terça-feira, 30 de abril de 2013
Parabéns e obrigado, Olympikus. E uma ideia-homenagem para nossas duas marcas do coração
Mal tenho palavras para comentar a incrível ação de despedida da Olympikus como empresa de material esportivo do Flamengo. Como profissional de marketing, enxergo a esplêndida ação; como Rubro-Negro, vejo uma manifestação de carinho e gratidão, de fato, eternos. Emocionante é pouco para definir a mensagem dada por uma empresa que sempre foi parceira de fato do nosso Flamengo e que, sem dúvida, merecia uma diretoria correta ao seu lado, diferentemente da que tivemos nos últimos 3 anos. Por esse gesto grandioso e brilhante, só posso pensar numa retribuição. E se a Nação Rubro-Negra se organizasse de alguma forma para fazer uma faixa, mosaico ou bandeira, simplesmente dizendo: "Obrigado, Olympikus! Bem-vinda, Adidas!"? Mais do que um simples agradecimento a (quase) antiga e a nova parceiras, seria uma manifestação sincera da recíproca do carinho a essas duas marcas de nosso coração. Seria lindo demais. Quem sabe não acontece?
domingo, 14 de abril de 2013
Flamengo 3 x 1 Fluminense: placar tranquilo, vitória apreensiva
Antes do apito inicial, tinha tudo para ser um Fla x Flu xôxo, 100% água de salsicha. De um lado, um time eliminado precocemente; do outro, uma equipe com a cabeça noutra competição. Felizmente, um Fla x Flu é capaz de vencer até mesmo o mais modorrento e fadado ao (merecido) fracasso dos campeonatos estaduais; e, no caso deste, sobretudo porque o nosso lado, de fato, mostrou uma vontade de vencer que há tempos não vestia vermelho e preto.
Verdade. Vimos muita, muita disposição. Tivemos um Léo Moura milagrosamente inspirado no primeiro tempo, acertando cruzamentos, sendo de fato uma opção pela direita; um Elias - que contratação! - suprindo o que desde o ano passado esperávamos ver em Ibson; reencontramos a melhor dupla de zaga que temos, Gonzales e Renato Santos, em campo. Revimos até um Ramon fazendo algo que nunca esperamos dele: o ato de simplesmente não comprometer. E se não vimos um Rafinha ensaboado como queríamos, Hernane - o atacante que só faz gol de um só toque na bola - voltou a marcar...e, sobretudo, aplaudimos um Gabriel inspiradíssimo, veloz, de cabeça erguida, achando espaços e distribuindo presentes aos companheiros em formas de passes e lançamentos.
Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook
Ainda sobre o nosso camisa 10 da partida, por hoje - por hoje - ele nos supriu uma carência até maior do que a do poder de nosso ataque: a da capacidade de criar jogadas, de servir companheiros... de termos em campo um meia-atacante cerebral. Repetindo com todo o cuidado: hoje ele foi esse jogador. Tomara que tenha sido apenas o despertar de um jogador de que tanto precisamos. Não, não estou jogando o peso da função nas costas do garoto; mas que ele se sinta cada vez mais à vontade com o Manto para jogar o futebol de que tanto já ouvimos falar que ele desfilava no Bahia.
E graças a Gabriel vimos, hoje, mais do que gols: em dois deles, tivemos jogadas construídas, lapidadas inicialmente por ele. Lançamento preciso de uns 30 metros à la Gérson pra Léo Moura cruzar para Hernane. 1 a 0. No segundo tempo, o passe açucarado foi para a lateral esquerda. Gabriel para João Paulo, João Paulo para Rafinha. Cavalieri defendeu, e Renato Abreu - que também não foi mal na partida - fez o seu segundo no jogo.
Siga o Mil Vezes Flamengo no Google Plus
O placar de 3 a 0 com 10 minutos do segundo tempo era tudo o que o torcedor do Flamengo queria; porém, nosso treinador pareceu não se mostrar muito satisfeito com ele. Olha, na boa: essa é a melhor explicação que eu posso imaginar para a primeira (e pior) das três desastrosas substituições efetuadas por Jorginho. Gabriel jogou gripado e pediu para sair? Ok, sem problemas; mas daí a colocar João Paulo - deixando 2 laterais esquerdos em campo - em vez de Rodolfo...
Realmente não sei o que é pior: ter Jorginho como incompetente ou mal-intencionado. O fato é que a perda da criatividade no meio associada ao cansaço dos coroas Renato Abreu e Léo Moura fez melhorar o Fluminense, que marcou um e que, se não tivesse tão desinteressado, poderia complicar de verdade um jogo que já estava ganho por nós. Sinceramente? Seria desesperador.
Curta o Mil Vezes Flamengo no Twitter
Vejam bem: em meus 36 anos de Flamengo não me lembro de termos vencido um rival com um bom placar e, ainda assim, ter ao fim do jogo as sensações de apreensão e insegurança diante de um treinador. Se o jogo de hoje mostrou que este claramente limitado time do Flamengo, com foco e motivação, pode ser melhor do que mostrou em sua pífia participação na Taça Rio, ficou ainda mais evidente que termos Jorginho em fases mais avançadas na Copa do Brasil e por todo o Brasileirão será muito, muito complicado.
Antes do jogo de hoje, o presidente Eduardo Bandeira de Mello disse que teríamos um Flamengo diferente nesta tarde, e realmente isso se confirmou. Torço, agora, para que Bandeira diga que, a partir de quarta, já teremos um novo Jorginho.
Mentira: na verdade, queria mesmo é que ele dissesse que já teremos um novo treinador.
* * *
No jogo de hoje, como muitos sabem, o craque Rubro-Negro ganhou um Peugeot 208. O eleito foi Gabriel, e a escolha foi feita por alguns Rubro-Negros atuantes em redes sociais e autores de blogs sobre o Flamengo - e eu tive a honra de ser um dos selecionados para apontar o destaque da partida.
Meu voto foi para o vencedor; e meu agradecimento vai para o Flamengo, acompanhado dos parabéns ao departamento de comunicação por se aproximarem dos torcedores que usam a internet para expressar seu amor pelo clube. Que este seja um movimento cada vez maior e envolvendo mais e mais Rubro-Negros.
***
Em tempo: Gabriel disse que vai vender o prêmio e rachar a grana entre os jogadores. Excelente mostra de conduta. Gostei, garoto!
Verdade. Vimos muita, muita disposição. Tivemos um Léo Moura milagrosamente inspirado no primeiro tempo, acertando cruzamentos, sendo de fato uma opção pela direita; um Elias - que contratação! - suprindo o que desde o ano passado esperávamos ver em Ibson; reencontramos a melhor dupla de zaga que temos, Gonzales e Renato Santos, em campo. Revimos até um Ramon fazendo algo que nunca esperamos dele: o ato de simplesmente não comprometer. E se não vimos um Rafinha ensaboado como queríamos, Hernane - o atacante que só faz gol de um só toque na bola - voltou a marcar...e, sobretudo, aplaudimos um Gabriel inspiradíssimo, veloz, de cabeça erguida, achando espaços e distribuindo presentes aos companheiros em formas de passes e lançamentos.
Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook
Ainda sobre o nosso camisa 10 da partida, por hoje - por hoje - ele nos supriu uma carência até maior do que a do poder de nosso ataque: a da capacidade de criar jogadas, de servir companheiros... de termos em campo um meia-atacante cerebral. Repetindo com todo o cuidado: hoje ele foi esse jogador. Tomara que tenha sido apenas o despertar de um jogador de que tanto precisamos. Não, não estou jogando o peso da função nas costas do garoto; mas que ele se sinta cada vez mais à vontade com o Manto para jogar o futebol de que tanto já ouvimos falar que ele desfilava no Bahia.
E graças a Gabriel vimos, hoje, mais do que gols: em dois deles, tivemos jogadas construídas, lapidadas inicialmente por ele. Lançamento preciso de uns 30 metros à la Gérson pra Léo Moura cruzar para Hernane. 1 a 0. No segundo tempo, o passe açucarado foi para a lateral esquerda. Gabriel para João Paulo, João Paulo para Rafinha. Cavalieri defendeu, e Renato Abreu - que também não foi mal na partida - fez o seu segundo no jogo.
Siga o Mil Vezes Flamengo no Google Plus
O placar de 3 a 0 com 10 minutos do segundo tempo era tudo o que o torcedor do Flamengo queria; porém, nosso treinador pareceu não se mostrar muito satisfeito com ele. Olha, na boa: essa é a melhor explicação que eu posso imaginar para a primeira (e pior) das três desastrosas substituições efetuadas por Jorginho. Gabriel jogou gripado e pediu para sair? Ok, sem problemas; mas daí a colocar João Paulo - deixando 2 laterais esquerdos em campo - em vez de Rodolfo...
Realmente não sei o que é pior: ter Jorginho como incompetente ou mal-intencionado. O fato é que a perda da criatividade no meio associada ao cansaço dos coroas Renato Abreu e Léo Moura fez melhorar o Fluminense, que marcou um e que, se não tivesse tão desinteressado, poderia complicar de verdade um jogo que já estava ganho por nós. Sinceramente? Seria desesperador.
Curta o Mil Vezes Flamengo no Twitter
Vejam bem: em meus 36 anos de Flamengo não me lembro de termos vencido um rival com um bom placar e, ainda assim, ter ao fim do jogo as sensações de apreensão e insegurança diante de um treinador. Se o jogo de hoje mostrou que este claramente limitado time do Flamengo, com foco e motivação, pode ser melhor do que mostrou em sua pífia participação na Taça Rio, ficou ainda mais evidente que termos Jorginho em fases mais avançadas na Copa do Brasil e por todo o Brasileirão será muito, muito complicado.
Antes do jogo de hoje, o presidente Eduardo Bandeira de Mello disse que teríamos um Flamengo diferente nesta tarde, e realmente isso se confirmou. Torço, agora, para que Bandeira diga que, a partir de quarta, já teremos um novo Jorginho.
Mentira: na verdade, queria mesmo é que ele dissesse que já teremos um novo treinador.
* * *
No jogo de hoje, como muitos sabem, o craque Rubro-Negro ganhou um Peugeot 208. O eleito foi Gabriel, e a escolha foi feita por alguns Rubro-Negros atuantes em redes sociais e autores de blogs sobre o Flamengo - e eu tive a honra de ser um dos selecionados para apontar o destaque da partida.
Meu voto foi para o vencedor; e meu agradecimento vai para o Flamengo, acompanhado dos parabéns ao departamento de comunicação por se aproximarem dos torcedores que usam a internet para expressar seu amor pelo clube. Que este seja um movimento cada vez maior e envolvendo mais e mais Rubro-Negros.
***
Em tempo: Gabriel disse que vai vender o prêmio e rachar a grana entre os jogadores. Excelente mostra de conduta. Gostei, garoto!
Assinar:
Postagens (Atom)