Google+ Mil Vezes Flamengo: outubro 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Flamengo x São Paulo: vitória para provar muita coisa

Não é nada, não é nada, em um campeonato em que nossa maior pretensão é a de provar que time grande não cai, essa vitória em cima do SPFW vieram bem a calhar. Mas não foram só os 3 pontos que valeram não. Foi um jogo que provou muita coisa. A saber:

* Vale muito investir em Wellington Bruno como titular. É jogador com fome ofensiva, do jeito que o Flamengo merece. Eu não o teria tirado do jogo se fosse Dorival Jr. - que irrita nessa sua mania em ter que pôr Ibsono de qualquer jeito e condicionar a entrada de Adryan à saída de outro meia.

* Não dá para deixar o moleque de fora, e ele mais uma vez mostrou isso. Foi o autor do cruzamento do gol da vitória, fez uma linda tabela com Love e imprime o ritmo e o ânimo que queremos ver no time.  E sem querer voltar no tópico anterior mas já voltando, queria muito vê-lo jogando com o WB desde o primeiro minuto de uma partida...

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* González e Renato Santos são a nossa dupla de zaga. Alguém questiona?

* Wellington Silva, em mais uma partidaça, mostrou que vale a pena sim investirmos em talentos do estadual - e se ainda tem alguma serventia o campeonato regional, é essa: revelar jogadores baratos e que podem render em time grande. Muita gente faz cara feia quando o Flamengo contrata gente de times menores, mas eu acho que a origem não importa, e sim a qualidade do jogador. Este sofrível Flamengo de 2012 nos apresentou pouquíssimas boas notícias, e ele sem dúvida foi uma delas.

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* Se treinar sério, Love melhora consideravelmente. Apresentou uma sensível melhora para o jogador que foi nas últimas partidas, somando ao espírito de luta uma melhor qualidade técnica. Tem mais é que continuar fazendo hora extra para aprimorar conclusão e agilidade...sem falar na forma física.

* Por fim: quando o Flamengo joga querendo ser ofensivo, a conversa é outra. Nascemos pra isso. Desrespeitar essa vocação é desrespeitar nossa história. Por isso, contra as galinhas, embora a parada seja dura, se entrarmos com esse espírito presente na escalação, a gente pode, sim, conseguir outros 3 pontos.

Faltou alguma coisa? Ah, sim:



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Flamengo x Portuguesa: o nada e o muito pouco

Na boa: eu não aguento mais ver essa cena
Flamengo. Portuguesa. Canindé. Meio de semana. Luís Roberto. Arnaldo. Não se pode negar: tava na cara de que seria a maior roubada. Uma furadaça em dois atos feiosos, contra um time que um Flamengo em seus tempos medíocres - lembrando que "medíocre" significa "mediano" - daria uns 4 a 0 brincando, mas que nos tempos de Paty Amadorim é isso aí mesmo e lambe.

Sobre o primeiro tempo eu me recuso a escrever. Flamengo sem tesão não é Flamengo, e o que mais faltou foi vontade. Portanto, se o time não quis jogar, por que eu iria querer dissertar a respeito?

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No segundo tempo voltamos com um tiquinho a mais de gás, conseguindo lances isolados - e, cá entre nós, com o meio campo Joelístico formado por Airton, Luis Antônio (que se saiu péssimo, por sinal), Canelada e Cleber "fiz uns 15 field goals tentando acertar o retângulo" Santana, era só o que poderia rolar. Jogadas que, no máximo, acabaram nela, a trave, uma velha conhecida do Mengo neste esquecível Brasileirão 2012 e, mais ainda, de um Vagner Love que talvez tenha sido algo displicente na primeira tentativa e totalmente azarado na segunda. Não importa: não entrou. Pra completar, o sujeito ainda toma uma bolada no playground. Se benze, maluco.

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O (v)Asco do Tietê, claro, ainda nos deu uns sustos. Teve a bola na trave deles também. E o que dizer de Ibson? Ou, ainda, Ramon? É aquela história de que tudo é relativo: pro Flamengo, junta esses dois e não dá 1/2; pros adversários, é como se fosse um reforço quádruplo. A cada jogo que passa eles conseguem se provar mais e mais inaceitáveis - quer dizer, quando a gente pensa que o reserva imediato do Ramon é o amedrontado Magal, até é possível um ultra-esforço de entendimento do motivo pelo qual ele ainda entra em campo. Ou quase isso. E não venham me falar do bom chute que ele acertou pra defesa do Dida. Primeiro que ele nem sabe como fez aquilo; e segundo que, mesmo se entrasse, a conta dele ainda assim seguiria mais vermelha do que capa de toureiro.

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Consequentemente, Dorival, treinador em quem eu realmente depositava sérias esperanças, vai se mostrando lamentavelmente dispensável. Mas aí pergunto: será que ele tem 100% de autonomia nessa escalação? É da cabeça dele mesmo ter o cabeça de bagre do Ibson, quando não barrado, jogando pelo menos uns 30 minutos de um tempo enquanto o pobre sem-fama do Wellington Bruno, que mostrou bom futebol em todas as oportunidades em que entrou, só tem direito a parcos 4 minutos? Eu me recuso a crer. Zinho, não valia aproveitar que o Andrade não arrumou nada enquanto vereador para mandá-lo aquecer e vir pro lugar do DJ? O único perigo, nesse caso, seria o Tromba querer escalar o Adriano de qualquer maneira. Se bem que o Imperador das Massas, ao menos hoje, não conseguiria piorar o que foi, não. Ou conseguiria?

Cara, não sei de nada. Só sei que estou, a duras penas, fazendo vista grossa à trágica situação de me acostumar com esse show de horrores que é o Flamengo 2012. Tá complicado. Pra esquecer essa pavorosa noite contra a portuga bigoduda, só mesmo dando uma chapuletada no São Paulo Fashion Week no Engenhão. Mas com Ibsons e Ramons, sonhar custa muito - ou pelo menos gasta-se uma boa dose de imaginação.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Flamengo x Corinthians: Dorival, a conta é sua.


Por escalar um zagueiro tenebroso e, para piorar, vindo de contusão, barrando Frauches, que vinha bem;

Por isolar Vagner Love isolado na frente, facilitando a marcação adversária e empobrecendo nossas chances de articulação ofensiva;

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E, sobretudo, por manter os intocáveis Léo Moura e Ibson nesse time. Não é possível que só você não veja que esses sujeitos são ex-jogadores. EX-JOGADORES. Quer vê-los jogando bola pelo Flamengo? Ótimo: mande-os pro time de showbol.

Ainda sobre Ibson e Léo Moura, Dorival, se você simplesmente é vítima dos empresários, aí a culpa passa para o seu Zinho. O Flamengo não pode e não deve ser refém deles. Se tem uma coisa que o Flamengo vem sendo há alguns anos é exatamente isso: refém.

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Se for esse o caso, Zinho, cadê a promessa do fim da bagunça? Só valeu para o Assis?

Em todo o caso, pelo benefício da dúvida e para falar do que vi, já que quem escala é você, Dorival, mais uma vez: a culpa é toda sua.

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O Flamengo nunca, NUNCA soube jogar pelo empate. Aprenda isso. Não é a toa que temos 3 palavras "vencer" no hino e em sequência. Hoje foi só mais uma prova do quanto a política do "Jogar por 1 pontinho" dá errado com a gente. Quando se escala jogadores imprestáveis ao lado de outros com prazo de validade vencida, então...

Acorda, Dorival. A torcida sabe onde está o problema. E, depois do jogo de hoje, é inadmissível que você também não os enxergue.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Flamengo x Corinthians: São Judas para manter a escrita

Como você que acompanha o blog pôde notar, há tempos não posto. Eu pensei em escrever sobre Flamengo x Bahia após chegar do Engenhão mas logo notei que, se o fizesse, teria sido uma das coisas que mais odeio ser: repetitivo.  "Vou deixar pra postar antes do jogo contra o Corinthians", pensei. E aqui estou.

Vou tentar fugir do replay, do VT, do playback para falar do embate contra o Corinthians mas, ao mesmo tempo, tudo o que eu desejo é...uma repetição. Repetição de uma velha história: a da conhecida freguesia dos gambás diante de nós. Mas dessa vez vai ser osso.

Para que isso aconteça, vamos preparar as rezas pra São Judas. A missão já não era mole, e aí vem Dorival e me promove a volta de Welinton e saca Liedson, isolando Love na frente. Isso para não falar na manutenção dessa nulidade chamada Ibson. 

Se as verdades são ditas nas entrelinhas, a de nossa escalação grita que o empate é um bom negócio. E não sei se já avisaram ao Dorival, mas o lance no Flamengo é outro. Nunca soubemos jogar por empate, e que bom que somos assim. Tá no hino: vencer, vencer, vencer. Como então brigar contra o que o técnico preparou para pôr em campo, neste que é um jogo muito importante para nossa recuperação? Cadê Liedson? Cadê Adryan? Tá erradão, Dorival. 

Conto também com um Wellington Silva que aprenda a aplicar nos 90 minutos o que ele tradicionalmente só faz nos 45 da etapa final, que é ir pra cima para valer. Para melhorar, ele também precisa aprender que, para fazer cruzamentos,  é permitido avançar além do bico da grande área. Levo fé, ainda, na rezadeira do Cleber Santana pra tirar a uruca de tantas bolas na trave e fazer o cara acertar naquele grande retângulo vazio chamado gol; e em Vagner Love e sua capacidade em calar a boca dos corinthianos dentro da casa deles. Só não vou dizer que eu conto com um Magal tendo o mínimo de coragem para jogar - porque esse é o principal problema dele, tremendamente evidenciado no embate com os baianos - pois aí já é demais...

Mas é isso. Ou acho que é isso. E, mais uma vez, esperando aquela força de SJTadeu nos amparando. Convenhamos: com essa escalação, vamos precisar bastante.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O que penso sobre Adriano

Eu realmente acho que existe uma grande confusão no que diz respeito à situação que envolve Adriano.

Me parece - ou ao menos quero acreditar em que - a torcida confunde o ato de querer ver o Adriano no Flamengo com o do Flamengo apoiar o Adriano. E para mim, são duas coisas que precisam ser bem distintas.

Veja bem: precisam.

Por mais que 2009 seja relativamente recente, por mais que tenhamos claros na memória os gols que foram fundamentais na conquista do Hexa, hoje, não enxergar que Adriano não tem nada a oferecer ao Flamengo em termos de futebol é tapar o sol com a maior peneira que Itu já construiu. 

E, por mim, mesmo que estivesse em condições de jogo, ainda assim sua presença neste grupo seria questionável por conta de sua conduta. É um comportamento totalmente dentro de um padrão que não tem nada, absolutamente nada a ver com o embrião de profissionalismo que Zinho quer implantar na Gávea.

Dito isso, o que o Flamengo deve fazer? Abandonar Adriano? Não. Não deve fazê-lo como não deve fazer com nenhum, nenhum de seus ídolos. O Flamengo deve, sim, estar presente e atuante na recuperação de Adriano caso ele realmente o queira - e não, não estou falando do atleta, até porque, infelizmente, hoje ele não existe mais.

E digo mais: a real reabilitação de Adriano passa longe da vida de jogador de futebol e de tudo o que sabemos que a cerca.

Como torcedor, quero Adriano longe do nosso time; mas como Rubro-Negro, desejo vê-lo novamente íntegro, realmente distante dessa condição deplorável, de vítima, de réu. De pena. E que, se ele quiser de verdade e permitir, que o Flamengo dê a ele todo o apoio.

Não é investimento: é gratidão. Não é pelo profissional: é pelo humano.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Flamengo x Fluminense: por detalhes...

Dá para ficar feliz depois de uma derrota como a de hoje? Não... e sim.

O "não" vai além da derrota para um rival e da não-pontuação. Diz respeito ao mole de marcação de Ibson - onde diabos ele estava? - no gol de Fred; ao pênalti perdido por Bottinelli; a incrível chance desperdiçada por Cleber Santana; aos poucos, porém graves, descuidos de nossa defesa. Diz respeito, ainda, a Ibson como um todo, bem como a Léo Moura e a Ramon.

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Há também diversos aspectos sobre o "sim"; mas o principal, o central, ao qual todos os demais estão conectados é o seguinte: hoje, a turma do campo olha para a torcida e pensa: "já somos um outro Flamengo"; e a das arquibancadas vê os que estão no gramado e diz a mesmíssima coisa.

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Sem tirar o mérito da vitória dos adversários, o Flamengo deste clássico pecou em...detalhes. Detalhes. É um time que, se tivesse saído vencedor hoje, não causaria espanto algum. Se foi inferior na bola parada - de onde saíram o gol e duas bolas tricolores na trave -, com a bola rolando o Rubro-Negro foi muito melhor do que o adversário, mesmo atrás no placar na maior parte da partida.

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E mais: além de ter apresentado bom futebol, ao contrário de um vergonhosamente catimbento Fluminense, o Flamengo não se omitiu, não parou o jogo. Enquanto o Fluminense se tornava (ainda mais) minúsculo na retranca e no cai-cai, como um fugitivo da zona do rebaixamento que se satisfaz com um 1/2 a 0, o Flamengo o tempo todo quis a partida como se estivesse no pelotão de frente da tabela, com valentia e bola no pé.

Tá vendo como dá para ficar feliz depois de uma derrota? Eu fiquei; e os demais Rubro-Negros que lá estavam, certamente também. Tudo porque é muito claro: nossa torcida está enxergando diante de si uma ascensão que é tão cristalina e evidente que nem mesmo uma derrota para um rival pode mudar seu curso. Um progresso que, assim como o caso de amor entre torcida e time, já tem capítulo novo para se manifestar: quinta-feira contra o Bahia. Com o que temos visto o Flamengo fazer, e como o Flamengo nos tem visto torcer, tem como pensar diferente?

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Num grupo Rubro-Negro de que participo do Facebook rolou a seguinte sugestão: com a volta de Cáceres, deslocar Léo Moura para a direita (no lugar de Ibson) e Renato Abreu - que teve boa atuação no clássico, distribuindo bem o jogo - na esquerda (no lugar de Léo). Eu topo.


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Aliás, Cáceres é indispensável neste meio-campo Rubro-Negro.


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Ramon é de fazer sentir saudade de Junior César.

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O juiz prendeu tremendamente o jogo, mas...e daí? Time que quer vencer tem que se lixar para o homem de preto (ou amarelo).

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Sabe aquele papo de que você nunca quer que chegue um mau momento para ver quem é de fato seu amigo, mas sabe que são essas horas em que os amigos se revelam? Pois ver a torcida Flamenga não arredar o pé do estádio antes de cantar a plenos pulmões o hino do clube, tendo os jogadores reunidos em corrente após um resultado negativo é algo que mostra o que é ser Flamengo. Que orgulho.