Google+ Mil Vezes Flamengo: dezembro 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Libertadores 2014: e agora, Flamengo?

Rolou na noite desta quinta o sorteio dos grupos da Libertadores 2014. Caímos no Grupo 7, juntamente com León (México), Bolivar (Bolívia) e Emelec (Equador). E aí?

Pra facilitar e ganhar tempo, vamos em tópicos:

• Sim, o Flamengo viaja longe nessa primeira fase. Sim, vamos pra altitude no Equador e, sobretudo, na Bolívia. Mas temos que pensar que essa galera toda também se ferra com o Flamengo no Maracanã. Veja bem: Maracanã, não Engenhão. Não penso em outra possibilidade que não a nossa casa cheia nas três partidas. E não dá pra admitir outra coisa que, no Rio, não seja 100% de aproveitamento nosso.

• É fundamental deixar o Carioquinha em enésimo plano. Bota time B pra jogar essa bagaça - de preferência, a molecada, que é pra criar casco.

• Trabalhar preparo físico do elenco é fundamental - e nisso inclua-se aquela aclimatação de dias de vantagem em Bolívia e Equador. Se não dá pra termos Cadus hoje no Flamengo, quando mais para a disputa dessa primeira fase da Libertadores.

• Vigor físico também é um quesito importante para as contratações que vêm aí - e nisso, preocupação maior com armadores e atacantes. Não dá pra virem mais Gabriéis para o Flamengo. Olho nisso, diretoria!

• Enquanto escrevo esse post, tô vendo a decisão do campeonato mexicano entre León e América do México; e nosso futuro adversário, apesar de desconhecido, não me parece ser bobo não. Pode ser só primeira impressão, mas todo cuidado é pouco contra um Mal de Montezuma futebolístico.

• No mais, é entender que não há porque temer. Somos Flamengo, temos o Maraca de volta, e Libertadores nunca foi para os fracos - e isso, definitivamente, não somos. Que venha o bi!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Por muito mais do que 1/38 de justiça





















Belos gols? Lances incríveis? Embates históricos? Nada disso marcou a última rodada do Brasileirão 2013. Foram a imbecil selvageria vista nas arquibancadas de Atlético Paranaense e Vasco e os recursos, retóricas e expedientes extracampo que deram o tom deste melancólico fim de campeonato.

Quer dizer, "fim". Pra quem? Todos sabemos que o Brasileirão 2013 não acabou. Todos sabemos que há uma grande chance de que jamais acabe. E tudo porque, na sua suposta despedida, no último instante de somas de pontos que interessam a tantos - sobretudo aos que se mostraram incompetentes quando a bola rolou -, o futebol não bastou. Na hora de decidir, ele perdeu mais uma vez...em nome da justiça.

Não, não acho errado que algum clube exija que se deva cumprir o acordado, o regrado. De jeito maneira - embora eu, ingênuo que sou, sempre espere que o que o jogo em si decide seja o decidido. Mas tudo bem. Regulamento é coisa para ser seguida, sem dúvida.

Assim sendo, se for o caso, e se de fato for correto de acordo com as regras que a Portuguesa perca os pontos, que o nosso Flamengo perca os pontos, que Vasco e Atlético voltem a se enfrentar, que seja. Beneficie quem beneficiar, numa boa, eu topo. Mas topo somente com uma condição.

E a condição é: que se revise todas as 38 rodadas e as condições de cada atleta em cada uma delas, aplicando as devidas punições a quais clubes couber. Se é para ser justo, afinal, que não se recorra à Justiça somente na última rodada de Brasileirão - isso porque ninguém é tão idiota de acreditar que só possa ter havido irregularidades justamente no apagar das luzes da competição.

Querem um Brasileirão correto para todos os times, com o regulamento seguido à risca por todos os participantes? Ótimo. Eu também. Parafraseando os Titãs, quero Justiça inteira, e não pela metade. Ou melhor: não apenas em 1/38 de Campeonato.

E aí? Topam? Topariam?

Gostaria muito de ver os justos de ocasião concordando com algo assim, mas isso, claro, é a mais distante das utopias. Não há ingenuidade que ignore a hipocrisia reinante no futebol brasileiro.

* * * 

Num ano em que vimos o Flamengo iniciar com brilho a retomada de sua credibilidade, buscando trilhar o caminho da correção, essa situação toda nos enoja ainda mais. Muita, muita vontade de ver acontecer um levante nos moldes dos que geraram a Copa União em 87.