Google+ Mil Vezes Flamengo: fevereiro 2014

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O novo Manto Sagrado nº 2




Adidas e Flamengo divulgaram hoje o primeiro Manto Sagrado para 2014. Nossa camisa nº 2 ganhou listras diferentes, o escudo, tradicionalmente presente no segundo uniforme foi parar no lugar ocupado pelo CRF no primeiro... Mais: tem como marca d'água os arcos da Praça da Apoteose - a exemplo do Manto nº3 (o negro) de 2013, mantém as homenagens a ícones do Rio.

E aí? Embora eu ache que o Manto nº 2 de 2013 seja mais bonito do que este, curti. Acho que ainda estou na fase de estranhamento, e acho que o "Caixa" em preto seria mais legal, embora entenda os impedimentos em mexer na logo...

O novo Manto custará R$219 (modelo masculino) e R$179 (versões feminina e infantil) e estará nas lojas a partir do dia 11 nas lojas e no site da Adidas.

Confira abaixo fotos dos detalhes do Manto e do uniforme completo:







O #MovimentoVoltaElias e como eu acho que a Nação pode trazê-lo de volta
















Das novelas que eu vi o Flamengo estrelar na minha vida, essa é sem dúvida das mais sofridas. Pra mim, confesso, talvez seja a pior, pois envolve um ídolo. E digo isso porque vejo uma grande, enorme diferença entre craques e ídolos.

Craque é aquele de talento diferenciado, especial, brilhante; já o ídolo é bem superior porque, além de ser bom de bola, é uma pessoa exemplar, que serve de modelo para todos os que os cercam. Por ser tão destacado, não só projeta seu clube como ajuda a formar o caráter dos jogadores mais novos e inspira quem o cerca e o admira. Traz novos torcedores e orgulha os já existentes. É um porta-voz do que o clube deve ser, respeitar, e nutrir dentro e fora de seus domínios.

Todos sabemos que, nas eleições para a presidência do Flamengo no fim de 2012, venceu uma direção que visava reconduzir o clube não apenas ao caminho das grandes glórias esportivas mas, sobretudo, ao da dignidade, da correção, da ética; e no meu entendimento, tem cumprido com essa promessa. Tem seus erros - e já os critiquei e sigo criticando -, mas bem mais acertos; e neste objetivo, tido como principal pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello em seu discurso de posse, tem sido muito bem sucedido.

Provavelmente, ao contratar Elias, a diretoria estivesse pensando nas qualidades futebolísticas do jogador; mas, aos poucos, ele rapidamente mostrou-se postulante a uma condição além da do atleta excepcional. E aí, saltam aos olhos a diferença do craque e do ídolo. À vontade, disposição e categoria em campo, seguiram-se o profissionalismo, a identificação com o clube, a correção em diversas provas.

O Flamengo trouxe o craque; e descobriu um ídolo.

Por Elias ser um símbolo tão forte e especial deste novo Flamengo que eu e muitos temos certeza de que começou a surgir no início de 2013 é que acho que não podemos abrir mão deste ídolo. Um atleta que, em seu retorno, não apenas nos ajudará em novas glórias no futebol como pode inspirar os jogadores das categorias de base e, claro, seus colegas do time profissional. Alguém que, de verdade, nos orgulhe pra valer e que, daqui a uns 10 anos, possa até mesmo seguir no Flamengo, ajudando na construção não de craques, mas de ídolos como ele.

Dito isso tudo, e pensando nisso tudo, o que resolvi fazer? O #MovimentoVoltaElias. Surgiu como uma hashtag no Twitter e no Facebook, e logo depois virou um abaixo-assinado. Destinado aos dirigentes do Flamengo, a intenção é clara: fazer com que o clube utilize parte dos previstos R$350 milhões de receita para 2014 para trazer Elias em definitivo.

"Ah, mas não vai ser assinando uma petição online que as coisas vão mudar"; "O Flamengo não tem essa grana toda!". Pois bem: se o Flamengo - que sempre sugiro que seja citado no Twitter junto com a hashtag - pelo menos se dispuser a nos dizer o que falta para que Elias venha já é um começo. A esperança existe, se considerarmos a atenção dispensada pela atual diretoria às redes sociais quando ainda era apenas uma chapa sonhando com dias melhores no Flamengo.

O movimento não é meu, nem do Mil Vezes Flamengo; é de todo Rubro-Negro que entende que Elias é importante demais para ser tratado apenas como um craque, hoje, distante de nós. É de cada torcedor apaixonado que acredita em que as realizações do casamento entre o clube e sua Nação podem ir muito além do apoio de corpo presente nos estádios e celebrações.

Se você se identifica com tudo o que escrevi, convido: use a hashtag no Twitter, juntamente com @Flamengo, marque presença no abaixo-assinado, divulgue a nossa bandeira. Conhece jornalistas, celebridades Rubro-Negras, ou mesmo atletas do Flamengo? Conte pra eles! Use a criatividade - e todos sabem o quão bons somos nisso. Vale tudo. Vale demais.

E se você é dirigente do Flamengo e por alguma sorte vier parar aqui, saiba e entenda que queremos e estamos dispostos a, mais uma vez, unir forças por uma causa mais do que nobre.

Juntos, clube e torcida, nós podemos. Somos uma Nação, e queremos o resgate de melhor ídolo que este nosso Flamengo, enfim no caminho que lhe compete, poderia ter.

Flamengo 3 x 1 Emelec: do início nervoso ao final feliz

Hernane estava no Maraca; então, lógico que ele iria brocar!
















Nos 45 primeiros minutos, um time nervoso, colecionando erros bobos e que por uma felicidade encontrou um golzinho; nos outros, uma mexida simples e evidente, para fazer surgir um Flamengo bem melhor, capaz não apenas de confirmar a vitória iniciada como de conquistar um placar mais elástico. Com um pouco mais de preguiça, eu poderia resumir dessa forma nossa segunda partida e primeira vitória na Libertadores 2014; mas acho que o jogo merece alguns parágrafos a mais.

Pouco tempo depois de o juiz iniciar a partida, o nervosismo do Flamengo deu as caras. Veja bem, não era paúra, medo, cagaço: apenas o peso de uma responsa de, logo após uma estreia infeliz, ter que vencer diante de sua torcida numa competição de prestígio maior. Fazendo o seu papel, o Emelec marcava de forma competente um Flamengo que, além de apertado pelo rival, cometia o que no tênis se chama de "erros não-forçados". Passes errados aos montes, desencontros...

Com o passar do tempo, a coisa foi melhorando minimamente - ao menos na defesa, que foi se acertando -, porém, se os ânimos deram uma abrandada, um outro problema preocupava: não tínhamos saída de bola. A ligação para os homens de ataque era ineficiente - e, nisso, não sei em vocês, mas me bateu uma tremenda saudade do Elias. Por isso é que, se já seria bem-vinda de qualquer jeito, aquela falta frontal à área foi uma bênção de São Judas, aproveitada em uma senhora cobrança de quem sabe muito do ofício. Elano, Flamengo 1 x 0. 

Por pouco a sorte volta a nos sorrir na etapa inicial - maldita bola do Éverton na trave! -, mas talvez ela tenha segurado a onda por pura falta de merecimento do Flamengo. A vitória por placar simples era pouco? Nada: era lucro.

Para o segundo tempo, Jayme prepara uma mexida gritantemente necessária para muitos dos quase 40 mil presentes - eu, inclusive: a entrada de Gabriel no lugar de Mugni. Claramente nervoso, sem a dose mínima de confiança individual que um jogo desses pede, ele foi substituído justamente e vaiado muito burramente por parte da torcida - mais precisamente, pelos zés manés do imediatismo. E como foi Gabriel? 

O futebol de Gabriel é a melhor prova de que devemos ter paciência com Mugni. Lembram daquele Gabriel apático, apagado, sem qualidade e até mesmo sem força que vimos no segundo semestre de 2013? Então: até agora ele saiu para comprar acarajé e, no lugar dele, em 2014, veio um jogador inteligente, ágil, presente e capaz de criar o suficiente pra animar o time e mudar o panorama de uma partida de Libertadores. O baiano deu qualidade ao passe do time, ajudou a criar espaços na frente, e com ele o Flamengo cresceu e chegou aos outros gols. 

Aliás, que gols. Que jogadas. O segundo, a não-desistência de André Santos o levou a criar uma invasão incrível pela esquerda, dando uma assistência com açúcar e com afeto - um último presente ao artilheiro? - a Hernane e sua brocada fatal; e o terceiro, uma bolaça do Cáceres para Éverton, que se livrou do goleiro equatoriano pra marcar.

Podia ser só isso, podia ser mais...mas também podíamos ter ficado sem o golzinho do adversário, num torneio em que saldo de gols conta e muito. Mas quem viu aquele iniciozinho de jogo não podia de jeito nenhum dar-se por insatisfeito com uma vitória de 3 do Flamengo em sua primeira partida em casa na Libertadores 2014. De excelente tamanho. Fizemos a nossa parte.

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À exceção do jovem e nervoso Feijão, que errou no gol rival, e dando mais peso ao segundo tempo, achei que o time foi bem. Além de Gabriel, gostei bastante de Cáceres. É lento, erra seus passes, mas cumpriu com eficiência a sua função de desarmador, sendo feliz na grande maioria dos desarmes e bolas aéreas. A exemplo da partida contra o Léon, o paraguaio voltou a mostrar valor no time. E ainda tem algo muito importante: ele tem pegada de Libertadores. Quem viu as duas partidas certamente me entende.

Falando em experiência, Léo Moura voltou a ir bem. No momento inicial, em que o time estava uma pilha, ele era exceção. 

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E Alecsandro? Tá me surpreendendo. Não queria a vinda dele para o Flamengo mas o cara tá se provando digno do Manto. É esforçado e menos pereba do que pensava. Não é craque, mas também não é cone. Não mesmo. Seria justo que aquela bola no ângulo esquerdo tivesse entrado...

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Hernane ouviu o coro que merecia ouvir. Na vida, acho legal julgarmos pelo mérito, e não pelo nome; e ninguém mantém por meses o título de artilheiro do Novo Maracanã à toa. Por isso, ficando ou não, nosso querido Brocks já está há tempos nos corações e mentes de todos os Rubro-Negros. Permanecendo ou não no Flamengo, o "Fica, Hernane!" foi o melhor coro da noite.

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Pode vir, Bolívar! 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Flamengo x Emelec: começar de novo
















Hora de esquecer aquele equivocado começo no México. Desta vez é na nossa casa, diante da Nação e, esperamos, com os nervos no lugar.

Não sei se vamos com Hernane - e não é hora de falar do caso dele, até porque ainda não rolou nada -, não sei se será Samir - minha preferência - ou Erazo ao lado de Wallace, e apenas desconfio da escalação do Jayme. Só tenho mesmo a certeza da imensa importância do jogo de logo mais para as pretensões do Flamengo nos demais jogos da primeira fase da Libertadores. Diferentemente de alguns Rubro-Negros, não acho que nosso grupo é fácil; mas daí a não classificar em primeiro vai uma longa distância. E é o mínimo que espero do time. No entanto...

No entanto, temos que fazer a nossa parte. E aí rola aquela frase pronta que eu, você e outros 39.999.998 flamengos tanto respeitam: hoje, lugar de Rubro-Negro é no Maracanã. Todos sabemos que nosso Flamengo está num começo de temporada muito do estranho. Se ainda está longe, muito longe de verdadeiramente dar liga na bola, no psicológico ainda é uma incógnita. Por isso, vai ser tão bom para os 11 olharem para cima e terem a Nação diante deles quanto será para nós ter a primeira chance de, num novo ano, retomarmos aquele clima de competição realmente importante, como fizemos em 2013, naquela reta final de Copa do Brasil em que nos unimos de forma indissociável com o time e fizemos o que já foi feito trocentas vezes.

Cruzeiro, Botafogo, Goiás, Atlético-PR... e hoje tem o quinto capítulo dessa história. Vambora?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Flamengo 1 x 2 Léon: derrota que atende por um (sobre)nome



















Doze minutos do primeiro tempo: Amaral é expulso após entrada violenta e inteiramente desnecessária em um adversário. Ele mereceu completamente; o Flamengo e sua Nação, de forma alguma. Que a diretoria retribua a punição que o jogador nos aplicou.

Não havia como começar o texto deste nosso primeiro jogo na Libertadores 2014 de outra forma. O lance foi capital, determinante para a partida ter tido o placar que teve. E se existe algo positivo nesse panorama foi o fato de não termos, após esse infeliz episódio, perdido a cabeça. Pelo contrário: foi a chance de ver que, à exceção do atleta auto-banido, o time do Flamengo é emocionalmente muito mais maduro do que os que já vimos em participações recentes nossas na competição. E graças a isso estivemos vivos na partida por todo o tempo. Em outros tempos, não seria assim.

Com um a menos, o Flamengo foi voluntarioso na desarrumação que nos foi proporcionada pelo volante eliminado. O time correu bastante para suplantar a ausência, inclusive com Hernane recuando pra ajudar na marcação, mantendo-se fisica e tecnicamente parelho com o adversário. Mas aí veio outro complicador da partida: o juiz e seu pênalti inexistente, resultando no primeiro gol do Léon. Era a dica de que o jogo estaria nas bolas paradas pois o árbitro marcava quase todo contato corporal em que um terminava no chão. De certa forma, uma esperança em meio a bagunça estabelecida pela ausência de um jogador. Senha recebida e, felizmente, aceita: Elano pôs a bola na cabeça de um jogador que surpreendeu por ser escalado e, ainda mais, por ter feito uma bela partida: Cáceres.

De mais a mais, mesmo com 10, o Flamengo soube superar em vários momentos o Léon; mas é dose ter uma geleira na cabeça disparada por quem não entende a chance e a grandeza de se disputar uma competição internacional com o Manto. Uma coisa é saber que, em Libertadores, é preciso vencer adversários e, muitas vezes, arbitragens esquisitas; a outra é ter que aturar fogo amigo logo no início da primeira partida.

De novo: é dose - servida com muito desgosto por nosso camisa 25 -; mas haveremos de devolvê-la no jogo da volta. Se tudo der certo, sem ele em campo.

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Falando de coisas positivas: se uns se queimam, outros aproveitam uma nova chance. É o caso de Cáceres. Em um Flamengo carente de meias de marcação, o paraguaio mostrou um bom futebol. Só falhou no lance do segundo gol do Léon, juntamente com outros destaques do clube: os zagueiros Samir e Wallace.

Junto dos três, quem pra mim foi o melhor da partida: Felipe. Agarrou barbaridade; e ainda desceu rasgando pela goela do fanfarrão Boselli, que até agora deve se arrepender da cavadinha idiota que deu. Paredón nele!

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O León está longe de ser um Deportivo Quito, mas não é essa José Cuervo toda não. Se jogar normalmente, Flamengo dará um señor sacode no Maracanã.

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E o Hernane? Quase faz o seu logo no iniciozinho... Mas há de brocar bastante nesta Libertadores.

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Por fim, Jayme. Mexeu na provável escalação inicial acertadamente, e substituiu corretamente. Para mim, só falhou ao deixar Gabriel fora do banco e Cadu nele.

Assim como nós, torcedores, e os jogadores que de fato participaram da partida, Jayme também merecia melhor sorte nessa estreia. Sabia do nervosismo do primeiro jogo, da chance de uma arbitragem confusa, pois tudo isso é do jogo e da Libertadores; só não contava com o destempero de um jogador que só esteve menos tempo em campo do que sua própria cabeça. Esta, provavelmente, sequer chegou ao México.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Flamengo x Léon: o primeiro degrau

















Esqueçam os últimos 42 dias: agora o ano começa de verdade. O fraquíssimo estadual, sinceramente, não é parâmetro pra muita coisa. Serve, e isso é mesmo, de algum aperitivo, bom ou não. E ponto.

É a hora de ver se o Elano vai se confirmar valioso, se jovens como Muralha e Samir - que torço que seja o titular da noite na zaga ao lado do Wallace - vão resistir ao clima hostil que só a Libertadores proporciona, se André Santos dormiu o suficiente pra não bocejar em campo, se Paulinho finalmente volta das férias, se o Brocador fará em alto estilo sua estreia em uma partida internacional. E tudo isso sem Elias. Não é mole não.

É uma noite de muitos "se's", sem dúvida. E uma responsabilidade tremenda. Gosto de pensar que começamos mais essa Libertadores na mesmíssima situação da Copa do Brasil: estando ali para fazer um belo papel, com seriedade, honrando como sempre se deve honrar o Manto, o vermelho e o preto. Cada jogo, um jogo. Cada vitória, um degrau. Pelo pouco que vi do León, não acho que vá ser fácil; mas pelo muito que vi do Flamengo, penso que é possível, sim, subirmos hoje o primeiro dos vários que temos diante de nós. Para o alto e avante, Flamengo!