Google+ Mil Vezes Flamengo: junho 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Jorge Sampaoli e a volta da tradição em romper com o tradicional

Três notícias boas em um parágrafo só: o Flamengo parece ter cansado em definitivo de Joel, desistido da estapafúrdia ideia de trazer Dunga e começado a se movimentar para contratar Jorge Sampaoli, da LaU. Que tal?

Eu comecei a prestar um pouquinho mais de atenção no time da Universidad de Chile naquela nosso fatídico encontro com os caras na Libertadores de 2010 que resultou em nossa eliminação. Nosso adversário nos eliminou jogando uma bela bola, que veio a se tornar ainda mais redonda um ano depois, levando o time a ganhar o apelido de "Barcelona das Américas". Exagerado? Guardadas as proporções, não achei não. E por trás daquele time lá estava Sampaoli.

O fato de querer vê-lo dirigindo nosso time, claro, tem justificativa maior pelo fato de ser um técnico que claramente admira o futebol ofensivo, objetivo e rápido, características que infelizmente pouco têm a ver com o Flamengo dos últimos tempos. Pelo contrário: o Fla do Joel - e, sejamos justos, do Luxa - era/é um Flamengo de pouco ímpeto, de ousadia tendendo a zero, de um compromisso chato e inadequado com a burocracia e o conservadorismo. E o que essa última palavra tem a ver com o Flamengo, ou ao menos deveria ter a ver? O Flamengo tornou-se conservador e aí passou a jogar um futebol pouco ofensivo ou foi esse futebol feijão com arroz sem tempero que o tornou conservador?

Melhor do que responder essas perguntas tostinescas é achar uma forma de não tê-las pela frente. E Sampaoli me parece ser a solução para os dois problemas: além de ser um estímulo à volta do bom futebol à Gávea, é também um belo passo para a inovação. Ou melhor: para fazer o futebol do Flamengo retomar seu compromisso com ela, firmado desde 1912, quando um grupo de inconformados resolveu criá-lo. Certeza de que Sampaoli irá honrar essa nossa "tradição contra o tradicional" infelizmente esquecida. E o futebol criativo jogado por seu time fala por ele, e ponto.

Agora, curioso e engraçado - para ser generoso - é ver a imprensa apontar características de Sampaoli como se fossem possíveis "pontos negativos". Dizem: "Ele é gringo e, portanto, desconhecedor do futebol brasileiro". E qual o problema nisso para um bom treinador? Zero. Contam que ele gosta de fechar treinamentos à imprensa? Espetacular! Ainda mais em se tratando de um clube sempre às voltas com os vazamentos de informações e em que fatos corriqueiros ganham dimensões galáticas. E o melhor: questionam Sampaoli por ser um amante de treinos táticos? E eu respondo com outra pergunta: é não é exatamente a ausência de tática uma das maiores carências do Flamengo?

Enfim, não há dúvidas: a negociação com Sampaoli é a melhor das notícias; agora, se confirmada a sua vinda, que ele tenha plenas condições de trabalhar. Em português curto e direto, o que quero dizer é: se houver patotinha fazendo corpo mole pra trabalhar com o cara, que seus responsáveis e envolvidos saiam da Gávea, sejam quais forem, doa a quem doer. Isso porque, desta vez, no banco haverá um cara verdadeiramente capaz de reconduzir o Flamengo ao seu real destino, que nada tem a ver com exibições monótonas, endeusamentos aos empates e conformismo com o papel de coadjuvante a que nos condicionamos tristemente nos últimos capítulos da história. O verdadeiro Flamengo arrisca, ousa, provoca e instiga tudo e todos, mas sobretudo na bola... e Sampaoli já provou que gosta disso. Portanto, que venha!

domingo, 24 de junho de 2012

Flamengo x Grêmio: um bando...de enquantos

Recado singelo na prancheta

Enquanto o técnico insistir em não ter peças de criação no meio campo, apresentará um futebol descoordenado, obrigando volantes a criar e atacantes a recuar em excesso;

Enquanto o técnico fizer improvisos desnecessários, como o de Luiz Antônio na lateral - já que improvisos só se justificam em caso de emergência extrema -, a bagunça seguirá reinando;

Enquanto o técnico teimar em escalar reservas aceitáveis como titulares certos (caso de Renato), jogadores inaceitáveis como reservas que sempre entram (exemplo de Negueba) e titulares promissores como opções de 10 minutos finais (como Mattheus), o Flamengo sofrerá;

Enquanto o técnico seguir associando a previsibilidade à bagunça medíocre de sua equipe, previsível será também o seu domínio por adversários minimamente organizados.

Acima, citei apenas quatro do bando de enquantos existentes no Flamengo atual. E se fosse escrever todos, claro que a maioria atribuiria como culpado Joel Santana, pois a conta é dele mesmo. Porém, há pelo menos um destinado à torcida: enquanto não houver paciência com alguns recém chegados, corremos o risco - veja bem, não é certeza, é possibilidade - de afastar jogadores que, com mais tempo e em um time um pouquinho organizado, renderiam bem mais. É o caso do menino Marllon, do Wellington Silva, de Hernane e até mesmo de Magal. Ao longo da partida, vi gente detonando esses aí. É injusto. Por exemplo, eles não são como Negueba e Renato por dois simples motivos: 1º) Não tiveram o mesmo número de chances destes; 2º) Não são a única alternativa possível. 

Dito isso, voltemos aos enquantos de Joel. Ou à reflexão sobre eles. Ele é tão desastroso em sua atuação que aumenta em um nível exagerado a nossa dependência em relação a Vagner Love - que, obviamente, um dia não iria conseguir render, como de fato aconteceu hoje - e esvazia o futebol de quem poderia render melhor. Nesse último aspecto, além da turma citada acima, junto a eles Bottinelli. Em determinado momento da transmissão, Júnior Capacete soltou a bomba: "Até hoje não sei a posição dele". Nem eu, Júnior. Com Joel no "comando, quem se admira disso?

Que Zinho aproveite a deixa perfeita que é essa derrota que acabamos de sofrer - e que, inclusive, veio derrubar nossa injusta invencibilidade - para, nas próximas 24 horas, eliminar de vez nosso atual técnico da realidade Rubro-Negra. Afinal, de todos os seus incômodos enquantos, a torcida não aguenta mais sofrer por conta do maior deles: o de que, enquanto houver Joel Santana, não haverá esperança de um Flamengo melhor.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Podcast Mil Vezes Flamengo #2: André Tozza arrebentando

Depois da estreia com o pé direito (e os 3 pontos na bagagem) do podcast Mil Vezes Flamengo em que tive a fera Rica Perrone, eu tinha que fazer algo pra manter o nível elevado. E fiz: desta vez, chamei o grande André Tozzini, o Tozza. Ele mesmo, colunista do Flamengo.net, apresentador da TozzaCAM    e Rubro-Negro que sabe tudo quando o assunto é O Mais Querido.

Em uma conversa de 1hora de duração, eu e Tozza falamos de torcida, diretoria, mudanças no clube e no elenco... e, claro, de especulações quanto a novidades no time, entre outros papos. Quer ouvir? Tá fácil:

* Para baixar o podcast, clique aqui com o botão direito do mouse e escolha "salvar destino como";

* Ou para ouvir online, use os players abaixo. Divirta-se!




quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sobre Conca, profissionalismo e paixões clubísticas

Pra vestir o Manto em campo é preciso jogar bola
e honrá-lo, seja por paixão ou profissionalismo
Duas notícias recentes e quase subsequentes sobre o Flamengo que, no mínimo, atiçaram aqueles que gostam de ligar os pontos:

- O interesse do clube em Darío Conca, cujo passe supostamente custa R$2,6 milhões;

- O convite do Guangzhou Evergrande, time de Conca, para o Flamengo jogar um amistoso na China por R$3 milhões.

Sacou? Os valores batem; o interesse de Conca em voltar ao futebol brasileiro existe; assim como todos sabem haver uma busca incessante do Flamengo por alguém capaz de suprir a carência criativa do time, vestindo o pesado Manto Sagrado de número 10, essa Excalibur do futebol mundial, sem amarelismos, cagacites ou paúras afins - algo que parece se encaixar na seriedade e na qualidade da bola batida pelo arrrrentino.

Mesmo assim, tem gente enchendo o saco, dizendo que não gostaria de Conca no Flamengo, dando argumentos mais bestas do que briga de criança na hora do recreio. Duas desculpas, pra ser exato, resumidas em curtas frases.

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A primeira delas é: "Pô, o Conca é tricolor". Vamos lá: você realmente acredita nisso? Vamos trabalhar com as duas opções: se ele não for, não dou meia recepção Rubro-Negra pro cara mudar o discurso; e se for, será que não há na história do futebol jogadores que foram profissionais o suficiente para superar a paixão e mostrar competência na hora da bola rolando, em muitas vezes vencendo os times "do coração"? Pois é.

Vale ressaltar esse curioso paradoxo: se tudo o que queremos é profissionalismo, se o cara de fato for profissional e bom de bola ele não irá superar a paixão que porventura tenha por outro clube? Vai, né?

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Morto esse primeiro argumento bobo, resta o outro. E é o que mais me irrita, pois traduz toda a burrice que um torcedor, seja de qual time for, pode carregar sobre seu pescoço: "Ah, mas o Conca diz que dá prioridade ao Fluminense". Pensa aí: você não falaria o mesmo se fosse ele, nas condições dele? Ou você diria: "Entre o clube em que fui campeão e o outro que nunca defendi e com o qual não tenho qualquer laço sentimental, minha preferência é pro segundo"?  E ainda: quando é com o nosso clube, com o jogador dando aquela moral ao Flamengo, você não gosta de ouvir exatamente a mesma coisa?

Então. A intenção original era só falar dos comentários dos torcedores Rubro-Negros que não querem ver o Conca na Gávea para defender a vinda dele, se de caso for uma possibilidade real; mas dá para tomar este exemplo atual para falar de um procedimento padrão de muitos de nossa torcida: essa magoazinha despropositada com jogador, tão somente porque um dia ele defendeu um rival. De vez em quando nos deparamos com essa besteirada, né? Eu sei que pode ser difícil mas, mesmo com toda essa paixão no peito que temos, amigo, é preciso separar as coisas.

Não sou mané de dizer que não há jogadores que são personas non gratas , impensáveis para o Flamengo sob qualquer condição, e nem afirmar que contratar um bom jogador que seja torcedor do clube ou simpatizante dele não é bacana, mas uma coisa é clara e todos sabemos disso: o amor ao clube não é condição para qualquer jogador vir e arrebentar. Apaixonados têm mais chance de render melhor, mas paixão não é garantia de competência, assim como competência não depende de paixão.

A incrível história do futebol do Flamengo é única, mas se há um ponto em comum com as dos outros é que seus melhores momentos foram construídos por jogadores apaixonados por suas cores, mas também por outros que, se não eram nossos torcedores, apenas souberam ser muito competentes. É claro que é chato pensar nisso, mas é uma verdade.

Olho os parágrafos acima e vejo que, realmente, quis me alongar nessa questão toda. Digo isso porque, pra valer, acho que dava pra resumir essa história tranquilamente, encaixando-a numa pergunta só: se você pudesse escolher entre um camisa 10 apaixonado pelo Flamengo mas de futebol razoável ou um camisa 10 que não torça "originalmente" pelo Flamengo mas que seja um craque, qual seria a sua opção?

Meu palpite? Você só irá cravar a primeira alternativa se não ouvir a paixão que mais deve te interessar: a sua.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Flamengo x Santos: o que temos para o momento

A vitória veio; mas e o time "perfeito"?
Véspera de muito trabalho, dia de cansaço extremo. Meu sábado foi tão puxado que me restou no domingo apagar violentamente. Tive um longo e inesperado período de hibernação que me tirou, inclusive, o dever cívico de ver o Flamengo. Apaguei de um jeito que só fui despertar cruelmente às 18h01, quando o Flamengo já havia vencido o Santos por 1 x 0.

De cara, me veio a pergunta clássica: "O que será que eu perdi?". Questão que eu poderia decompor em diversas outras, tendo em vista que se trata do Flamengo de Joel Santana:

* Será que, desta vez, a defesa não se complicou, jogando mais sério, sem expor tanto um goleiro que já mostrou que não se garante tanto quanto se pensava?

Será que, desta vez, houve algum entrosamento maior do meio-campo, alguma criação de jogada, uma saída mais rápida e eficaz para o ataque em vez do velho chutão?   


* Será que Joel usou bem e no tempo certo de jogo as opções do banco, sobretudo as criativas e ofensivas?

* Será que os laterais estão conseguindo de fato ir à linha de fundo, em vez de optarem por aquele cruzamento no bico da grande área, muitas vezes preguiçoso?

* Enfim, será que os bravos abnegados que compareceram ao Engenhão tiveram pela frente um Flamengo que, ao menos, pode começar a dar esperanças de dias melhores à Nação?


Quando fui ler as notícias sobre a partida, indo além do que dizia o magro placar, e logo vi que ele se justificou; e que se, de fato, eu fizesse as perguntas acima a quem viu o jogo, o "não" brilharia solitário no gabarito do miniquestionário. Além disso, tive a cereja do bolo ao ler a constatação de Joel de que a equipe que ele prometeu estar "perfeita" em duas rodadas - ou seja, que deveria ter mostrado um futebol irretocável contra o Santos - "ainda não encaixou".

Me vejo então obrigado a repetir a ladainha chataralha de que, no melhor cenário possível, o máximo que teremos com o Flamengo de Joel Santana é isso aí: vitórias franzinas, e ainda assim conquistadas sobre as fracas equipes candidatas ao rebaixamento ou sobre os times reservas dos clubes que ainda disputam /priorizam outras competições - uma moleza com data próxima para terminar. 


Hoje, a grande notícia que um Rubro-Negro que acaba perdendo um jogo do Flamengo pode ter é essa aí: três pontos a mais e pronto. Matematicamente falando, resolve. Só que o Flamengo verdadeiro não é esse da continha de "faltam tantos pontos pra nos livrarmos do rebaixamento", o do "satisfatório", o do "passou raspando".

Torço para logo chegar o dia em que, se eu perder um jogo do Flamengo, lamente profundamente ter dado o mole de não ver um belo futebol em campo traduzido em vitória, e não ter deixado de ver uma exibição sofrível, resolvida com um pênalti no fim do jogo, cobrado por um jogador - putz, torcida! -vaiado.

O Flamengo, hoje, oscila entre o inaceitável e o "apenas suficiente". E aí minha última pergunta: até quando?

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Rodando pelas interwebs: Cáceres, Adaílton, Felipe, barrações, conselhos de Zinho...

Tem gente que até já pôs Cáceres no Fla
no game de PS3. Só falta chegar de verdade
(créditos: Bernardo Souza)  
Flamengo confirma nova data para chegada de volante paraguaio Cáceres -  Posso estar errado, mas esse me parece muito a fim de jogo.  Se acertar, pode formar com Ibson ou Luiz Antônio - briga boa - a dupla de volantes. Mas ainda falta o camisa 10...

Alvo para a zaga: Flamengo tenta a contratação de Adaílton, ex-Santos - Sinceramente, eu não me lembro do futebol desse cara - alguém pode falar a respeito? -, mas há tempos é fato que é preciso ter alguém ao lado do González; e de preferência um cara experiente. Por isso mesmo, é louvável a intenção de não pôr essa atribuição a cargo do Thiago Medeiros, zagueiro revelação do Cariocão; e é melhor ainda o fim da obsessão pelo Juan, que já disse "não" ao Flamengo umas 321 vezes.

Joel só muda a zaga, e Luiz Antônio celebra a sequência no Fla - Excelente a notícia de barrar Welinton - que, mais atrasada do que essa decisão, só a de rescindir o contrato de Rodrigo Alvim. Jamais pensei que Joel pudesse promover essa barração. Surpreendeu - não pela "agilidade", claro, mas por finalmente ter tomado essa decisão.

Sobre Luiz Antônio, nada mais merecido. O moleque joga fácil e ainda vai render muito mais. Falando na garotada...

Em papo com garotos, Zinho alerta: volta à base pode ocorrer - As declarações de Zinho mais uma vez mostraram seriedade. Isso porque vejo dois riscos que podem acontecer por conta dessa subida dos moleques: a evidente queimação por conta de alguma expectativa não atendida e o sapato alto. No dia anterior, as notícias do Flamengo falavam justamente deles.

Com todo o respeito ao bom retrospecto de todos, base é uma coisa, e profissional é outra. Acho que a molecada não ter que mesclar comprometimento total - a velha e boa vontade de mostrar serviço - e pressão zero. Saber promover um junior a profissional é uma arte.

***

Pra encerrar, não queria deixar de falar de Felipe. Nos últimos dias li algumas coisas a respeito de uma possível saída dele do Flamengo, devido a um suposto inconformismo com o banco. Aí hoje rola esse vídeo da TV Fla:




Pode ser uma medida pra apagar um incêndio nas internas? Até pode. Mas eu prefiro acreditar na tranquilidade de Felipe pois, se tudo correr dentro da normalidade, essa vaga volta a ser dele. É mais goleiro do que PV e ainda se recupera de doença. Já, já, volta.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Um ou outro? Dúvidas na escalação... e as minhas escolhas

Nem adianta fingir: todos sabemos que a primeira, suada e humilde vitória do Flamengo no Brasileirão passou e passa muito, muito longe de nos dar qualquer segurança quanto ao futuro do time na competição. Se é para falar de certezas, a única que temos para valer é justamente a de que o time titular ainda não está formado.

Assim sendo, resolvi postar aqui meus palpites para cada posição em que ainda temos sérias dúvidas sobre o titular ideal. Quer dizer, nós e o tal do técnico. Quer dizer, esse aí, tirando sua cega e bestalhona fé nos 335 volantes, demonstra ter todas as dúvidas do mundo... Bom, vamos lá:

Felipe ou Paulo Victor? - Sem dúvida alguma, Felipe. Ninguém duvida de que Paulo Victor tem potencial, mas ainda não tem maturidade emocional e técnica pra dar conta do gol... e os últimos jogos e as saídas temerárias provaram isso bem. Assim que Felipe se recuperar, que volte.



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Welinton ou Thiago Medeiros? - Sendo honesto, mesmo que se a dúvida fosse "Welinton ou um cone?", optaria pelo segundo; ainda mais quando temos como opção um cara que arrebentou no estadual. Pode ficar pior do que está? Não, né?

Marllon ou González? -  Preservo o moleque e escalo o gringo...desde que ele seja acompanhado do Thiago Medeiros, mudança fundamental no time, ou que haja o mínimo de compreensão que ele não rendeu e não pode render o que pôde se tiver que jogar por ele e pelo Welinton, que é o que acontece desde que ele estreou. É sacanagem com o cara.

Deivid, Hernane ou Diego Maurício? - Durante o jogo, comentei pelo Twitter do Mil Vezes Flamengo que Diego Maurício é o atacante do "quase". É forte, tem velocidade, mas falta categoria, oportunismo, objetividade. Por sua vez, Deivid é o cara que todos amaríamos ver arrebentando, mas que infelizmente não acontece. Eu poria o Deivid para jogar um tempo e, no outro, testava o Hernane; e, se tudo desse certo, em muito breve deixaria o cara do Mogi assumir a dupla com Love.

***

Você pode pensar "Mas você não falou do meio-campo!", e a razão para isso é simples: como todos sabemos, o problema neste setor não é da pessoa na função, mas sim da estrutura excessivamente defensiva (no papel) e sem qualquer criatividade. Com as peças que hoje temos, meu meio seria composto por Aírton, Ibson, Bottinelli e Thomás... mas torcendo para que imediatamente chegasse um camisa 10. Aí sim a coisa ficaria minimamente ajeitada. Mas essa é só a minha opinião, claro. E a sua?

sábado, 9 de junho de 2012

Flamengo x Coritiba: as duas faces da (primeira) vitória

Hernane estreou na vibe do Love: um gol por partida
Pois bem. Há duas formas de encarar o que foi o Flamengo x Coritiba desta chuvosa noite de sábado.

A primeira delas diz respeito a carência de vitórias por parte do time e da torcida. Não tínhamos uma dessas há dois meses! E se nós sabemos do quanto nós precisamos de quaisquer resultados de três pontos, desta primeira vitória, com esse grupo e técnico que hoje lá estão, então... Enfim, aconteceu, para a nossa alegria, para o merecimento especial de alguns em campo - sobretudo Love, Luiz Antônio e Hernane, autores dos gols - e também dos torcedores que tiveram o ímpeto de encarar o mau tempo e contrariar todas as indicações de que o Engenhão hoje voltaria a ser o indigesto programa de índio que tem sido para a Nação neste passado recente.

Já a segunda está ligada ao que foi o desempenho Rubro-Negro ao longo dos pouco mais de 90 minutos. Neles, tivemos novamente a apresentação de uma defesa insegura - goleiro incluso - que, insistente e perigosamente, marca perto de sua área e que, ao recuperar a bola, prefere o chutão em 90% das vezes. Uma equipe que, por não ter um meio-campo que saiba criar jogadas, sobrecarrega os homens de frente ao fazê-los recuar para assumir também o papel de criadores. Um time que, se já não bastasse a escalação errada do ponto de vista estratégico, do pessoal também não acerta com Renato Abreu e Diego Maurício.
Enfim, um conjunto de velhos e surrados erros de novo exibidos, que nada têm a ver com o Flamengo que queremos ver e que quase torna a vitória um fato quase descolado dos reais acontecimentos, exceto pelos que obviamente renderam os gols, pois eles mais tiveram a ver com o mérito dos que os marcaram do que com uma verdadeira construção de resultado.

Ninguém é maluco de dizer que vencer não é bom, de negar que o que importa são os três pontos etc. e tal; mas não tem como o torcedor achar que "ninguém segura o Flamengo", ou de que "estamos no caminho certo" depois de ter visto essa apresentação meia boquíssima, pra ser generoso na crítica.

Quem assistiu ao jogo sabe que conseguimos três pontos que mais aliviam do que alegram. E isso, por si só, deveria ser sintomático: afinal, não estaríamos brincando de "faltam 44 pontos" se tivéssemos um time que rendesse razoavelmente. Esse aí não rende.

Posso estar sendo ingênuo, mas acho que, felizmente, a torcida do Flamengo já foi mais cega com essas paradas. Tomara mesmo que o desconfiômetro com Joel siga em níveis intoleráveis. Afinal, o Flamengo que vimos hoje é o mesmíssimo das últimas semanas - ou seja, um time que, na ausência de conjunto e qualidade coletiva, se fia em êxitos individuais e no pulmão de alguns pra tentar algum êxito. E é só.

Hoje, o Flamengo enfim achou a vitória, mas mostrou ainda estar longe de ter a capacidade de construi-la. E não dá pra negar: nesse sentido, o mesmo 3 x 1 que ajudaram nossa matemática não nos tranquilizou em nada. E para que esses três pontos de hoje no fim não sirvam de nada, é importante que a torcida tenha em mente o que passamos para tê-los. Um pouco de pensamento no futuro não faz mal pra ninguém.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Flamengo x Coritiba: à espera de um milagre

São Judas, não se ligue com a lista do
 Joel: o senhor tá escalado, sim
Impossível não sentar para escrever um texto de pré-jogo do Flamengo depois das nossas três decepcionantes atuações neste Brasileirão e não lembrar daquela camiseta feita pelo torcedor antes de nossa derradeira partida na Libertadores deste ano. Senão, qual outro título dar ao post? Qual outra tônica pode ter nosso embate contra o Coritiba?

Mais uma vez teremos um meio-campo errado, enquanto nossos garotos ficam vendo o jogo da arquibancada - Thomás voltando de mais um título com a Seleção Sub-20! - e seus empresários ouvindo propostas de fora. E o pior: mais um jogo sob o comando - se é que podemos chamar assim - de Joel Santana, um homem que ganha R$350 mil reais por mês para ficar rabiscando em sua prancheta as desculpas infelizes que cisma em repetir nas entrevistas após as partidas. "Estamos ganhando corpo", "Brasileirão é assim mesmo", "Tenho uma carreira vencedora", "Ninguém dirige cinco vezes um clube como o Flamengo à toa"... e a besteirada da vez: "Em duas rodadas o time estará perfeito". Na boa: nem ele acredita nisso.

Juro que quero muito ser surpreendido, mas está muito complicado esperar alguma coisa além dessas palavras bobalhonas de Joel e da ausência de criatividade e organização que é a cara deste Flamengo descacetado que ele junta pra entrar em campo. Resta a nós - especialmente aos bravos, admiráveis, iluminados incautos que terão a coragem de encarar a chuva e a preguiça de sábado para irem ao Engenhão - torcer pela brilhante regularidade de Vagner Love e por uma milagrosa matemática que nos favoreça e que, numa equação absurda, nos dê como resultados mais três pontos e menos um arremedo de técnico.  

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Flamengo x Ponte Preta: o Feitiço do Tempo da vida real

Joel e o rostinho bonito de sempre, combinando
perfeitamente com a bolinha do time...
Talvez você conheça "Feitiço do Tempo". De título original "Groundhog Day", é um filme com uma história curiosa, em que o protagonista, vivido por Bill Murray, tem a inusitada experiência de acordar sempre no mesmo dia e viver sempre as mesmas coisas.

Mesmo que você jamais tenha ouvido falar deste longametragem, pelo menos já está familiarizado com essa sinopse - para isso, basta ser Flamengo e ter acompanhado de perto o atual desempenho de Joel Santana como comandante do time. Fazendo um rápido retrospecto, passamos batidos por um carioquinha, mal e porcamente por uma Libertadores, vamos nós para a terceira rodada do Brasileirão, e a história não muda: da esperança cega em uma vitória antes do confronto da vez, muito mais na base da vontade do que na organização e da categoria, passando pelo emputecimento com a mínima falta de coordenação apresentada na hora da partida e culminando na safada coletiva pós-jogo de nosso treineiro falando sempre as mesmas coisas: "É um campeonato difícil", "O time tá ganhando corpo", "Não tá fácil pra ninguém" etc.

Pra tentar mudar alguma coisa, cá estou eu tentando fazer a minha parte, resistindo bravamente a dar um copy+paste em qualquer texto meu de pós-jogo pra definir a vergonha que acabo de testemunhar. Antes da bola rolar, São Pedro também tentou dar uma mexidinha no cenário, mandando uma chuva em Campinas que só fez tornar a coisa ainda mais bizarra, como no primeiro gol que a Ponte fez - que, de tão ridículo, merecia muito ter como trilha a música de abertura dos Trapalhões tocada nos alto falantes do Moisés Lucarelli.

Houve alguma graça, também, no gol do Renato Abreu, jogador que, como todos sabemos, é bastante contestado pela torcida. Não adianta: eu gosto do Urubu Rei. Acho que o grande problema em torno dele é a falta de jogadores titulares. Renato, penso, é cara pra compôr elenco, sendo um bom banco. Mas hoje, diante do futebol escroto - só falando assim - mostrado pelo Flamengo, acho que nem seus críticos mais ferrenhos ousaram encher tanto o seu saco. Arrumou um golzinho, deu algumas de suas clássicas pancadas para o gol... Enfim, mais ajudou do que atrapalhou. Em outras palavras: exceção.

Outra exceção neste time é mais um elemento que colabora para o Feitiço do Tempo Rubro-Negro: Vagner Love. Jogo sim, outro também, nosso atacante deixa o seu. Tudo merecido, tanto pela categoria quanto pela luta. E vejam o paradoxo: talvez por fazer tanto bem ao Flamengo, Love possa estar ligado a um grande mal: a manutenção de Joel Santana como nosso treinador.

E é nesse momento que eu resisto a ser mais uma vítima do maldito poder de Joel Santana de criar o mais do mesmo evitando, neste texto, escrever novamente todas as críticas que já fiz a ele. Não as repito, mas elas seguem as mesmas, só que cada vez mais evidentes e pertinentes.

De tanto déjà vu, daqui a pouco deixo de me irritar com Joel. Afinal, ele é extremamente coerente com seu despreparo, e só está onde está porque o deixam ali. Certo mesmo é se inconformar com estes que nada fazem para mudar sua presença no Flamengo. Estes sim, parecem se dedicar, rodada a rodada, a querer exibir um filme inédito na Gávea, mas que já vimos em outros clubes por diversas vezes. Os atores podem ser outros, mas o roteiro é bem parecido. E é aí que mora o perigo.

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Paulo Victor é bom mas, com Felipe em condições de jogo, ele não é titular não.

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Vi gente falando mal do Wellington Silva, lateral que entrou no lugar do Léo Moura no segundo tempo. Com esse time, não dá pra falar de desempenho individual de novos não. Todos entram na fogueira, tendo que atender uma carência imensa da torcida por conta do mau desempenho do grupo. É injusto.

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Falando nisso, Hernane foi a passeio pra Campinas. Que pena. Se fosse volante, certamente teria estreado.

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Em tempo: a coisa anda tão esquisita que, hoje em dia, a entrada de Negueba não piora o Flamengo. Pelo contrário: o gol de Love veio num cruzamento dele. São ou não são tempos sinistros?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Flamengo x Ponte Preta: a chance de um só grupo

Chega de bonde:  agora, o lance é a corrente.

Paulo Victor, Léo Moura, Marllon, Welinton e Magal; Airton, Renato, Kleberson e Ibson; Deivid e Love. É com esses onze que iremos para o primeiro jogo do resto de nossas vidas após a saída daquele que não se deve dizer o nome, especialmente porque esse assunto já deu e não nos pertence mais. Né?

E é justamente pra fazer todo mundo esquecer esse samba de uma nota só que este time precisa entrar em campo com a fome de 70 mil mendigos e arrepiar pra cima do (v)asco de Campinas. E até é possível achar alguns motivos para sermos otimistas. Por exemplo, o primeiro que encontrei é o fato de finalmente começarmos uma partida com uma verdadeira dupla de atacantes. Ok, ainda falta o camisa 10 do jeito que o Flamengo precisa para municiarmos os homens de frente mas temos Ibson na pilha e um Kleberson que, espero, ainda esteja dentro daquele curto prazo de validade e confiança que ele ostenta em campeonatos importantes - e sim, espero sempre que ele queime minha língua e as pontas dos dedos nesse retrospecto... 

Outra razão que encontrei é bem óbvia, e de caráter coletivo: só em saber que ninguém ali vai ter que correr a mais por conta de um peso morto penso que a motivação do grupo estará diferente. No Flamengo que irá a campo esta noite, 11 entram no jogo, 11 jogam - não falando de qualidade, claro, mas de engajamento. Coletivo, saca? 

E mais: acho que o jogo de hoje é uma oportunidade interessante pra ver qual é a desse Hernane. Primeiro porque é uma partida contra um time do menor escalão desse Brasileiro, longe de nossa torcida e, por isso mesmo, de menor pressão; e em segundo porque ele veio justamente do campeonato paulista e conhece melhor nosso adversário do que provavelmente todos os outros jogadores Rubro-Negros. Acho que entra pelo menos no segundo tempo - e, espero, pra jogar mais do que 25 minutos.

Dentre os pontos negativos, tirando o hors concours - a eterna escalação de trocentos volantes -, o principal, no meu ver, é a saída de Luiz Antônio, que já deixou de ser moleque pra se tornar titular absoluto, machucado. E um temor/esperança: a entrada do Marllon, já de antemão dando os créditos e considerações de ter ao lado o escalafobético Welinton, sem queimar o cara. Paciência com ele, já que ele deverá ter o mesmo com seu sinistro companheiro. Mas não importa.

O que interessa realmente é pararmos de pensar nos problemas e acharmos a solução. E a oportunidade que o embate de hoje oferece é a deixa para o Flamengo destes titulares começar a dizer à torcida que a história feiosona dos últimos meses pode ser apagada. Teremos o time ideal em campo? Não, nem mesmo sequer diante do que temos hoje no elenco; mas são onze que podem se provar serem um grupo de verdade, com todos unidos pela real intenção de ver e tratar o Flamengo como o que realmente importa, e colocando as pazes com a vitória no centro das notícias a nosso respeito. A chance está aí.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A camisa 10 Rubro-Negra: quando a mística vale...e quando pesa

Infelizmente, sobre o que de fato interessa ao Flamengo, hoje pouco se falou no noticiário. Neste quase nada, o que mais me chamou a atenção foi a notícia da procura pelo novo camisa 10 da Gávea. E Zinho me agradou em sua resposta ao dizer que, por ele, tal numeração não seria vestida por mais ninguém nesta temporada.

Entendo o que o diretor do futebol Rubro-Negro quis dizer. Especialmente em momentos hardcore como o que vivemos agora, é preciso muito cuidado com tudo, inclusive com o imponderável; e se a camisa 10 do Flamengo naturalmente já pesa pra cacete, hoje ela tem tudo para cair como uma bigorna em quem a verga sem o mínimo zelo. E boa parte desse descuido ora fica por conta de algum obaobismo em torno do escolhido da vez, ora por conta dessa exaltação do caráter sobrenatural que cerca nosso mais famoso modelo - uma aura que pode não ser nada benéfica ao seu proprietário.

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A verdade é uma só: a essa altura do campeonato, ficar reforçando a tal "mística da camisa 10" só pode fazê-la pesar ainda mais. Ressaltar seu aspecto esotérico é, no mínimo, atribuir a quem vier a vesti-la uma injusta incumbência que, de forma alguma, deve ficar sobre os ombros de uma só pessoa; e, na pior das hipóteses, ser meio caminho andado para que o Manto leve seu dono ao deslumbramento máximo, irmão gêmeo do rendimento mínimo.

Claro que o Flamengo precisa de um pleno camisa 10. Um meia ofensivo que não só tenha as características de um autêntico 10 da Gávea - criatividade e categoria - mas também a manha de entender a responsabilidade do cargo. Por sua vez, isso significa o simples: honrar nossa camisa de maior patente é, sobretudo, correr atrás de construir seu poder, dispensando qualquer dom gratuito que erradamente atribuem ou possam atribuir a ela.

A magia da camisa 10 da Gávea é, sem dúvida, poderosa; mas não se criou por si só. Ela guarda uma relação mutualista e generosa com quem sabe usá-la, fazendo ídolos e sendo feita por eles. Para sentir seu poder, não basta vesti-la e ter talento, mas buscá-lo onde Zico, Pet e outros notáveis donos do Manto de número mais famoso o encontraram: no trabalho e no compromisso. Sem eles, a história se anula, a mística vira lenda e o Manto não veste, caindo como um pesado fardo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Patrícia e o contra ataque a R10

Pouco mais de 24 horas depois da covarde debandada de Ronaldinho Gaúcho, Patrícia Amorim, acompanhada do diretor de futebol, Zinho, veio a público falar sobre o caso, prometendo um "tiro de canhão" jurídico contra o ex-jogador do Flamengo.

Além do depoimento, Patrícia gravou um curto depoimento para a TVFla falando do caso. Assista:


 


Sobre os procedimentos de Patrícia, duas coisas. A primeira é que não vejo por que louvar o que ela fez, pois isso é o mínimo que se espera de quem ocupa o maior cargo do clube... Certo?

E em segundo lugar, e o mais importante: o Flamengo só conseguirá dar o tal "tiro de canhão" se o contrato feito com R10 contemplar cláusulas e multas e afins em casos de indisciplina, e se as mesmas puderem ser provadas de alguma forma. Ou seja: resta saber se os diversos perdões à falta de profissionalismo de Ronaldo foram "de boca", passando por cima do que estava no contrato,  ou se simplesmente o que foi acordado legalmente com ele não trazia qualquer previsão em caso de indisciplina.

Patrícia, na boa: não sou advogado, mas todos sabemos que vale o que está escrito. O tiro de canhão só sai se o contrato nos der a munição. E se não der, quem vai ter que se explicar é você. Mais uma vez... e como nunca.

Podcast Mil Vezes Flamengo #1: Rica Perrone e o Flamengo passado a limpo

Finalmente chegou a hora! Conforme anunciado há algumas semanas por aqui, pelo Twitter @MilVezesFla e pela página do Facebook do blog, enfim lanço o Podcast Mil Vezes Flamengo, e de uma forma especialíssima: conversando com o incrível Rica Perrone, o cara de boné da foto ao lado, jornalista esportivo e dono do site que leva o seu nome e que é um dos mais populares entre os fãs do futebol bem jogado e escrito.

No papo, eu e Rica - dois sujeitos que falam pra cacete! - passamos por diversos assuntos: R10, Joel Santana, Patrícia Amorim, Zinho, contratações, revelações, especulações, Libertadores, Brasileirão, do carinho que o cara tem sobre o Flamengo...

Resultado: a conversa chegou a mais de 1h10m (!) de duração, dividida em três partes que você confere abaixo. Ponha seus fones, clique abaixo e divirta-se:







Aos que preferem baixar o podcast, infelizmente não é feito diretamente, mas através de um site chamado dowinter.net: clique aqui e ponha os endereços de cada parte do podcast. Clique com o botão direito do mouse nos links diretos abaixo para pegar o endereço de cada um:

Parte 1
Parte 2
Parte 3


Desde já prometo ter uma solução melhor na próxima edição. Pela paciência, obrigado!

No mais, novamente agradeço ao Rica pela sensacional participação; e em breve eu conto quem será o convidado da segunda edição do podcast...