Google+ Mil Vezes Flamengo: julho 2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Flamengo Da Nação e Fla Em Dia: duas formas para ajudar nosso Flamengo!






Poucos dias depois do show que deu no Maracanã na partida contra o Botafogo, a Nação volta a jogar pelo Flamengo. Desta vez, através de duas excelentes novidades para contribuir com as finanças do clube: Flamengo da Nação e o Fla Em Dia. Todo e qualquer RubroNegro pode colaborar com os dois projetos - cada um com um caminho diferente para ajudar o Flamengo, e iguais na seriedade e importância.

O Flamengo da Nação tem o objetivo de arrecadar fundos para o futebol RubroNegro. O dinheiro arrecadado vai direto para uma conta na Caixa Econômica Federal em nome do Flamengo - portanto, à prova de qualquer suspeita - e visa colaborar com contratação de jogadores e pagamento de salários. As contribuições podem ser feitas em casas lotéricas, depósitos bancários em agências ou pela internet. Aqui no site, claro, você descobre todas as informações sobre o projeto - que conta, inclusive, com o extrato diário da conta para consultas sobre o total já depositado. 

Já o Fla Em Dia é voltado para o pagamento das dívidas do clube com a Fazenda Nacional. O torcedor pode contribuir através da emissão de DARFs de no mínimo R$10, também pagáveis via internet banking, agências bancárias e casas lotéricas. Vale visitar o site para saber mais e conferir também o placar de contribuições já feitas. 

Os dois projetos contam ainda com canais de comunicação nas redes sociais para tirar dúvidas dos torcedores: no Twitter, há o @FlamengoDaNacao e o @FlaEmDia , e no Facebook, as páginas Flamengo da Nação e  Fla Em Dia.

Conheça, pesquise, informe-se... e, sobretudo, se puder, colabore com essas grandes iniciativas. Mais uma vez, somos nós em campo!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Flamengo 1 x 0 Botafogo - que venham os ventos da mudança

Crédito: página oficial do Alecsandro no Facebook



















Depois da formação de um grande movimento (#ConteComigoMengão), de nova música, de mais de 40 mil RubroNegros numa noite de frio e chuva no Rio de Janeiro cantando, vibrando, apoiando, não merecíamos mesmo um resultado diferente. Enfim voltamos a somar três pontos na tabela, em uma vitória que, se foi conquistada com um futebol ainda longe do desejado e esperado, veio na base da raça, da vontade de todos os que vestiam vermelho e preto... e, por que não dizer, com uma mínima organização coletiva superior a do time de Ney Franco.

Sem dúvida nossa equipe foi voluntariosa como não ainda havíamos visto neste Brasileirão 2014; que tivemos a excelente volta de Cáceres - o melhor em campo -, valente demais em todas as disputas, especialmente numa intervenção providencial que evitou o gol de empate do alvinegro; a boa estreia como titular de Marcelo, zagueiro que mostrou personalidade, apesar da furada que iniciou o lance que culminou com o salvamento do volante paraguaio...

Ainda tivemos Paulo Victor, goleiro do qual não gosto, mas que não comprometeu; a entrega de Wallace; o cruzamento certeiro de um esforçado João Paulo; Lucas Mugni em bons momentos e passes idem; e Alecsandro balançando a rede num peixinho quase vanpersieco na hora em que mais precisamos dele. Mas querem saber?

Daqui a 20, 30, 60 anos, a cena que vai ficar no meu coração deste Flamengo x Botafogo é a da torcida entoando a nova música, totalmente alheia aos caprichos metereológicos de São Pedro, plenamente sintonizada com as vibrações de São Judas. Quando o time e a torcida querem, essa força da natureza chamada Flamengo se impõe para calar mais forte do que tudo, do que todos. Era disso que precisávamos - e se ainda nos falta muito na bola, no espírito, na união e no amor que faz esse clube ser o que é, temos a certeza de que é desta forma que faremos, juntos, os ventos da mudança. Neste domingo tivemos apenas o primeiro sopro.



vídeo por Bruno Castro


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"Acima de tudo RubroNegro / Amor maior não tem igual / Eu juro que no pior momento / Vou te apoiar até o final / Dá-lhe, dá-lhe, Flamengo / Dá-lhe, dá-lhe, Flamengo/ Sou Flamengo com muito orgulho e com muito amor/ No Maraca vou torcer/ Arcoiris vai tremer / E o mundial vocês nunca vão ter".

Alguém aí que esteve no Maracanã ontem consegue tirar essa música da cabeça?

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Na boa, nada de falar mal de Canteros. Na verdade o cara ainda não estreou mas, pelo menos, teve um bom gosto de quem jogará junto com ele - em campo e fora dele. ;)

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De novo sobre a furada do Marcelo: gostei muito do momento captado pelas câmeras da TV, que revelam a força que ele recebeu de seus companheiros após seu erro. É esse o espírito!

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Para falar de algo negativo: Léo Moura. Até quando teremos que aturá-lo? O lance final dele, em que pega uma bola na direita, partindo esquisitamente para o meio e perdendo a bola, resultando no fim no cartão vermelho de Cáceres resume bem o mal que ele representa atualmente.

É papo de, no mínimo, deixá-lo no banco até o fim da temporada e, no encerramento de 2014, dar a ele uma plaquinha de agradecimento - em respeito ao histórico e às conquistas que teve com o Manto - e encerrar o vínculo.

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No mais, convidar você a, de alguma forma, fazer parte do movimento #ConteComigoMengão. O que vimos neste domingo foi apenas o primeiro passo de algo que deve seguir, e cada vez mais forte. Esta iniciativa tem perfil no Twitter, tem página no Facebook mas não tem um dono só: é de cada um de nós.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O momento do Flamengo e algumas opiniões sobre política RubroNegra

O assunto não só é dos mais espinhosos mas também é dos mais chatos. Só que também é inevitável. Quando o futebol do Flamengo vai mal, ela, a política RubroNegra, sempre ganha mais força nos noticiários e, hoje em dia, também nas redes sociais. Evitar é (quase) impossível.

Ainda assim, quis deixar aqui minhas opiniões - que, para não correrem o risco de ficarem mais modorrentas do que o assunto em si, seguem em tópicos:

• Se o que importa é só o Flamengo - e obviamente é -, o momento é de união entre correntes é bacana; porém, nenhum "colaborador" tem o direito de chegar impondo qualquer coisa. Em se tratando de quem se trata, então, deveria ser impeditivo moral, pois boa parte do grupo que veio cheio de reivindicações é parte do problema financeiro do clube. Assim, melhor que cheguem com sugestões e propostas, e não com exigências;

• Sobre uma possível "colaboração da oposição", a diretoria do Flamengo poderia até em tese fazer resistência, com um suposto receio de que um êxito com um auxílio do lado oposto significasse a ameaça nas eleições de 2015. Porém, penso que não devia de forma alguma por dois motivos simples:

1º) De novo: temos que fazer o que é melhor para o Flamengo, e não para uma corrente em particular. Por isso, no momento em que o Flamengo precisa dos corações e mentes de seus 40 milhões, a "situação" também tem que baixar a guarda - e, com ela, qualquer traço de prepotência. Vir para o diálogo, buscando entender dos diversos segmentos flamengos opiniões, sugestões etc. - e, como disse anteriormente, críticas construtivas, e não imposições como as que figuram na tal carta produzida por ex-dirigentes;

2º) Caso o Flamengo se recupere e escape do rebaixamento em 2014, se essa gestão se renovar para a eleição de 2015, tirando na próxima chapa os elementos que não funcionaram e mantendo os que vingaram, e se trouxerem um projeto em vez de só currículos, duvido de que não se reeleja. Enfim, mostrando resultado, não há o que temer.

• Na crise em que o Flamengo se encontra - a pior da gestão Eduardo Bandeira de Mello -, e num regime presidencialista (como sempre lembra bem o amigo Patrick Selener), é o presidente que deve chamar a responsabilidade para si. É hora de Bandeira não apenas falar, como agir mais proximamente do diretor de futebol.

• Por fim, a saída de André Santos. Medida certíssima mas, ao meu ver, ainda incompleta: penso que deveriam ser afastados também Felipe, Léo Moura - o que sempre parece ser o chefe da panela -, e Elano.

Ah: e tão logo o afastamento do grupo se concretizasse, se eu sou Eduardo Bandeira de Mello, chamo o Ximenes e o elenco todo para uma reunião para que fosse um divisor de águas. Perguntaria quem ali quer servir o Flamengo, e quem não; e os que respondessem afirmativamente, só ficariam se o comportamento deles correspondesse à resposta.

• Sobre Ney Franco, ele simplesmente teve tempo para mostrar trabalho, mas o que vimos até agora não se qualifica como tal. Não falo nem de resultados, pois estes são consequência, mas sim da total desorganização tática do time, dos equívocos em escalações e substituições. Por isso, sou a favor de sua saída. Neste momento, penso que Tite seria o melhor nome para substitui-lo.


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Tudo isso dito, repito o que falei na última TozzaCAM: toda crise é vencida com trabalho, e trabalho de verdade. Já passou da hora deste grupo (presidente, diretor de futebol, comissão técnica e jogadores) mostrar produtividade; e rua pra quem não se ajustar ao que seria essa nova realidade. Tomara que aconteça.

domingo, 20 de julho de 2014

Flamengo 0 x 4 Internacional - a hora do "vamos ver"





















Muito se espera de quem muito promete. De quem afirmou formar um grupo diferente, qualificado, capaz de reconduzir o Flamengo a um caminho mais digno; de fazer o clube resgatar a credibilidade, recuperar o tão perdido respeito.

Respeito.

Em poucas vezes em 38 anos de vida vi o Flamengo ser tão desrespeitado; e uma das piores formas de se desrespeitar uma instituição é através da omissão de seus comandantes. Do ato covarde de separar os atos tão violentamente das palavras. Das promessas.

A humilhação imposta hoje pelo Inter em campo não é a causa da vergonha mas a consequência da falta dela. É uma indecência uma gestão que chegou ao poder pelas credenciais que ostenta fazer vista grossa para problemas que há tempos desfilam pateticamente diante de quem enxerga meio palmo do nariz: jogadores descomprometidos - que, além de depositarem sua pasmaceira jogo a jogo, ainda desmotivam os colegas que ainda tentam fazer alguma coisa -, e um técnico incapaz de ter dado o mínimo de coletividade de time a esse bando de perdidos.

Nada disso que vemos em campo, na ausência de vitórias, na abundância de erros e gols sofridos e pontos perdidos, nada disso é causa: é tudo resultado das ações que a diretoria abraça e das que deixa de fazer; de medidas que deveriam ser tomadas mas são incomodamente ignoradas. 

A soma das ações tomadas e das ignoradas está aí - e nada tem a ver com uma gestão diferenciada, qualificada. Competente.

Um grupo de diretores que se destaca pelo bom trabalho sabe lidar com gerenciamento de crises. Sabe identificar os pseudoprofissionais e os afastam da equipe. Sabe motivar os que seguem comprometidos, dando-lhes não apenas discursos, mas fatos para seguirem em frente. São pródigos em trazer planos de ação à tona. E não fogem da raia, chamando a responsabilidade no peito, sem fugir de nada - sejam câmeras, debates acalorados, o raio que o parta.

Líderes, verdadeiros líderes, não apenas são competentes, mas têm brios. E os têm por saberem que dão conta do recado. Que estão à altura das missões que para eles surgiram - ou, como bem é o caso, daquelas para as quais se colocaram como pessoas ideais para executá-las.

Nunca em sua gestão Eduardo Bandeira de Mello e sua equipe estiveram em um momento pior; e é justamente nessas horas é que as credenciais se justificam ou não; que a competência entra em campo ou se desmancha em meio à tempestade.

Agora, senhor presidente, agora, senhores diretores, é o que o povo chama de a "hora do vamos ver". E cá estamos, querendo testemunhar a maior virada de jogo que o Clube de Regatas do Flamengo já viveu - em matéria de futebol, sim, mas antes, de atitude, de competência, de extirpação de cânceres, de um heroismo necessário. De reconstrução no sentido mais amplo possível.

Ou isto acontece, ou tudo aquilo que foi dito por vocês e no qual se acreditou terá sido uma triste ilusão. Como disse, já sabemos que o momento chegou; se os senhores serão quem disseram ser para fazê-lo dele algo condizente com as promessas de outrora, é outra história. 

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Torcedor: é seu direito protestar; agora, violência e vandalismo são inaceitáveis. Eles afastam investidores do clube, torcedores dos estádios, atletas em potencial - e de diversos esportes - de nossos campos e quadras. Pense nisso. Seja parte da solução. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Flamengo 1 x 2 Atlético Paranaense - o tempo não tem culpa de nada

"O que fizemos com nossos 40 dias?" (Créditos da foto: Lance!Press)


















Talvez você já tenha, na sua vida, recorrido a este remédio considerado valioso para várias mazelas da vida chamado tempo. Distraídos que ficamos com a Copa do Mundo, muitos de nós poderiam pensar que, desta vez, este enfermo chamado Flamengo poderia ter feito bom uso deste precioso medicamento. Porém, foi só a bola rolar para vermos claramente que, em vez de curar os inúmeros defeitos físicos e técnicos de nossa equipe, só serviu mesmo para nos iludir. E por que mesmo?

Não há motivo real. Afinal de contas, lá estavam novamente, pouco menos de 40 dias de recesso, de volta a campo, Elano, Léo Moura, André Santos, nomes que não mais mereciam qualquer posição neste elenco - veja bem, elenco; reapareceram também a fragilidade física - que nos tirou Paulinho e Samir, referências deste time, de campo - e ela, a sempre evidente debilidade técnica. O 3-5-2 de Ney Franco foi um fiasco. A zaga mostrou-se insegura, dando evidências de que o novo esquema não foi devidamente treinado; e o meio, lento, velho e sem criatividade, repetia a velha ladainha da ligação preguiçosa, do parco recurso do chutão para frente para ver no que dava, sem que os alas Léo Moura e André Santos, desobrigados da marcação, fossem ao menos eficazes no apoio.

A nova derrota, a novíssima lanterna, e os 90 minutos que nelas resultaram apagaram por completo qualquer torpor (muitíssimo bem vindo) em tese proporcionado pelo tempo, e fatalmente nos tiraram as saudades que estávamos do Flamengo.

Na verdade, na verdade mesmo, é cruel culpar o tempo de qualquer coisa, quando na verdade a responsabilidade é de quem o utilizou mal, numa insuficiência que beirou a inoperância completa; e estes, sem dúvida, são Ney Franco, nossos preparadores físicos e, claro, nossos dirigentes - que, além de não extirparem os joios deste elenco, não conseguiram sequer regularizar a única contratação que fizeram.

Sejamos justos: o tempo, sozinho, não faz nada. Não é heroi, não é vilão, tampouco remédio ou placebo. Apenas pode, no máximo, dividir os louros daqueles que trabalham bem mas que, por humildade, preferem creditá-lo ou com ele repartir o sucesso; ou ser um boi de piranha, um recurso covarde dos que, com ele, não souberam o que fazer; como fazer. Ou pior: sabem, mas nada fazem.

Nesta quarta, o Flamengo mostrou, após 5 semanas e 3 dias, como se jogar fora 38 dias ao manter seu pifio futebol na mesma; neste caso, ficar parado é sinônimo de andar para trás. E nesta batida, sabe-se lá o que será de nós daqui a pouco menos de 5 meses.

A certeza é uma, tempo: malditos os que não te aproveitam...e que podem ser capazes de repetir, quanto mais você passa, o erro fatal de te desprezar.

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A novidade no time titular que atende pelo nome de Recife falhou em seu teste. Torço para que não insistam no erro contra o Inter.

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Felipe segue muito mal. A saída no primeiro gol foi errada demais - como a no lance anterior a ele que quase resultou em gol.

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Falando ainda do primeiro gol: que buraco entre meio e defesa, hein?

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Aliás, por mim, podem barrar André Santos, Léo Moura, Recife e Elano. No jogo com os gaúchos, iria de Felipe, Samir (Erazo, caso não se recupere), Chicão e Wallace; Luiz Antonio, Mugni, Amaral (enquanto não temos Cáceres),  Canteros e Everton; Paulinho (Negueba) e Alecsandro.

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Se a sorte adora a incompetência, a ineficiência também atrai o azar - vide as contusões de Paulinho e Samir, a bola no travessão do voluntarioso Alecsandro...

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Flamengo, é sério: se não rolar um choque de ordem urgentemente, a casa cairá feiamente pro nosso lado. A bola não entra por acaso; e a lanterna não liga à toa também não.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Projeto Julio César, já!

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Talvez você já tenha visto este post no Facebook ou no Twitter: ele traz a foto em preto e branco de um senhor e, sobre ela, a frase: "Você ama este homem e não sabe: Willis Carrier, inventor do ar condicionado". Na mesmíssima vibe, poderíamos fazer um post semelhante com a foto de Rogério Steinberg. Já ouviu falar dele?

O homem cujo nome batiza o auditório da Gávea é simplesmente o responsável maior pela volta de Zico ao Flamengo em 1985. Publicitário, Steinberg foi o cara por trás do Projeto Zico, que envolveu um grupo de empresas - a saber, composto por Adidas, Coca-Cola, Sul-América Seguros e Mesbla - que ajudou o Flamengo a repatriar seu maior ídolo. Ou você, que é mais novo, acha que o Flamengo tinha bala na agulha para, sozinho, fazer esse movimento? Nah.

(Parênteses importantes: para saber mais sobre Steinberg e o Projeto Zico, vale clicar aqui.)

Você deve estar se perguntando: "Por que este sujeito resolveu desencavar Steinberg numa hora dessas?". Eu chego lá - talvez antes do que pense. É simples.

Dentre as diversas teorias que tenho sobre o Flamengo, uma delas diz respeito que as grandes glórias do clube passam por pelo menos um jogador no time que seja dono dos seguintes atributos: bom futebol, carisma e liderança. Se tiver prévia experiência de Flamengo, então... Enfim, alguém que possa, de fato, merecer o título de ídolo - e que de fato mostre que todos os esforços dos corações e mentes da Gávea em torno de uma iniciativa para tê-lo no elenco seriam recompensados, com altíssimo potencial de acerto e, portanto, de retorno desse investimento. Esforços iguais aos de Steinberg, um homem que fez o gigante Zico caber no bolso do Flamengo.

Uma vez que Zico é Zico, guardadas as devidas proporções, quem hoje poderia ser esse líder em tempos em que o Flamengo tanto necessita de um? Para mim, Julio César.

Há indícios de que o Flamengo tentou trazê-lo antes da Copa, mas que não chegou a um acordo salarial. Tem gente que fala que a pedida do goleiro chegou a 1 milhão/mês; mas tem quem diga também que não chegou a metade disso. E se a segunda opção for a correta, reafirmo que valia e muito um plano maior para viabilizar a volta de Julio ao clube. Mais precisamente, pra ontem.

Julio César é craque de uma posição cujas opções atuais andam bem questionadas; poderia perfeitamente ser esse líder, essa referência num elenco que precisa se superar como nunca na volta do Brasileirão; e, ainda por cima, sua boa imagem e aceitação idem o credenciam para se tornar o garoto propaganda de uma série de empresas - novamente, proporções à parte, mais ou menos como foi Zico no projeto com o seu nome.

Simples realizar um Projeto Julio César? Não deve ser. Ou melhor: se não é difícil, certamente é trabalhoso. Nada, porém, que eu imagine estar, no entanto, além dos horizontes dos capacitados homens do marketing Rubro-Negro e suas credenciais. Eles, que de forma justa colaboraram na realização da estátua para Rei Zico, agora poderiam se inspirar em Steinberg e em seu segundo grande legado, inferior somente à sua façanha: nos provar que, com criatividade, ousadia, trabalho e Flamengo, nada é impossível.