Google+ Mil Vezes Flamengo: maio 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Flamengo 0 x 2 Ponte Preta: para se corrigir enquanto há tempo

É para passar a borracha, Flamengo. Ou melhor: as duas.
Jorginho, obrigado, mas não dá mais não. Chega de escalações estapafúrdias, chega de jogadores com vagas vitalícias no time titular, chega de substituições esquisitas. Chega de barrações inexplicáveis e de culpas assumidas sem que impliquem em alguma evolução confiável. Chega de inconstância injustifiicável diante de tanto tempo para treinar. Desculpa dizer assim mas, como técnico, você foi e continua sendo nosso grande lateral-direito campeão brasileiro de 1987. Chega.

Carlos Eduardo, obrigado, mas não dá mais não. O clube apostou, a gente apoiou, você veio, você treinou, você se recuperou fisicamente. Você pode até não ter pego ritmo de jogo e isso é admissível posto que você não joga com regularidade, mas a apatia que você demonstra quando tem uma chance de mostrar o seu talento é coisa de quem não tem amor próprio profissional. Ou isso, ou não quer absolutamente nada com o Flamengo, com o Manto e com a imensa torcida que te acolheu como potencial camisa 10. Chega.

Renato Abreu, obrigado, mas não dá mais não. Você faz gols bonitos de falta, acredito até que você tenha realmente uma identificação com o clube, mas isso nunca te deu nem nunca te dará o direito de fazer birra sempre que contrariado, seja numa substituição ou em vaias da torcida. Jogadores profissionais que ganham o que você ganha precisam saber lidar com ambos com maturidade. Você já mostrou que não sabe; e o Flamengo precisa de jogadores que tenham um envolvimento com o projeto que supere qualquer vaidade pessoal ou muxoxo. Chega.

Léo Moura, obrigado, mas não dá mais não. Já pode se aposentar, pois já é rico há tempos - desde a época em que você conseguia render como lateral. Você tem um bom histórico de serviços prestados ao Flamengo, mas eles não dizem respeito ao seu passado recente, quanto mais ao presente. Admita: você não tem mais gás para jogar na lateral; portanto, faça-nos o favor de se despedir com o mínimo de reconhecimento da Nação. Dá tempo de você mesmo dizer "chega".

Siga o Mil Vezes Flamengo no Twitter

Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook

Acompanhe o Mil Vezes Flamengo no Google+

Resto do time, obrigado, mas "entramos desatentos", "bobeamos", com todos ganhando salário de no mínimo cinco dígitos pra se divertirem chutando bola num país em que gente morre de fome não é papel de quem tem o privilégio de defender o Flamengo. Pra quem quiser continuar nesse rame-rame, "dando chance" pra esse tipo de desculpa acontecer e ser verbalizada após o jogo, na boa: chega.

E, finalmente, diretoria: todos entendemos a pindaíba em que o clube se encontra; mas se há diretor de futebol, se há vice-presidente de futebol, estas pessoas devem entender que certas situações não podem se perpetuar no clube. Não podem criar raiz, assim como alguns funcionários que já mostraram não render ou não render mais nas respectivas funções. E todos sabemos, também, que vocês não precisam ter não-sei-quantas derrotas na sacola pra tomarem uma providência. Nós já conhecemos bem o gosto amargo dessa experiência; e imagino que vocês também. Por isso: deem basta nos chegas do Flamengo.

Regularidade e um mínimo de competência no comando do time, capaz de dar alguma consistência e  construir um trabalho em que percebamos haver uma evolução real; e um plantel de jogadores que, se não forem talentos espetaculares, ao menos sejam muito comprometidos a ponto de não permitirem vacilos estúpidos, seja contra qual adversário joguem.

É pedir muito? Não. É o mínimo. Aqui é Flamengo - e, para quem não aguentar, uma palavra só: chega.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Flamengo: uma Nação de todos. Assim seja.

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: estou gostando muito do trabalho da nova diretoria do clube. Na verdade, reafirmo, pois isso já foi dito e dito novamente por mim em diversos posts por aqui e no Twitter do Mil Vezes Flamengo. Fiz campanha para a chapa azul, faria novamente, e estou orgulhoso da retomada promovida pela gestão de um Flamengo mais ético, transparente, correto e progressista. 

No entanto, há erros. Muito mais acertos, mas há erros. Isso é normal. Aliás, diversos integrantes da chapa afirmaram e reconheceram que eles aconteceriam antes mesmo de a gestão assumir o clube. E entendo que erros são oportunidades para correção de rota. E quero, neste post, falar do que entendo serem erros, mas desta forma: para que sejam revistos, para que haja aprendizado, reflexão, debate. Sempre. Então, aí vou eu.

Hoje, no universo de 40 milhões de apaixonados, cada um se enquadra em pelo menos uma destas condições em relação ao Flamengo: há os participantes do Nação Rubro-Negra, o projeto de Sócio-Torcedor, com diversas modalidades; há o sócio propriamente dito, também dividido em algumas categorias, que para facilitar identificarei como "sócio comum"; e existe o torcedor que não é sócio de nada, sendo apenas um apaixonado pelo Flamengo, que chamarei neste texto de "torcedor comum".

Pois então: o que vejo na atualidade são incongruências e possibilidades graves de excludências no que a instituição Clube de Regatas do Flamengo oferece a esses três grupos que incluem a Nação. E, como todos sabemos, Flamengo e exclusão são duas coisas que não devem nunca se misturar. Nunca.

Vou começar falando do "sócio comum". Não importa qual seja a modalidade, ele hoje tem direito a participação na vida política do Flamengo e na vida social da sede do clube. Veja bem: eu disse "hoje", e hoje é só isso aí.

Há um tempo atrás - pra tornar mais claro, antes do lançamento do Sócio-Torcedor -, o sócio era considerado de fato o grande colaborador e parceiro do Flamengo - e não apenas no nível político e social, mas também no financeiro. Justíssimo: afinal, os sócios são responsáveis por regulares entradas de capital no clube, de formas diferentes e relacionadas às suas respectivas modalidades. Inclusive, quando o assunto sócio-torcedor era ainda nebuloso e indefinido, havia o discurso dos que hoje governam o clube para que os Rubro-Negros se tornassem sócios do mesmo - e, sem dúvida, não era um convite para que frequentassem a Gávea.

Voltando. Até antes do Nação Rubro-Negra, o sócio era colaborador não do clube, mas da instituição Flamengo. Em maior ou em menor grau, dá para dizer que, em se tratando de um clube, é coisa de 1895, certo? E foi assim até bem pouco tempo.

O que aconteceu do Nação Rubro-Negra para cá então? Hoje, o sócio não é mais considerado pelo clube um colaborador da instituição, mas tão somente do clube. E por conta do lançamento do Nação Rubro-Negra, alguns benefícios decorrentes desta união não com o clube, mas com o Clube de Regatas do Flamengo foram eliminados, sendo direcionados tão somente para o Nação Rubro-Negra. O objetivo é claro: fazer com que os que já são sócios do clube sejam também do Nação Rubro-Negra - que, lembremos, é considerado modalidade de sócio-torcedor. 

Muitos "sócios comuns", de fato, viraram sócios-torcedores. Sócios de um mesmo clube 2 vezes. Faz sentido? Pra mim, não. Não para mim, que jamais me considerei sócio do "Fla-Gávea", mas sim da instituição chamada Clube de Regatas do Flamengo - e, na boa, até antes do sócio torcedor, garanto que essa era a percepção dos Rubro-Negros que se associaram a ele.

Pior: faz sentido que aqueles que por décadas foram os grandes apoiadores da instituição, não estejam contemplados em pelo menos alguns benefícios do Nação Rubro-Negra, sendo o principal deles descontos e prioridades na compra de ingressos e produtos? Para mim, menos ainda.

Comandantes do Flamengo, entendam: os sócios do clube são os verdadeiros precursores do projeto de sócio-torcedor. Alguns, repito, há décadas - e por isso não deveriam ser eliminados de pelo menos alguns dos benefícios disponíveis no Nação Rubro-Negra - penso, ao menos dos que acima mencionei. E essa necessidade de extensão de benefícios fica ainda mais grave a uma modalidade em especial: a Off-Rio, composta por sócios que sequer participam da vida social do clube mas que hoje não possuem descontos em ingressos quando o Flamengo vai jogar em suas respectivas cidades. Para isso, agora, é preciso ser Sócio-Torcedor. 

De novo, está certo isso? Para mim, fica claro que não.

E os sócio-torcedores, integrantes do Nação Rubro-Negra? Sim, são especiais. Sim, fazem parte de um novo, promissor e FUNDAMENTAL (sim, em caixa alta, para ser ainda mais contundente) projeto do Flamengo. No entanto, na verdade, não são sequer sócios quando deveriam o ser, ao menos nos moldes do "sócio comum" Off-Rio - e disso já falei neste texto aqui.

Hoje, acertadamente, o Nação Rubro-Negra é o grande foco do Flamengo; porém, há que se ter o cuidado de ser um projeto com exclusividades, porém não excludente. E digo isso tanto em respeito aos que anteriormente já apoiavam o clube - os tais "sócios comuns" - como aos "torcedores comuns". 

Sobre a primeira relação (sócio-torcedor x "sócio comum") eu já opinei acima. E sobre Sócio-Torcedor x "torcedor comum" é sempre preciso ter em vista um fato muito importante: a instituição Flamengo nunca, jamais, pode ignorar as camadas menos favorecidas de sua torcida. 

Sabemos que o Flamengo é uma Nação. Temos torcedores de todas as classes, da A a Z. Por isso, a instituição precisa encontrar o equilíbrio entre privilegiar com justiça seus sócios-torcedores sem eliminar ou reduzir drasticamente o contato dos "torcedores comuns" com o Flamengo no que diz respeito ao direito de frequentar estádios e ginásios para torcer pelo time, sejam as classes às quais esses "torcedores comuns" pertençam.

Em termos práticos: pode prioridade na compra de ingressos? Pode. Mas sempre, sempre, destinando uma carga relevante ao "torcedor comum" - aquele cujo contato com o Flamengo, em reais, se dá tão somente na compra de um lugarzinho na arquibancada ou na cadeira. E ponto.

Todos, sem distinção, gostamos de dizer que o Flamengo vem do povo, e nele reside sua força. Que o Flamengo nunca o exclua de sua história e relação pois, no dia em que fizer isso, estará se perdendo de sua essência. 

* * *

Torço e torcerei sempre para que o Flamengo seja cada vez maior; mas não quero esse crescimento a todo custo. Não o quero alimentado com a ganância, que invariavelmente gera percepções distorcidas e medidas injustas; e não o quero às custas da desconsideração com aqueles que tiveram e têm dinheiro para apostar na que foi a forma primeira de auxílio ao clube, que é o "sócio comum", tampouco alijando e afastando de si os "torcedores comuns", sobretudo os de classes mais humildes.

O Flamengo que eu quero e pelo qual torço é justo. É um Flamengo, sem dúvida, que irá acertar como já vem acertando e muito, mas que irá considerar que muitas observações e senões que sua Nação aponta, de fato, possam ser erros, possibilitando, como eu disse lá no começo, correções de rota. 

Vejo, e não estou sozinho, que estes erros já existem, assim como sei também que há tempo e há possibilidade para que aconteçam as correções. Quero e vou seguir acreditando. Afinal, se essa diretoria vem sendo pródiga em consertar os erros de outras, que dirá dos seus.

Estamos sempre contigo, Oscar

Dentre algumas grandes lembranças que tenho de Oscar, quero contar duas. A primeira é de 87. No mesmo ano em que ganhamos o tetra no futebol, a seleção brasileira de basquete realizava um feito incrível: na final dos Jogos Pan-Americanos, realizados em Indianápolis, EUA, ao lado de Marcel, Cadum, Guerrinha e outros, Oscar impunha uma derrota implacável à seleção da casa. Os inventores do esporte tinham em seu time nomes que depois viriam a estrelar o insuperável Dream Team das Olimpíadas de Barcelona, como David Robinson e Chris Müllen. Porém, aquela final foi do Brasil. Mais ainda: de Oscar.

Quatorze anos depois aconteceu a segunda recordação. E foi na Gávea, após um treino do time de basquete profissional do Flamengo. Eu, então produtor da equipe de esportes da Rede Globo, estava no meu clube do coração como profissional, e com uma missão especialíssima: fazer o nosso camisa 14, Oscar, relembrar a emoção de seu adeus à Seleção nos Jogos de Atlanta, em 96. Lembro que, na época, fiquei ansioso demais; afinal, nunca tinha entrevistado uma estrela do quilate do Oscar até então - e por "do quilate", entenda-se "o melhor de seu esporte nacional em todos os tempos".

O papo foi ótimo, e Oscar mostrou-se dono de uma simpatia tão certeira quanto sua Mão Santa em quadra, que lhe rendeu o clássico apelido. Ele riu, chorou, recordou-se com o coração aberto daquelas cenas históricas para ele e para o basquete brasileiro. E ao ouvi-lo diante de mim, tive aquela sensacão de grandiosidade que se tem ao se estar ao lado de um fora de série.

Ao fim da entrevista, não consegui deixar meu coração Rubro-Negro à parte: lembro-me de que pedi ao Oscar que esperasse um pouco, pois não podia ficar sem um autógrafo dele no Manto. Então, fui correndo à FlaBoutique comprar uma camiseta 14. Lá, consegui não sei como uma caneta Pilot. E fui com os dois nas mãos até o ginásio. Ele estava lá, esperando, solícito. Sorridente como sempre, escreveu: "Ao Carlos, com um abraço do Oscar". Nem preciso dizer que a tenho até hoje.

Hoje, soube da nova grande luta de Oscar - desta vez, contra um adversário cruel e covarde chamado câncer. E queria apenas ser mais um a reverenciar este ídolo da história do Flamengo, mandando, através de pensamentos e destas linhas, as melhores vibrações para que ele, a exemplo do que fez com tantos oponentes, vença mais este com a garra e a energia de sempre.

Força, Oscar. Força sempre. E conte sempre com essa Nação que tanto gosta de você.

* * *

Além do desejo de pronta recuperação de Oscar Schmidt, um outro: que o time de basquete do Flamengo, na final de sábado contra o Uberlândia, preste alguma homenagem a este nosso heroi. Na minha vontade, a porção da Nação que estiver presente e, claro, até mesmo nosso adversário, estão convocados a fazer o mesmo. Isso precisa acontecer.







domingo, 26 de maio de 2013

Flamengo 0 x 0 Santos: na despedida de Neymar, nosso adeus foi aos três pontos

Moreno estreou bem e quase deixa o dele.
Titularidade pra ele já!
Não foi ruim, mas poderia ter sido bem melhor. Bem melhor. O Flamengo que vimos hoje em campo no Mané Garrincha deu um tremendo mole. 90% do estádio era nosso. As melhores chances foram nossas, mas vitória, que é bom, nada. Num pseudojogo "fora de casa", podia e devia ter trazido os três pontos. Para recorrer ao clichê, são os famosos pontos irrecuperáveis.

Queria eu falar que ficamos a um Jorginho da vitória, mas os gols perdidos por Hernane e Gabriel (num mesmo lance) e Carlos Eduardo não me deixaram. Os grandes vacilos foram ali. Mesmo assim, se o treinador tivesse escalado e trocado melhor, nossa sorte poderia ter sido outra.

Por exemplo: não dá para dizer que foi um jogo que mostrou que Léo Moura e Ramon não merecem vaga neste time porque isso é sabido há tempos por 39.999.999 Rubro-Negros. O único que não vê isso é o Jorginho. Dá sim, para afirmar, que o segundo tempo de jogo provou que Marcelo Moreno não pode ser banco do Hernane. Para quem esperava um jogador sem ritmo, Moreno surpreendeu. Jogou bem, de cabeça erguida, com a personalidade de quem nem parecia estrear diante da Nação e vestindo uma camisa que pesa uns 433kg. Inverteu jogadas, trocou bons passes e concluiu um belo lance iniciado por ele mesmo que quase morreu lá dentro.

Outros que apareceram bem foram Elias - que prima pela regularidade - e Gabriel. Jogando mais pela direita, mas alternando-se noutros momentos na esquerda com Rafinha (que não jogou bem), o nosso camisa 10 sabe jogar bola. Em vez de falso ponta, queria vê-lo se firmando na armação de jogadas, tendo Rodolfo ao lado, e Rafinha e Moreno à frente. E por falar em Rodolfo, não entendo o motivo de ele não estar nem menos no banco... Por que mesmo, hein, Jorginho? É uma dúvida quase irmã da que existe por trás da errada saída do Luiz Antonio para a correta entrada do Carlos Eduardo. Não era pra ter saído o Renato? Por mim, sim.

Entre erros e acertos, de qualquer forma, se não dá para dizer que foi uma estreia ruim, tampouco foi a que sonhávamos. Agora é pé na forma e escalação mais afiada para vencer a Ponte Preta em Juiz de Fora, neste novo jogo em casa, e não perdermos nova chance de uma vitória fácil.

* * * 

Com Moreno titular e alguma inteligência criativa no meio, o time já melhora bastante. A primeira missão é fácil; já a segunda, bem, é aquela coisa: Jorginho já entendeu que o time não pode ficar sem Elias e sem Luiz. Agora, cabe a ele entender que dá para abrir mão de Renato Abreu. Será que rola?

Rola. Basta Jorginho enxergar.

* * *

Para elogiar: marcação e disposição irrepreensíveis nesta estreia. Que sigam assim.

* * *

Hoje, Carlos Eduardo teve pouco tempo para mostrar futebol. De marcante, só perdeu um gol. Mas já não está na hora de ele chamar para si essa marra de camisa 10 que o marcou na chegada?

* * *

O nome da Caixa saiu da faixa vermelha e foi parar na preta; e o X do ombro agora é cinza e branco. Será que andaram monitorando a opinião da galera pelas redes sociais após o lançamento dos Mantos? De qualquer forma, parabéns a Flamengo, Adidas e Caixa. Com as mudanças, a camisa ficou ainda mais bonita.

* * *

Gostei da zaga, mas lá vamos nós ficar sem Gonza na terceira e quarta rodadas. E o que será de nós?

Flamengo x Santos: para estrear com o pé direito...e com um carimbo no passaporte

Arrebenta, moleque! 
Eu já escrevi bastante sobre o que eu gostaria de dizer num texto de início de Brasileirão, mas não dá para fugir de novas linhas quando a hora se aproxima...

Sobre o time, dentro das possibilidades, é "ok" a escalação de Jorginho - Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Luiz Antonio, Elias e Renato; Gabriel, Hernane e Rafinha. Enquanto não vem um lateral-direito, vamos seguir aturando o Léo Moura e seus lampejos da época em que era jogador, vá lá; o mesmo com o fraco Ramon, com sua igualmente fraca sombra João Paulo. Que venha um lateral-esquerdo também, pra ontem. Já a zaga é o melhor que temos, sem sombra de dúvidas.

Siga o Mil Vezes Flamengo no Twitter

Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook

Siga o Mil Vezes Flamengo no Google Plus

O que eu faria de diferente seria mesmo do meio para a frente. Tiraria Renato Abreu e teria 4 homens no meio, com Luiz Antonio, Elias, Gabriel e Rodolfo, com Rafinha e Marcelo Moreno na frente - sim, Hernane Brocks iria para o banco. É um time ofensivo como, infelizmente, julgo que nosso treinador jamais "ousaria" escalar de início. Porém, diante das limitações do treinador e para não só criticar, fico feliz em ver a chance de Luiz Antonio entre os titulares. Tudo bem que esse é o óbvio gritante mas, em se tratando de Jorginho, passa a ser quase elogiável...

Ah, e ainda para voltar a falar de Marcelo Moreno: acho que, inclusive, jogará o segundo tempo inteiro, e estreia com gol. Me cobrem.

E como Flamengo é Flamengo, nossa estreia no Brasileirão conta ainda com outros dois elementos especiais. O primeiro é, mesmo com o mando de campo do Santos, jogaremos em nossa casa no cerrado. Mané Garrincha certamente com 90% de Rubro-Negros para embalar o time será lindo de se ver. E em segundo lugar, o inegável atrativo que é a chance de carimbar o passaporte do Neymar. A caminho da Espanha, ele merece levar de presente um novo souvenir do time que aplicou nele a maior virada de sua história de derrotas. Estaremos em casa, estaremos na pilha, e nós somos os reis da história desse campeonato. Por que não? Vamos, Flamengo!

E o basquete Rubro-Negro está na final do NBB!

Muito, muito justo, justíssimo: o Flamengo finalmente está de volta à final da NBB. Afinal, seria muito estranho não ter na decisão a equipe que bateu o recorde de invencibilidade de jogos neste ano, e que deu verdadeiros bailes ao longo da temporada. No entanto, havia pelo caminho um time chato, morrinha, encrespado mesmo, que atende pelo nome de São José. Não à toa fomos ao jogo cinco. E já sabíamos que não seria moleza.

Particularmente, fiquei muito feliz sobretudo pela chance de estrear meu Manto da Adidas, que chegou na manhã deste sábado aqui em casa. Foi com ele que fui comprar os ingressos pro jogo; e mais tarde, voltei a vesti-lo para o embate. E quanta gente com a nova camisa Rubro-Negra! Aliás, com as camisas, 1 e 2. E a loja do Espaço Rubro-Negro bombando em vendas dos Mantos, ajudando a pintar a HSBC Arena de vermelho e preto.

E a Nação passou por momentos tensos pois a verdade é que não foi um jogo fácil. Pelo contrário: vários momentos tensos. Sofremos muito com problemas de marcação, sobretudo com Caio Torres, que hoje parecia estar mais lento do que de costume. E, do lado do S. José, o armador Laws tava com uma mão nojentamente boa.

A parada só começou a ficar melhor no terceiro quarto, quando Duda começou a desequilibrar a partida. E foi só na cesta de 3 de Marquinhos, ao fim do período, que a galera se tranquilizou. Dali foi só controlar os nervos, o ritmo e manter a pegada - nisso, além dos dois jogadores citados, vi destaque em Gegê, nosso armador reserva, que ditou bem as ações. Flamengo 88 a 76 e classificação nas mãos, com direito a diversos gritos de "oléeeee" e um delicioso "Adeus, Fúlvio" para colocar o 11 do S.José em seu devido lugar.

Agora, falta um jogo só. Que venha o sábado, que venha o Uberlândia. Nós, claro, iremos até eles, com o Flamengo. Sempre.




sexta-feira, 24 de maio de 2013

O número na camisa do Flamengo da Adidas



Tava curioso(a) para saber como era o Manto numerado da Adidas? Pois no site da empresa é possível ver o número 9 aplicado na camisa #1, como se vê na foto acima. Repare nas listras na parte superior direita do número. Caso queira, confira no site da empresa.


Flamengo, Adidas e a festa para o Manto Sagrado: a celebração de uma nova Era Rubro-Negra




E finalmente chegou o dia do grande reencontro. Adidas e Flamengo trouxeram à tona os primeiros frutos dessa nova parceria. Um reencontro cheio de significado num momento em que o clube se reinventa, enfim materializado neste símbolo que é o nosso Manto Sagrado Rubro-Negro, apresentado in loco a centenas de Rubro-Negros presentes ao Miranda, casa noturna da Lagoa localizada em frente à sede da Gávea.

Dentre os presentes, ex-jogadores (Adílio, Julio César Uri Geller), músicos (Sandra de Sá, Jorge Ben), atores (Carolina Dieckmann, Pedro Neschling, Eduardo Galvão etc.), blogueiros, twitteiros, conselheiros, vice-presidentes... todos apaixonados pelo Flamengo, felizes e loucos para conhecer nossas novas roupas. E lá pelas 20h e alguns quebrados aconteceu o grande momento: após breves palavras do nosso VP de futebol, Wallim Vasconcellos, e do presidente da Adidas no Brasil, Fernando Basualdo, entraram em cena Felipe, Renato Abreu, Gabriel, Hernane, Caio Rangel (das divisões de base) e nosso novo atacante, Marcelo Moreno trajando os Mantos.





















Gostei das duas camisas. Confesso que a grande surpresa foi a branca, diferente de todas as anteriores camisas 2 que o Flamengo já teve. Acho que a de manga comprida, então, será espetacular. O único porém que faço a ambas é o "X" da Caixa, que para mim é redundante e não agrega em nada. Contudo, nada que torne os Mantos menos cobiçados ou carismáticos. São camisas que vieram para vencer, e que sem dúvida agradaram os presentes. Acredite: as duas, ao vivo, são ainda mais lindas.

Se era o Manto a grande estrela da festa, a noite teve muito mais atrativos. Boas bebidas e excelentes comidas (destaque para os bolinhos de bacalhau, iguaria favorita de 9 entre 10 Rubro-Negros) abasteceram estômagos e mentes para o show de Jorge Ben. Assim como o Fio Maravilha de seu sucesso, Sir Jorge chegou com inspiração para levantar a torcida com seus sucessos e até com uma versão festeira do Hino do Flamengo. Coisa linda.

E tem mais? Claro que tem. O evento contou com uma das coisas mais legais e frequentes em Noites de pleno Rubro-Negrismo: a chance de nos confraternizarmos com velhos amigos e fazermos outros novos. Para os que escrevem sobre o Flamengo no Twitter, Facebook, blogs e afins, então, é uma festa - no caso desta quinta-feira, com tudo do bom e do melhor. 

E, antes de deixar vocês com mais fotos, meus imensos agradecimentos a direção do clube, a Adidas  e a fri.to (agência de PR 2.0 da empresa alemã) pelo convite e, sobretudo, pela manha de juntar tanta gente boa e querida e Rubro-Negra para celebrar o Flamengo em mais este capítulo de sua bela etapa de retorno ao seu destino. Foi lindo.


Antes da entrada, o credenciamento...

...e as cobiçadas pulseirinhas.

Bom demais ver clube e marca
juntos novamente

Wallim e Basualdo no palco


Tava complicado conseguir tirar foto dos caras...

Painel sensacional. Pena que não consegui uma
 foto que o mostrasse por completo...

O técnico Jorginho também foi

Renato Abreu, o lindo Manto nº2 e Carlinhos de Jesus


Eu e Marcelo Moreno...


...nosso promissor Gabriel...
...e Caio Rangel, talento da base. Segundo o amigo Arthur
@MengaoHepta Capella, ele arrebenta!
Os amigos André Tozzini e Pablo dos Anjos, da TozzaCAM



@ViviMariano, @MengaoHepta, @CidaGomes,
@BrunoFlaGV, @CissaMorena e @ReGraciano
Na foto: Marcellinha e PC (Falando de Flamengo),
Bernardo Biruleibe (DNA Rubro-Negro), Cissa Morena (Primeiro Penta),
Bruno Cazonatti (FlamengoNet) e as meninas da Adidas

Rubro-Negro encerrando uma noite de gala
Até Hino do Flamengo o Sir Ben tocou!


Tá lindo! 






Queria ver como vai ficar com número...
Sempre!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Flamengo e Adidas "vestem" o clube como aquecimento de festa para o novo Manto. Confira vídeo e fotos!

O lançamento do novo Manto Sagrado é só mais tarde, mas Flamengo e Adidas já deram um aperitivo do que será este lançamento: a nova empresa fornecedora de material esportivo fez uma projeção espetacular usando como tela a sede da Gávea. Que tal?

Curta abaixo o vídeo e as fotos da ação! E lembre-se: logo mais tem cobertura ao vivo do grande lançamento no Twitter do Mil Vezes Flamengo e transmissão ao vivo pelo site da Adidas e pela página da Adidas no Facebook. Até!









quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cobertura do lançamento do Manto Sagrado da Adidas: aqui tem!






















Chegou a hora de conhecermos nosso novo Manto Sagrado: nesta quinta-feira, a partir das 19h, teremos aqui no Rio de Janeiro a festa de lançamento da nossa nova camisa. E no que depender da Adidas e do Mil Vezes Flamengo você que ficará em casa não perderá nada!

Através de seu site oficial e de sua página no Facebook, a Adidas fará a transmissão ao vivo do evento - que terá direito a show do Rubro-Negro Jorge Benjor e certamente terá a presença de grandes nomes de nossa história. E no Twitter oficial do Mil Vezes Flamengo, contarei e mostrarei os melhores momentos da festa, inclusive com fotos do Manto, claro. Ah, e na sexta-feira, farei por aqui um post relatando como foi a festança em vermelho e preto.

Não vai perder, vai? Até lá!

Histórias de Torcedor: o dia em que um manobrista decidiu um Flamengo x Corinthians

Hoje estreia no blog uma nova coluna. Histórias de Torcedor trará causos, contos e situações espetaculares envolvendo o Flamengo e vividas por gente como a gente, que vive a paixão e a alegria de ser Rubro-Negro. E, claro, você também pode participar desta seção: mande a sua história para milvezesflamengo@gmail.com que, se ela for mesmo boa e bem escrita, pode vir parar aqui. ;)

Neste primeiro episódio, Alexandre Borges, um amigo de um grupo Rubro-Negro no Facebook, relatou uma discussão sadia entre ele e um amigo corinthiano passada num bar em São Paulo. Em pauta, o velho debate sobre a maior torcida. O gambá insistia naquele absurdo em que só eles creem, até que um flanelinha o desbancou. Leia:

"Anteontem, no Moça Bonita (um bar no Morumbi próximo de casa), meus amigos do futebol das segundas resolveram marcar um chope e a conversa cai sempre, óbvio, em futebol. Um dos caras é um corinthiano doente, talibã, que entre outras coisas está convencido (aliás, como todo corinthiano que eu conheço), de que torcida deles é maior e que existe uma malandragem estatística por acrescentarmos nordestinos que no máximo tem uma simpatia pelo Flamengo como segundo time.

Eu estava, evidentemente, vestido com o manto sagrado, quando o manobrista dos carros vem, interrompe a nossa conversa, aponta pra mim e diz "aí tá certo, esse aí é o time, valeu, Mengão". Eu e um outro amigo Rubro-Negro começamos a rir da cara do corinthiano quando ele, calmamente, diz pro sujeito: "Tá bom, vai, pode falar qual é o seu primeiro time lá na sua terra!". Ele faz uma cara de espanto e responde: "não entendi, rapaz, eu sou Flamengo, que história é essa de outro time?"

Foi épico! O corinthiano ficou com o rabo entre as pernas e ainda ouvindo de mim: "meu caro, entenda, isso é uma torcida nacional, aceite e seja feliz". Este foi também uma boa lembrança de como é bom estar sempre vestido com o manto. Passarei a frequentar mais o Moça Bonita (Avenida Guilherme Dumont Villares, 1093) e, por motivos óbvios, recomendo".

terça-feira, 21 de maio de 2013

Brasileirão 2013: o campeonato da dignidade Rubro-Negra

Rafinha: um Brasileirão para amadurecer o talento
Hoje li a entrevista em que Elias afirma acreditar no Flamengo como favorito ao título. Antes dele, outros jogadores de nosso time - se não me engano, Felipe e Luis Antônio - falaram a mesma coisa, naquela vibe "Yes, we can". Entendo que os jogadores digam, mas não levo essa fé toda não.

Antes que me acusem de pessimismo, digo que é apenas a visão de que hoje, no Brasil, há elencos e times melhores. Beeem melhores. Tanto em qualidade individual quanto em caráter coletivo. Gente que joga junto há um tempo, equipes com espinhas dorsais de meses e meses... E todos sabemos não ser esse o caso do Flamengo. E qual é o caso do Flamengo, afinal?

Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook

Para mim, o Brasileirão 2013 é especialíssimo. Um campeonato em que temos que sobressair em nossa melhor forma Flamenga. É um ano em que o time precisa pegar embalo no resgate da dignidade Rubro-Negra promovido pela diretoria e levar essa causa a campo, jogo a jogo. Isso porque, ao mesmo tempo em que não deve vir título, esse elenco que hoje está aí tem condição de não ficar passeando na zona inferior da tabela não.

Para vencermos nossa missão, não vejo muito mistério não. Se o técnico Jorginho entender que é um momento não apenas de pôr em campo o que há de melhor, como de fazer com que o grupo compreenda plenamente que este é o ano da pavimentação para o caminho das vitórias, e que cada um pode fazer parte de uma forma positiva dessa nova linda história em vermelho e preto. O psicológico deste time, que naturalmente já será posto à prova, precisa ser preparado, fortalecido. Pois, de novo: os testes virão para eles, para nós, para todos.

Siga o Mil Vezes Flamengo no Twitter

Com essa conscientização e com o mínimo de organização - em que, se o treinador não atrapalhar, sinceramente, já estará fazendo muito -, podemos surpreender. Acreditar é preciso - não no título mas, antes dele, de vaga na Libertadores, é para se crer para valer no trabalho sério. Deixar no passado trancinhas, Barra Shows, chuteirices coloridas e saltos altos. Ir buscar lá longe aquele Flamengo das origens, que treinava na Praia do Pinto, suando na areia. Nesse sentimento, certamente cumpriremos nosso papel; e, assim, escrevermos o ano da retomada de nosso caminho vitorioso.

* * * 

Ok, talvez eu tenha queimado a largada uns 4 dias. Este era post pro domingo pré-jogo, mas tá valendo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Parabéns e obrigado, Angelim!




















Hoje o zagueiro Ronaldo Angelim anunciou sua aposentadoria, aos 37 anos de idade. Neste dia tão significativo para o Magro de Aço, importante ele saber do carinho e do respeito que ele conquistou junto à Nação. Angelim honrou o Manto para valer. Além do reconhecimento da massa Rubro-Negra, ainda saiu premiado com a glória de ter feito o gol do nosso Hexa.

Por isso, escrevo mais uma vez: muito obrigado, Angelim, o grande e único Ronaldo do Flamengo. E para homenageá-lo, preferi não usar uma das fotos incríveis do gol do Hexa, mas a acima, que ele tirou para a bonita matéria do Globoesporte em que, de saída do Flamengo, deu adeus também ao Maracanã. Nela, de capacete de operário, o Magro repetiu um de seus golaços pelo Flamengo - este, com as palavras: "Minha única vaidade é ver o Flamengo vencer".

 Bravo, Angelim! Valeu demais. E, como você bem mesmo disse também, saiba sempre que o Flamengo é e sempre será sua casa, e a Rubro-Negra, sua Nação.

O basquete do Flamengo é gigante!

Acabo de voltar da HSBC Arena. Rouco e muito, muito feliz, ainda na pilha do que aconteceu há algumas horas. O Flamengo arrasou o São José e, com o placar de 106 a 86 e virou a série de melhor de 5 de sua semifinal.

Curta o Mil Vezes Flamengo no Facebook

Se não houve um destaque individual, brilhou o coletivo - e, sobretudo, a sintonia entre time e torcida. A Nação marcou presença - 7 mil pessoas! -, não parou de apoiar e, além de empurrar o time para a frente, abalou visivelmente o adversário. Especialmente, o principal jogador dele, que (novamente) ganhou ares de vilão. Merecido: depois de atirar a bola em Zanotti e simular ter sofrido uma agressão na sequência, o armador do São José atiçou o gigante. Deu no que deu, com direito a ponte aérea de Marquinhos, grito de "oléeeee" da torcida... A festa foi completa. Bonito demais.

Agora, o quarto jogo será na próxima quarta em São José dos Campos. Temos basquete de sobra para ir às finais, mas certamente teremos pela frente um time e sua torcida devidamente mordidos. Vai pegar fogo.


domingo, 19 de maio de 2013

Na nova fase do Flamengo, o blog vai na onda!

Foi-se a incrível Olympikus - gratidão eterna, diga-se sempre - volta a inesquecível Adidas. Muitos consideram, inclusive, que o retorno da empresa alemã que cedeu os Mantos com os quais fomos mais felizes marca em definitivo uma nova era Rubro-Negra.

Paralelamente a isso, em minha vida encontro um momento de novo trabalho, pouco tempo e problemas no computador. Falo do último mês, período em que o blog encontrou seu momento de maior escassez de postagem. Eu não curti e, espero, que vocês também não...

Felizmente a coisa anda mais calma e mais ordenada por aqui. O computador, felizmente, é outro que está com vida nova. Assim, dá para aproveitar esse momento do Flamengo para fazer um novo instante do blog também.

O Mil Vezes Flamengo, agora, terá postagens quase diárias, em que comentarei fatos, boatos, atuações e impressões sobre os assuntos do Flamengo no momento. No Facebook, enquetes e novidades; e no Twitter, os comentários dos jogos em tempo real, enquetes-relâmpago e a conversa com os seguidores. Ainda quero fazer algo para o Google+ do Mil Vezes Flamengo, mas ainda será pensado - porém, certamente divulgará as atualizações do blog, assim como no Face e no Twitter.

Agora é começar. E é pra já!

* * *

Hoje tem Basquete Rubro-Negro em quadra!  

A bola sobe hoje para o terceiro jogo das semifinais do NBB. Pegaremos o nada mole São José, na tentativa de virar a melhor de 5. 

Esse time do Flamengo já provou que nada é impossível; porém, me preocupa bastante o fator foco. Às vezes a equipe simplesmente parece desconectar do jogo, e isso é fatal. Espero que o técnico José Neto reforce a importância de termos concentração máxima em quadra.

Outro item fundamental é o apoio da Nação. Por isso, se você mora ou está no Rio, seu lugar é no HSBC Arena na noite de hoje. Bora?


O fim da novela Mattheus  

Depois de trocentos capítulos, enfim termina a novela Mattheus no Flamengo. O filho de Bebeto decidiu - ou decidiram por ele, vá lá - ficar na Gávea, após um belo reajuste salarial.

Em termos futebolísticos, penso ter sido a boa. O moleque tem talento, embora precise muito de cancha e vivência profissional. E sobre vivência e aprendizado, lamento muito que ele tenha tido essa experiência no mínimo estranha que foi essa negociação com Juventus e Milan. Isso, claro, se a coisa tiver acontecido dessa forma, com esse interesse todo dos italianos. 

Minha preocupação é essa: Mattheus é um atleta em início de carreira e, embora tenha um histórico nas divisões de base do clube, tem a assessoria de um cara que tinha tudo para ser um incontestável ídolo Rubro-Negro mas que, justamente por decisões estranhas, não o foi. É fato: Bebeto era para ser saudado e lembrado com mais carinho e gratidão, não fossem os capítulos esquisitos que ele construiu junto ao Flamengo. 

Que nada disso se repita com Mattheus; e que o próprio Bebeto se encarregue disso. Há tempo.



Na cabeceira, o livro do Brown 

Na última segunda-feira tive o prazer de conferir a noite de autógrafos de "Adílio: Camisa 8 da Nação", biografia do craque escrita por Renato Zanata. Já comecei a leitura, muito agradável, no estilo história boa de papo de bar. Vale muito correr atrás da obra - que, por sinal, é produto oficial do Flamengo. 

A pré-venda bombante do Manto da Adidas

Em uma palavra? Espetacular. Mal recebemos de volta os alemães e já mostramos novamente porque o Flamengo merece, sim, sermos Top 5 da marca. Eles sabem, nós sempre soubemos: trata-se de uma Nação.