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terça-feira, 24 de abril de 2012

Flamengo x Vasco: férias para aprender umas boas lições



Na verdade esse post é meio mandrake no que diz respeito ao começo do título. Vou falar pouquinho só do Flamengo x Vasco, em algo mais do que 140 caracteres: Kléberson muito bem, Love como sempre, time desorganizado, sem marcação, R10 bunda mole, Joel fazendo titica. Mereceu o que mereceu - e, sendo justo, os vices também. Pronto.

Como resultado de mais essa eliminação, 28 dias de férias até a estreia no Brasileirão contra o Despeito Club Recife. E se a palavra mais usada para definir o estado atual do Flamengo significa descanso pros outros, para nós deve ser justamente o oposto. Ficar tanto tempo sem uma partida valendo alguma coisa enquanto o Arco-Íris ainda sonha com algo tem que significar trabalho. Melhor: trabalho inspirado e resultante de uma porrada de lições pra ver se, a partir do dia 20 de maio, o time começa a nos fazer esquecer do fiasco que foi esse começo de temporada.

E a primeira das lições é entender o simples: chega de Joel. Se fosse pra ser otimista, diria que são 28 dias para arrumar o time, treinar jogadas, corrigir posições... Mas eu só poderia ser sincero se achasse que Joel Santana é o treinador ideal para o Flamengo. E não, não é. Se oficialmente a diretoria o garante para o início do Brasileirão, o que rola agora na Gávea é a conhecida onda de rumores que apontam que alguns poderes já querem a sua mais imediata ejeção do clube.

Isso nos leva à lição #2, que é uma continuação da #1: escolher muito, muito bem o novo treinador. Não adianta nada nos livrarmos de uma baranga para pegar uma mocreia tipo o Renato Gaúcho. Se tem um tipo que não serve mais para o Rubro-Negro é esse de treinador amiguinho da galera, que resolve tudo no papinho, sem nenhuma tatiquinha ou jogadinha ensaiadinha. Basta dessas figuras. Precisamos de técnico que saiba treinar. Óbvio que não pode ser um imbecil em termos de inteligência emocional, mas que se sobressaia não por ser "da galera", "falar a língua dos boleiros", mas por ter um histórico de times aplicados, bem colocados e de vitórias e títulos. É difícil achar um desses de bobeira? No Brasil, é; mas se a gente anda catando jogador no Mercosul, por que não treinador? 

E aí vem a lição #3, que não precisa esperar as outras acontecerem: fazer ontem a peneira em três níveis de que o Fla precisa urgentemente. Os tais níveis são: o técnico, o do tesão e o do respeito pelo clube. Quem estiver abaixo dos padrões aceitáveis pelo Flamengo, que saia. Algo complicado, já que, atualmente, até a diretoria Rubro-Negra não atende a esses requisitos. Mas enquanto dona eleição não vem, que se faça com os jogadores. Qualquer torcedor sabe encher essa barca na ponta da língua.  

Poderia eu descrever outras lições, tanto coletivas quanto individuais; mas se aprendermos e executarmos as três acima dignamente, as outras virão. Isso porque um treinador sério e bom vai saber contratar, assim como promover bem os talentos da base tão promissora que temos e aparar os moicaninhos e trancinhas dos moleques que começam a se desgarrar. Só assim o Flamengo vai dar a volta por cima que o Corinthians tão bem soube dar no ano passado. Do contrário, mantendo quem não deve ser mantido, a gente vai manter também a mentalidade e a pegada do Flamengo tenebroso do começo de 2012. E assim, como bem sabemos, não pode to be não.  


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