Google+ Mil Vezes Flamengo: Churrascaria no Manto Sagrado? Não, obrigado.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Churrascaria no Manto Sagrado? Não, obrigado.




Diz-se que tudo e todos têm um preço. Eu não acredito e nunca vou acreditar nisso.

Entendo que, por mais odioso que seja ver uma bando de marcas poluindo uniiformes clubísticos, ter patrocínio é fundamental; no entanto, há que se ter muito critério na escolha de uma marca parceira - sobretudo em se tratando do Manto Sagrado.

A camisa do Flamengo é mais do que um patrimônio nosso: é quase uma instituição à parte, que deve ser tratada com o máximo respeito possível.

Houve um tempo em que o Manto trazia um único patrocínio. Para mim, este é o nível máximo de adequação que deveria haver da presença de uma empresa na peça principal de nosso uniforme - ainda assim, sendo algo com dimensões muito bem definidas e limitadas. A oposição do clube se colocou assim, e penso que a maioria da torcida pensa da mesma forma, como imagino que também execre a presença de um porco, simbolizando uma churrascaria. Não dá.

Outra coisa que dizem é que a beleza está nos detalhes. Às vezes, a tristeza também: o simples fato de cogitar negociar com o Porcão um espaço na camisa do Flamengo mostra o total despreparo de nossa diretoria, já que demonstra com isso total desconhecimento da importância do Manto.

É isso aí: a mesma diretoria que não consegue o tal patrocínio master é a que quer um suíno estampado no maior símbolo da Nação. Seria algo para se refletir se houvesse necessidade de reflexão. Se o óbvio não fosse tão absurdo.

Por fim, uma ironia. Na informação de que o tal acordo de patrocínio garantiria não só R$2,5 milhões ao clube como parte seria paga em permuta de R$500 mil de consumo da diretoria na rede de churrascarias, surge a infame certeza e até concordância: a de que, de fato, o comando do Flamengo anda precisando urgentemente de um rodízio.

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