Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo 1 x 1 Goiás - só valeu pelo golaço

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Flamengo 1 x 1 Goiás - só valeu pelo golaço

Para um time que jogou em câmera lenta, um golaço em slow motion!




















É preciso pensar positivo: se não foi neste jogo contra o Goiás que tivemos o Flamengo atuando numa quarta como o faz nos fins de semana, pelo menos não foi o desastre das últimas vezes contra Portuguesa e Bahia. Nada de gol tenebroso sofrido aos 47 do segundo tempo, nada de... Bom, na verdade, o otimismo pára por aqui. Precisa explicar o motivo?

E que não venham me dizer que o "gol aos 47" da vez foi tomarmos um tirambaço de um sujeito dezenas de quilos acima do aceitável, porque o sujeito em questão, verdade seja dita, jogou e tem demonstrado jogar mais do que boa parte do nosso time. Senão vejamos: Cáceres anda muito mal das pernas; Hernane, depois de ter virado carrasco do Fluminense, mostrou que a carruagem virou abóbora - e, justiça seja feita, errados estamos nós em esperar categoria dele; Nixon segue sendo uma nulidade; e Gabriel continua abusando da extrema generosidade de Mano Menezes... Cada um na sua posição mas todos, todos abaixo da qualidade de Walter.

No primeiro tempo, gorda mesmo estava a impaciência com a ruindade coletiva. Elias provou que é mesmo o termômetro desse time ao fazer um primeiro tempo bem abaixo da (sua) média, com o resto do Flamengo consequentemente fazendo má apresentação. Nesta etapa inicial, Mano mostrou que sua aposta em Cáceres no lugar de Luiz Antonio não foi exatamente feliz, e a pegada do meio-campo que funcionou contra o Flu deixou a desejar. O placar a favor do Goiás só não foi maior porque, em um lance de infelicidade de Chicão - muito parecido, aliás, com o de Wallace que originou o primeiro gol de Rafael Sóbis na partida anterior -, o atacante goiano (que não era o Walter) desperdiçou. Ufa.

Veio o segundo tempo e o Flamengo voltou melhor - não por acaso, o mesmo aconteceu com Elias; mas foi de João Paulo, outro que deu uma melhorada, o belo lançamento que serviu Hernane, derrubado em seguida na meia lua. E aí veio o grande momento da noite: Chicão, numa batida cavada, pôs em câmera lenta uma bola à esquerda do goleiro que ainda beijou caprichosamente a parte inferior do travessão antes de morrer lá dentro. Coisa de quem entende muito do ofício de fazer gols de falta. Era o empate.

Dava tempo para mais alguma coisa, e até ainda tínhamos um restinho de futebol para melhores pretensões. Em dois lances quase chegamos lá. No melhor de todos, André Santos (outro que foi menos pior do que seus companheiros) meteu uma bolaça para Hernane, que demorou uma eternidade para chutar. O Brocador ainda perdeu outra boa oportunidade... e no finzinho, o Flamengo, talvez por medo da maldição do gol aos 47 minutos, ainda mostrou uma postura de time que estava ganhando, batendo aqueles eternamente irritantes "escanteios curtinhos" e tocando a bola sem maiores intenções ofensivas.

Ok. Não era coisa de time que estava ganhando: apenas uma equipe que pareceu estar satisfeita com um empate na casa do adversário depois de sair atrás no placar. Os jogadores, os pessimistas e os supersticiosos podem ter lá seus motivos pois, dessa vez, em vez de perder 2 pontos só deixamos de conquistá-los. Na dura matemática, porém, dá no mesmo...embora eu acha que tenha melhorado um tiquinho em matéria de performance Rubro-Negra de meio de semana. Só um tiquinho. Dá para querer mais.

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Longe de ser fã do Léo Moura - muito pelo contrário, inclusive -, mas o fato de querê-lo fora do Flamengo nunca me fez torcer para um zagueiro quebrá-lo em mil pedaços ou para ele se contundir sozinho mesmo, como o que acabou acontecendo hoje. Não seria hoje que eu faria diferente.

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Aproveitando, a pergunta para vocês: Digão ou Luiz Antonio na lateral direita? Eu aponto o segundo, sem dúvida; e acho que Mano fará o mesmo. Quem sabe Luiz não engrena por ali? Se bem que eu gostei bastante de sua atuação como volante no Fla x Flu...

Só sei que, nessa disputa pela vaga, fica evidente a falha em não termos trazido um outro nome para a posição...

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Felipe, Luiz Antonio, Chicão, Wallace e João Paulo; Samir, Elias, André Santos e Adryan; Rafinha e Moreno. Dadas as circunstâncias, eu testaria esse time.

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Quem herdará a braçadeira de Léo Moura? Apostas altas em Elias ou Chicão. Fico com a primeira opção. E você?

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Não perca a conta: faltam 26 pontos em 24 jogos para nos livrarmos de qualquer chance de degola...

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Que venha o São Paulo! Jogo de 6 pontos e com o delicioso bônus de empurrar o tricolor ladrão de taça das bolinhas ladeira abaixo.

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