Se tudo no Flamengo tem o poder de ter diversas dimensões e significados, a frase "Isso aqui é Flamengo!" não escapa à regra. Neste caso, os sentidos da afirmação são curiosamente opostos e verdadeiros pois, ao mesmo tempo que ela aponta um clube que pode fazer milagres e conseguir o impossível, também traduz a capacidade dele em deixar escapar vitórias fáceis.
Este Flamengo x Palmeiras exemplificou bem a má conotação dessa afirmação. No primeiro tempo, um time sem qualquer medo do adversário e de jogar na casa dele, ciente de que a vitória era extremamente alcançável. Apresentando maior organização, um toque de bola superior ao das partidas mais recentes, sem maiores sustos na defesa e em atuação destacada de Éverton e Canteros, fizemos aquele placar tão confortável quanto perigoso que é o 2 x 0.
Mas aí vieram o segundo tempo, a saída de Cáceres, a entrada de Valdívia no lado oposto...e a prova de que nosso time é extremamente dependente do paraguaio na briga pelo domínio do meio campo e no combate às iniciativas rivais. O time dormiu, o alviverde achou os gols pelo sofrível lado direito defensivo...e a vitória merecida e amargamente nos escapuliu. Depois da expulsão babaquara do chileno, chegamos perto de retomarmos o placar mas não deu.
Flamengo, não é que cada jogo importa: cada jogo é o que importa. E sendo assim, de 90 em 90 minutos temos que extrair as lições ensinadas pelas partidas que jogamos. Não que sejam "matérias" novas, mas as da vez são: não dá para deixar um adversário tão limitado crescer na partida; não se pode dar tanto espaço a um oponente, quanto mais quando se trata de um já dominado; e não podemos abrir mão de 2 pontos tão fáceis, tão nossos... e tão fundamentais.
É, amigos. Isso aqui é Flamengo. Ou, se quiserem ler nas entrelinhas: "Ninguém disse que seria fácil, mas a gente chega lá; porém, não sem antes complicar o que pode ser simples". Ou resumindo ainda mais: "Nunca é sem emoção".
Nunca.
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E pra tirar esse gosto de derrota, como faz?
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Os piores? Luiz Antonio, Léo Moura - o titular, patético em carreira solo no lance do primeiro gol palmeirense e em cagada compartilhada com Luiz, atuando em posições invertidas, no segundo - e o rotundo Amaral "Presuntinho". Paulo Victor também fez partida digna de outros tempos - que, como se viu, podem não ser exatamente "outros tempos". Confiança passou longe.
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Como estão enchendo o saco com a patrulha em cima do Flamengo lance a lance em matéria de arbitragem. Haja saco!
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Sobre Fla x Flu, pena não contar com Canteros, mas pior seria ficarmos sem Cáceres. O clássico será de fortes emoções. Eu faria o meio campo com Cáceres, Recife, Márcio Araújo e Mugni.
Ah! No ataque? Éverton, Eduardo e Élton.
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Desculpe não ter feito o texto de Flamengo x Corinthians. Faltou tempo, sobrou cansaço.
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Domingo no Maracanã é casa cheia. Pra cima deles, Mengo!
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