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domingo, 24 de junho de 2012

Flamengo x Grêmio: um bando...de enquantos

Recado singelo na prancheta

Enquanto o técnico insistir em não ter peças de criação no meio campo, apresentará um futebol descoordenado, obrigando volantes a criar e atacantes a recuar em excesso;

Enquanto o técnico fizer improvisos desnecessários, como o de Luiz Antônio na lateral - já que improvisos só se justificam em caso de emergência extrema -, a bagunça seguirá reinando;

Enquanto o técnico teimar em escalar reservas aceitáveis como titulares certos (caso de Renato), jogadores inaceitáveis como reservas que sempre entram (exemplo de Negueba) e titulares promissores como opções de 10 minutos finais (como Mattheus), o Flamengo sofrerá;

Enquanto o técnico seguir associando a previsibilidade à bagunça medíocre de sua equipe, previsível será também o seu domínio por adversários minimamente organizados.

Acima, citei apenas quatro do bando de enquantos existentes no Flamengo atual. E se fosse escrever todos, claro que a maioria atribuiria como culpado Joel Santana, pois a conta é dele mesmo. Porém, há pelo menos um destinado à torcida: enquanto não houver paciência com alguns recém chegados, corremos o risco - veja bem, não é certeza, é possibilidade - de afastar jogadores que, com mais tempo e em um time um pouquinho organizado, renderiam bem mais. É o caso do menino Marllon, do Wellington Silva, de Hernane e até mesmo de Magal. Ao longo da partida, vi gente detonando esses aí. É injusto. Por exemplo, eles não são como Negueba e Renato por dois simples motivos: 1º) Não tiveram o mesmo número de chances destes; 2º) Não são a única alternativa possível. 

Dito isso, voltemos aos enquantos de Joel. Ou à reflexão sobre eles. Ele é tão desastroso em sua atuação que aumenta em um nível exagerado a nossa dependência em relação a Vagner Love - que, obviamente, um dia não iria conseguir render, como de fato aconteceu hoje - e esvazia o futebol de quem poderia render melhor. Nesse último aspecto, além da turma citada acima, junto a eles Bottinelli. Em determinado momento da transmissão, Júnior Capacete soltou a bomba: "Até hoje não sei a posição dele". Nem eu, Júnior. Com Joel no "comando, quem se admira disso?

Que Zinho aproveite a deixa perfeita que é essa derrota que acabamos de sofrer - e que, inclusive, veio derrubar nossa injusta invencibilidade - para, nas próximas 24 horas, eliminar de vez nosso atual técnico da realidade Rubro-Negra. Afinal, de todos os seus incômodos enquantos, a torcida não aguenta mais sofrer por conta do maior deles: o de que, enquanto houver Joel Santana, não haverá esperança de um Flamengo melhor.

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