Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo x Ponte Preta: a chance de um só grupo

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Flamengo x Ponte Preta: a chance de um só grupo

Chega de bonde:  agora, o lance é a corrente.

Paulo Victor, Léo Moura, Marllon, Welinton e Magal; Airton, Renato, Kleberson e Ibson; Deivid e Love. É com esses onze que iremos para o primeiro jogo do resto de nossas vidas após a saída daquele que não se deve dizer o nome, especialmente porque esse assunto já deu e não nos pertence mais. Né?

E é justamente pra fazer todo mundo esquecer esse samba de uma nota só que este time precisa entrar em campo com a fome de 70 mil mendigos e arrepiar pra cima do (v)asco de Campinas. E até é possível achar alguns motivos para sermos otimistas. Por exemplo, o primeiro que encontrei é o fato de finalmente começarmos uma partida com uma verdadeira dupla de atacantes. Ok, ainda falta o camisa 10 do jeito que o Flamengo precisa para municiarmos os homens de frente mas temos Ibson na pilha e um Kleberson que, espero, ainda esteja dentro daquele curto prazo de validade e confiança que ele ostenta em campeonatos importantes - e sim, espero sempre que ele queime minha língua e as pontas dos dedos nesse retrospecto... 

Outra razão que encontrei é bem óbvia, e de caráter coletivo: só em saber que ninguém ali vai ter que correr a mais por conta de um peso morto penso que a motivação do grupo estará diferente. No Flamengo que irá a campo esta noite, 11 entram no jogo, 11 jogam - não falando de qualidade, claro, mas de engajamento. Coletivo, saca? 

E mais: acho que o jogo de hoje é uma oportunidade interessante pra ver qual é a desse Hernane. Primeiro porque é uma partida contra um time do menor escalão desse Brasileiro, longe de nossa torcida e, por isso mesmo, de menor pressão; e em segundo porque ele veio justamente do campeonato paulista e conhece melhor nosso adversário do que provavelmente todos os outros jogadores Rubro-Negros. Acho que entra pelo menos no segundo tempo - e, espero, pra jogar mais do que 25 minutos.

Dentre os pontos negativos, tirando o hors concours - a eterna escalação de trocentos volantes -, o principal, no meu ver, é a saída de Luiz Antônio, que já deixou de ser moleque pra se tornar titular absoluto, machucado. E um temor/esperança: a entrada do Marllon, já de antemão dando os créditos e considerações de ter ao lado o escalafobético Welinton, sem queimar o cara. Paciência com ele, já que ele deverá ter o mesmo com seu sinistro companheiro. Mas não importa.

O que interessa realmente é pararmos de pensar nos problemas e acharmos a solução. E a oportunidade que o embate de hoje oferece é a deixa para o Flamengo destes titulares começar a dizer à torcida que a história feiosona dos últimos meses pode ser apagada. Teremos o time ideal em campo? Não, nem mesmo sequer diante do que temos hoje no elenco; mas são onze que podem se provar serem um grupo de verdade, com todos unidos pela real intenção de ver e tratar o Flamengo como o que realmente importa, e colocando as pazes com a vitória no centro das notícias a nosso respeito. A chance está aí.

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