Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo x Santos: o que temos para o momento

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Flamengo x Santos: o que temos para o momento

A vitória veio; mas e o time "perfeito"?
Véspera de muito trabalho, dia de cansaço extremo. Meu sábado foi tão puxado que me restou no domingo apagar violentamente. Tive um longo e inesperado período de hibernação que me tirou, inclusive, o dever cívico de ver o Flamengo. Apaguei de um jeito que só fui despertar cruelmente às 18h01, quando o Flamengo já havia vencido o Santos por 1 x 0.

De cara, me veio a pergunta clássica: "O que será que eu perdi?". Questão que eu poderia decompor em diversas outras, tendo em vista que se trata do Flamengo de Joel Santana:

* Será que, desta vez, a defesa não se complicou, jogando mais sério, sem expor tanto um goleiro que já mostrou que não se garante tanto quanto se pensava?

Será que, desta vez, houve algum entrosamento maior do meio-campo, alguma criação de jogada, uma saída mais rápida e eficaz para o ataque em vez do velho chutão?   


* Será que Joel usou bem e no tempo certo de jogo as opções do banco, sobretudo as criativas e ofensivas?

* Será que os laterais estão conseguindo de fato ir à linha de fundo, em vez de optarem por aquele cruzamento no bico da grande área, muitas vezes preguiçoso?

* Enfim, será que os bravos abnegados que compareceram ao Engenhão tiveram pela frente um Flamengo que, ao menos, pode começar a dar esperanças de dias melhores à Nação?


Quando fui ler as notícias sobre a partida, indo além do que dizia o magro placar, e logo vi que ele se justificou; e que se, de fato, eu fizesse as perguntas acima a quem viu o jogo, o "não" brilharia solitário no gabarito do miniquestionário. Além disso, tive a cereja do bolo ao ler a constatação de Joel de que a equipe que ele prometeu estar "perfeita" em duas rodadas - ou seja, que deveria ter mostrado um futebol irretocável contra o Santos - "ainda não encaixou".

Me vejo então obrigado a repetir a ladainha chataralha de que, no melhor cenário possível, o máximo que teremos com o Flamengo de Joel Santana é isso aí: vitórias franzinas, e ainda assim conquistadas sobre as fracas equipes candidatas ao rebaixamento ou sobre os times reservas dos clubes que ainda disputam /priorizam outras competições - uma moleza com data próxima para terminar. 


Hoje, a grande notícia que um Rubro-Negro que acaba perdendo um jogo do Flamengo pode ter é essa aí: três pontos a mais e pronto. Matematicamente falando, resolve. Só que o Flamengo verdadeiro não é esse da continha de "faltam tantos pontos pra nos livrarmos do rebaixamento", o do "satisfatório", o do "passou raspando".

Torço para logo chegar o dia em que, se eu perder um jogo do Flamengo, lamente profundamente ter dado o mole de não ver um belo futebol em campo traduzido em vitória, e não ter deixado de ver uma exibição sofrível, resolvida com um pênalti no fim do jogo, cobrado por um jogador - putz, torcida! -vaiado.

O Flamengo, hoje, oscila entre o inaceitável e o "apenas suficiente". E aí minha última pergunta: até quando?

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