Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo x Portuguesa: entendendo o tamanho do problema

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Flamengo x Portuguesa: entendendo o tamanho do problema

"Valeu pela herança, Joel!"
Foi um jogo para se observar - ou melhor, para Dorival Jr. ter as primeiras impressões da bagunça e do estrago feitos por seu antecessor. Por isso, eu e meu incansável otimismo enxergamos que houve, sim, algo de positivo no insuportável empate contra a filial viceina da capital paulista: que nosso novo treinador teve uma dimensão considerável do tanto de trabalho que ele terá. E que bom que o teste não foi com nenhum dos times do primeiro pelotão...

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Eu confio na lucidez de quem me lê, e por isso vou só confirmar: caro companheiro Rubro-Negro, nós sabíamos que esse Flamengo não traria uma incrível mudança de panorama, certo? Afinal, não se pode ficar meses e meses sem esquema, sem treino decente, sem posições fixas e com escalações esdrúxulas e não deixar marcas para contar a (péssima) história. Assim, o Flamengo que o Dorival viu foi uma apresentação para ele - agora do lado Rubro-Negro - de um time sem conjunto, com uma defesa vulnerável, laterais com muito a acertar - ou a sacar do time, como penso ser o caso de Léo Moura - e um ataque longe do ideal, tanto em escalação quanto em poderio.

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Espero que Dorival, que tem fama de gostar de jogar para frente, tenha reparado na queda de rendimento que rolou no segundo tempo quando ele tirou os moleques Adryan e Mattheus para pôr Renato e Bottinelli, provocando Joel feelings nos corações traumatizados pelo Natalino. Mas não vi Joelice nisso não: para mim, nosso treinador só quis ver qual é. Só torço que ele tenha sacado que o time, que já não se pode dizer que veio bem no primeiro tempo, descambou pirambeira abaixo em matéria de qualidade.

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Enfim, numa boa? O espetáculo(?) pífio proporcionado pelo Flamengo serviu para Dorival tirar conclusões necessárias para alguém que acaba de chegar, e que certamente não carecem (ou careceram) de um incrível poder analítico não. Ele deve ter entendido o que há meses sabemos: precisamos de um meio-campo azeitado, uma defesa mais consistente, que Adryan é meia, que Love precisa de um atacante com ele e voltar a reencontrar o rendimento perdido... Enfim, as obviedades que Joel cansava de nos expôr sem ter a manha de enxergar; e que, se tudo der certo, não mais repetirão.

O Flamengo de Dorival Júnior nasce agora. A partir deste domingo, contra os bambis, é que começaremos a ver se esse horrendo cartão de visitas que hoje o técnico teve de fato se tornará apenas a última lembrança do Flamengo desfigurado de Joel Santana. Haja dor de cabeça para um só Sonrisal. Vamos ver se o remédio é bom mesmo.

Um comentário:

  1. O flamengo precisar fazer contratação de jogadores tb, o elenco ta muito fraco.

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