Google+ Mil Vezes Flamengo: As sábias palavras do Presidente Bandeira de Mello.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

As sábias palavras do Presidente Bandeira de Mello.

Tive o prazer de ter estado ontem no Salão Nobre do Flamengo, repleto de gente flamenga, ansiosa por ver a cerimônia de passagem de bastão da presidência do clube. No meu caso, não ali apenas pela celebração em si mas também querendo ouvir as primeiras palavras de Eduardo Bandeira de Mello como nosso comandante-mor. E fiquei bastante feliz com o que escutei.

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Antes de qualquer coisa, importante dizer que Bandeira não é um orador nato - ou pelo menos não daqueles "treinados". Nada de voz pronunciada e de gestos fortes. Pelo contrário. É um homem de fala mansa que, na histórica noite desta quinta, estava visivelmente comovido, precisando em várias vezes dar uma pausa entre uma palavra e outra para não deixar a voz embargar de vez e as lágrimas correrem. Mas, enfim, voltemos às palavras.

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Em seu corretíssimo discurso, me impressionou a forma competente com que ele conciliou o respeito a Patrícia Amorim (pelo simples fato de ter sido atleta e dirigente Rubro-Negra) com críticas contundentes e incisivas a gestão dela, embora formatadas com muita educação. Bandeira falou da inaceitável condição atual do Flamengo como mau pagador, um clube desgovernado, de baixíssima credibilidade no mercado; e que, por isso, garantiu que a principal meta de seu comando no Flamengo é resgatar a dignidade Rubro-Negra. Meu trecho favorito foi aquele em que ele afirmou que a dívida do Flamengo a ser equacionada não é apenas a financeira, mas também a ética e a moral. Não há dúvidas de que voltar ao topo passa necessariamente por essa grandiosa reabilitação.



A impressão que tive do que ouvi, creio ter sido a mesma da grande maioria dos presentes: tivemos diante de nós um homem apaixonadamente Rubro-Negro - que citou Nunes na final do Brasileiro de 1980 e relembrou seu sofrimento ao se preocupar com a possibilidade de uma segunda divisão - e profundamente comprometido a ponto de ter afirmado, de forma branda porém clara e direta, que que ele e seus colegas de gestão simplesmente não têm o direito de errar. Tudo isso dito, repito, em um tom brando, estando ele notadamente comovido, sem jamais perder o equilíbrio e a ponderação. Um homem de categoria plena, que um amigo conseguiu definir muito bem ao compará-lo a Carlinhos, eterno ídolo Rubro-Negro e técnico duas vezes campeão brasileiro (em 87 e 92).

Como costumo dizer, se vestiu Rubro-Negro, creio ser dever meu e de todos os torcedores apoiar; mas dar força a Eduardo Bandeira de Mello, a meu ver, vai ser um grande prazer. E, se tudo der certo, assim como foi com o Violino, com ele voltaremos novamente a vencer.

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