Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo 0 x 0 Santos: na despedida de Neymar, nosso adeus foi aos três pontos

domingo, 26 de maio de 2013

Flamengo 0 x 0 Santos: na despedida de Neymar, nosso adeus foi aos três pontos

Moreno estreou bem e quase deixa o dele.
Titularidade pra ele já!
Não foi ruim, mas poderia ter sido bem melhor. Bem melhor. O Flamengo que vimos hoje em campo no Mané Garrincha deu um tremendo mole. 90% do estádio era nosso. As melhores chances foram nossas, mas vitória, que é bom, nada. Num pseudojogo "fora de casa", podia e devia ter trazido os três pontos. Para recorrer ao clichê, são os famosos pontos irrecuperáveis.

Queria eu falar que ficamos a um Jorginho da vitória, mas os gols perdidos por Hernane e Gabriel (num mesmo lance) e Carlos Eduardo não me deixaram. Os grandes vacilos foram ali. Mesmo assim, se o treinador tivesse escalado e trocado melhor, nossa sorte poderia ter sido outra.

Por exemplo: não dá para dizer que foi um jogo que mostrou que Léo Moura e Ramon não merecem vaga neste time porque isso é sabido há tempos por 39.999.999 Rubro-Negros. O único que não vê isso é o Jorginho. Dá sim, para afirmar, que o segundo tempo de jogo provou que Marcelo Moreno não pode ser banco do Hernane. Para quem esperava um jogador sem ritmo, Moreno surpreendeu. Jogou bem, de cabeça erguida, com a personalidade de quem nem parecia estrear diante da Nação e vestindo uma camisa que pesa uns 433kg. Inverteu jogadas, trocou bons passes e concluiu um belo lance iniciado por ele mesmo que quase morreu lá dentro.

Outros que apareceram bem foram Elias - que prima pela regularidade - e Gabriel. Jogando mais pela direita, mas alternando-se noutros momentos na esquerda com Rafinha (que não jogou bem), o nosso camisa 10 sabe jogar bola. Em vez de falso ponta, queria vê-lo se firmando na armação de jogadas, tendo Rodolfo ao lado, e Rafinha e Moreno à frente. E por falar em Rodolfo, não entendo o motivo de ele não estar nem menos no banco... Por que mesmo, hein, Jorginho? É uma dúvida quase irmã da que existe por trás da errada saída do Luiz Antonio para a correta entrada do Carlos Eduardo. Não era pra ter saído o Renato? Por mim, sim.

Entre erros e acertos, de qualquer forma, se não dá para dizer que foi uma estreia ruim, tampouco foi a que sonhávamos. Agora é pé na forma e escalação mais afiada para vencer a Ponte Preta em Juiz de Fora, neste novo jogo em casa, e não perdermos nova chance de uma vitória fácil.

* * * 

Com Moreno titular e alguma inteligência criativa no meio, o time já melhora bastante. A primeira missão é fácil; já a segunda, bem, é aquela coisa: Jorginho já entendeu que o time não pode ficar sem Elias e sem Luiz. Agora, cabe a ele entender que dá para abrir mão de Renato Abreu. Será que rola?

Rola. Basta Jorginho enxergar.

* * *

Para elogiar: marcação e disposição irrepreensíveis nesta estreia. Que sigam assim.

* * *

Hoje, Carlos Eduardo teve pouco tempo para mostrar futebol. De marcante, só perdeu um gol. Mas já não está na hora de ele chamar para si essa marra de camisa 10 que o marcou na chegada?

* * *

O nome da Caixa saiu da faixa vermelha e foi parar na preta; e o X do ombro agora é cinza e branco. Será que andaram monitorando a opinião da galera pelas redes sociais após o lançamento dos Mantos? De qualquer forma, parabéns a Flamengo, Adidas e Caixa. Com as mudanças, a camisa ficou ainda mais bonita.

* * *

Gostei da zaga, mas lá vamos nós ficar sem Gonza na terceira e quarta rodadas. E o que será de nós?

2 comentários:

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  2. Bom dia, Gilberto! Excelente visão do artigo, acredito que esta evolução gradativa do time acontecerá sem dúvidas. Também, não entendo tirar o LA e colocar o CE(a lógica era sacar o RA)... Também vejo que o Rafinha era pra ter sido sacado e colocado sei lá o Thomaz, já que o Jorginho faz jus a justiça, ele está na fila primeiro que o recém contratado Paulinho!
    A zaga é essa mesmo firme e forte...Abração e parabéns pelos excelentes textos e análises dos jogos!
    Sempre acompanho.
    Thiago

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