Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo 1 x 1 Atlético-PR: pra tudo se acabar no Maracanã

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Flamengo 1 x 1 Atlético-PR: pra tudo se acabar no Maracanã
















O que esperar de uma final? Se for de futebol, tentar fazer alguma previsão já é complicado, e por isso que este é um esporte apaixonante. Mas nesse aspecto, o Flamengo e Atlético Paranaense desta primeira parte da final da Copa do Brasil caprichou.

Falou-se muito no duelo Éderson x Hernane. Houve? Nada. De nossa parte, jamais pensaríamos ver Paulinho rendendo tão pouco, tão mal aproveitado no seu atributo principal que é a velocidade; muito menos Elias tão desligado, tão... irreconhecível.

Por outro lado, se pelo retrospecto recente era perfeitamente termos um Amaral brigando e disposto, cumprindo com competência o papel do "volante volante", ninguém poderia esperar dele um petardo de 108km/h vitimando a meta atleticana e se tornando seu primeiro gol com o Manto. Merecido é pouco: o gol veio coroar um jogador que soube aproveitar muito bem sua segunda chance no Flamengo - graças a Jayme - e que só veio a acontecer quando, ironicamente, pôs trancinhas parecidas com as de um velho conhecido da torcida. Gol do melhor jogador do Flamengo na partida.

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Eu também esperava um adversário bem mais agressivo, jogando diante de sua torcida e tendo que construir um placar para tentar segurar a onda do Maracanã e do nosso craque que joga das arquibancadas. Não foi. Tirando o canhão do tal do Marcelo, o Atlético pouco fez. Em boa parte pela boa atuação defensiva do Flamengo, cuja única falha foi feia e fatal; mas também porque simplesmente não teve competência. Se tivéssemos um pouco mais de velocidade, qualidade ofensiva, e se Jayme tivesse algum cacoete de técnico ofensivo, talvez tivéssemos melhor sorte. Mas nunca teremos essa resposta, certo?

No fim das contas, se pelas circunstâncias da partida dava pra ser melhor, se pensarmos apenas em números o 1 a 1 foi bem positivo. E o que há de previsível, de garantido de verdade nessa história é que a Nação, que em vários momentos calou a torcida do genérico paranaense na Vila Capanema, nesta segunda partida jogará reforçadíssima para os 90 minutos mais importantes do Flamengo em 2013. Esta força é presente e certa desde 1912; e quando ela entra em campo, na esmagadora maioria das vezes, todos sabemos do desfecho.

Porém, não custa lembrar do óbvio: esse encerramento só acontece daqui a uma semana, aos 40 e tantos do segundo tempo. Até ouvirmos o apito final, é luta, grito, sangue, raça, amor, paixão, entrega...e foco. Muito foco para confirmar a regra e trazer o tri.

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Até aqui não falei de Carlos Eduardo. Esse, sim, é lamentavel e negativamente previsível. Não faz mais sentido. Trocentas chances e aquela frequente falta de brio, de brilho, de vontade. Acho mais feio um cara sem sangue como ele vestindo a Camisa Rubro-Negra do que um completo cego de bola que seja dedicado.

Cadu, definitivamente, não representa qualquer valor do Flamengo. Até quando vão se recusar a enxergar esse óbvio mastodôntico?

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Teria André Santos amarelado?

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Demos azar com Chicão, e veio Samir. Mais uma vez, o jovem zagueiro deu conta do recado. Não me incomodo de repetir, e aposto que você também não se importa em ler novamente: se mantiver a cabeça no lugar, é certeza de se tornar craque.

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Não achei frango do Felipe por dois motivos: a distância entre Marcelo e ele e a potência do chute do atleticano. Muito pelo contrário: pra quem até outro dia estava na mesa de cirurgia, foi muito bem. Méritos para ele e para o excelente doutor Runco.

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Wallace, o zagueiro intelectual, merece ser mencionado também como destaque. João Paulo não comprometeu. Achei Brocador muito fora da área, e pra mim jogou excessivamente recuado, mas não se omitiu do jogo. Léo Moura esteve bem mal, tendo acertado apenas um lance, desperdiçado pelo Brocks... E Luiz Antonio foi apenas razoável.

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Falando do domingo e da partida contra o Corinthians: acho que o Flamengo não vai a campo com um time 100% reserva, mas provavelmente vai poupar alguns. Por mim, só não jogariam Léo Moura e Elias. Ou até o camisa 8 deveria jogar, para entender em definitivo a diferença entre um lado e o outro.

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No mais, o de sempre: vamos, Flamengo!

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