Google+ Mil Vezes Flamengo: Hermane ou Alecsandro contra o Emelec?

quinta-feira, 27 de março de 2014

Hermane ou Alecsandro contra o Emelec?


















Esse papo de que em época de Copa todo brasileiro vira treinador é caduco para quem realmente gosta de futebol. Isso porque quem é torcedor de verdade, e não só de 4 em 4 anos, ama comentar, cornetar, dar pitaco - especialmente quando a bola é realmente dividida, como no exemplo da pergunta do post. A questão de quem merece ser o centroavante do time na nossa sequência da primeira fase da Libertadores anda despertando debates infindáveis, com bons argumentos e, claro, paixão de torcedor.

Em duelo, temos um atacante com um excelente retrospecto em 2013 e que, nos últimos meses (a saber, os que compõem o veloz ano de 2014) ainda não fez jus à sua fama de Brocador; e do outro lado, um jogador que chegou repleto de desconfiança - a minha, inclusive - mas que vem mostrando dedicação e competência em marcar. E aí?

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Eu concordo com o velho chavão de que "futebol é momento", e por isso, iria de Alecsandro como companheiro de Paulinho ao menos no início deste jogo da próxima quarta contra o Emelec; porém, acho que Hernane, Alecsandro e, sobretudo, a sempre pilhada Nação, não podem cair nessa polarização babaquara que alguns da mídia tentam criar e nutrir.

Ou seja, para mim, a resposta maior para o fim dessa celeuma toda chega a ser ofensiva de tão óbvia e simples: o lance é não pensar no Flamengo apenas como time de 11 jogadores, mas sim como um elenco. Uma grande besteira nos limitarmos, nessas competições realmente importantes, em focar apenas nos que começam uma partida, como se só eles importassem. Até parece que todos nós não sabemos que, nessas disputas, quem tá no banco faz a diferença. E quer melhor prova do que isso do que o que o próprio Alecsandro vem fazendo?

Então, repetindo, pra começar o jogo contra o Emelec, fico com o que, hoje, está num momento melhor e com uma tremenda estrela: Alecsandro. No entanto, todo respeito ao Brocador, que pode tranquilamente entrar no meio da partida e decidir. Aliás, ontem contra a Cabofriense ele pode não ter marcado, mas participou ativamente dos dois primeiros gols do Mengo. Então, meus amigos: pra que excluir a ferro e fogo?

No fim das contas, devemos, sempre, torcer pelos dois, para que eles torçam um pelo outro, e colocarem em primeiro lugar o Flamengo em todos os momentos. E é por isso que, a despeito dos que possam enxergar na "disputa" fagulhas pra fazer queimar alguma crise, fico com a sensatez e o passa-fora elegante e extremamente sagaz de Sir Brocks ao ser perguntado por uma suposta tristeza por não balançar as redes: "Saio feliz pela vitória". Quem disse que o Brocks não fez gol ontem mesmo? Pois esse foi um golaço.

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