Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo, Campeão Estadual de 2014...e a verdadeira obrigação

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Flamengo, Campeão Estadual de 2014...e a verdadeira obrigação
















Os números não mentem: com esse aí, são 33 títulos estaduais - quase o mesmo número de anos em que o Vice não vence uma final conosco (88). O jogo da noite deste domingo - uma pelada, digamos a verdade - apenas teve alguma emoção a partir dos 30 do segundo tempo, quando surgiu aquele clássico momento em que o Vasco pensa que irá finalmente conseguir se livrar de seu penoso destino. Mas aí vieram a cabeçada de Wallace, o travessão, Márcio Araújo e o resto já é história. Ou choro, dependendo do lado em que se fica no Maraca...

Por conta da manjada freguesia lusitana em relação ao Mengo, poderíamos pensar até que o título em cima do Vasco é obrigação. Mas não é não. Ou melhor: não é mais. É um nível acima (ou abaixo) disso. Não?

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Só dá para pensar na tal palavrinha do título do post ao falar da equipe. E pensar nela é enxergar claramente o quê e o quanto temos que fazer para transformar o até agora decepcionante 2014 em algo mais legal: uma reformulação. É preciso que a diretoria do Flamengo não se escude em um título trivial para justificar a permanência de diversos caras que não têm condições de vestir o Manto, ou ao menos de achar que não devemos contratar laterais, meias armadores e mais atacantes. Ou, igualmente grave, de pensar que nosso técnico, o querido e simpático Jayme de Almeida, dará conta da tarefa de nos conduzir Brasileirão e Copa do Brasil adentro. De novo: ele pode ser um camaradaço, mas...não. Não será com ele - ou melhor, não é para ser. Nem com ele, tampouco com os preparadores físicos fraquíssimos que estão na Gávea.

Assim, que o título e os R$3,5 milhões que vieram com ele sirvam para os comandantes do Flamengo darem uma bela guaribada no que temos hoje; e que, com a criatividade que se espera de bem-sucedidos homens de negócio, tragam soluções para que nosso ano seja mais tranquilo e feliz. Isso porque - e vou chover no molhado - um Cariocão esdrúxulo, falido e vencido sobre nosso esparro não serve mesmo como indicador de uma competência que, convenhamos, ainda passa longe deste time e desta comissão técnica. Vale a festa, mas que, para nosso elenco e, sobretudo, para nossos dirigentes, ela se encerre nesta madrugada. Amanhã é dia de correr atrás de mais e melhores dias. Esta, sim, é obrigação.

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Aliás, se os eternos segundos lugares não conseguiram vencer esse time nosso que aí está, não será nos próximos 26 anos que a coisa irá mudar de figura...

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Juiz falhou. Errar é beeem diferente de roubar. Mas é aquela parada: o choro é livre; e quem acredita em que o futebol seja uma grande conspiração e segue assistindo jogos é masoquista ou bobalhão.

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Falando em reformulação, tá na hora de modificar por completo esse torneio estadual, não? 

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Que venham o Brasileirão e a Copa do Brasil - e com eles, a chance de esquecermos a amarga e indigesta saída precoce da Libertadores. A página só vai virar mesmo é agora.

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