domingo, 11 de maio de 2014
Flamengo 0 x 2 Fluminense - umas e outras
Uma coisa é ver que Jayme já perdeu a mão do time há tempos; a outra é permitir que alguns jogadores desse time não se entreguem. Eles não jogam pelo treinador, mas sim pelo Flamengo, e qualquer pasmaceira é inadmissível.
Uma coisa é não fazer extravagâncias com um dinheiro que não se tem; a outra é não investir com razão para não perdermos verbas futuras por conta de vexames maiores.
Uma coisa é ter rachões fazendo parte da agenda de treinos; a outra é basear essa agenda neles.
Uma coisa é haver clubes que provavelmente ocuparão as vagas da zona de rebaixamento no nosso lugar; a outra é a nossa direção de futebol (ter que) contar com isso cegamente.
Uma coisa é ser veterano, experiente; a outra é ser líder.
Uma coisa é ter elenco limitado; a outra é pôr na conta dele uma zona do cacete em matéria de organização.
Uma coisa é julgar atuação de um jogador por má colocação; a outra é deixar o time desarrumado e achar que a culpa é (só) de quem joga.
Uma coisa é o torcedor brincar de dizer que o time é "incaível"(sic); a outra é a diretoria se escudar nisso para não agir diante de um panorama que invoca um urgente plano de ação.
Uma coisa é justificar a falta de iniciativas por conta de contenção de despesas; a outra é sequer tentar se valer de criatividade para driblar as limitações.
Uma coisa é tomar drible de bom jogador em pé; a outra é perder lance pra ele, mesmo ele estando deitado em campo.
Enfim, uma coisa é "planejar" pontos antes da Copa...e a outra é criar condições para realmente conquistá-los - ou seja, fazer planejamento de verdade.
A única saída para que o Flamengo possa realizar um campeonato brasileiro de forma mediana - isto é, sem glórias mas também sem grandes sustos -, na minha humilde opinião, é conseguir fazer essas diferenciações.
Porém, infelizmente, uma coisa é eu ter esperança nisso; e a outra é ter provas de que isso é realmente possível. A espera é difícil, mas eu aguardo torcendo.
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Inaceitável a falha do Felipe no gol de Fred, assim como a de Muralha ter perdido o duelo com Walter no lance que origina o segundo gol do Fluminense.
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Léo Moura, aliás, em queda livre, pouco lembrando o bom segundo semestre de 2013 e o comecinho de 2014. Lá do outro lado, André Santos não é melhor do que ele.
Os dois parecem estar proibidos de irem à linha de fundo cruzar, insistindo naquela irritante bolinha alçada a 10 metros do bico da grande área. Pior: defensivamente, sobrecarregam os atacantes que, mais velozes, se veem na obrigação de recuar para ajudar, cansando mais do que deviam. Até quando?
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Mugni foi mal no primeiro tempo, mas estava mal colocado no campo. Claro que o jogador tem culpa - mas isso, ao meu ver, dura no máximo 10 minutos, tempo em que o treinador já pôde verificar isso, chamar o cara e corrigir o posicionamento. Não?
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Lembrando o "planejamento" de pontos até a paralisação para a Copa: seriam 18 pontos nestes 9 jogos antes do Mundial. Como só fizemos 4 até agora, e temos mais 5 partidas até lá, "basta" ganharmos todas.
Com essa organização em campo, com essa aplicação tática...Dá para acreditar?
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Infelizmente é quase impossível ganharmos essas 5, pois o time é desorganizado, sem padrão de jogo, sem táticas e tão pouco variações táticas.
ResponderExcluirVimos ontem um adversário que sabia o que fazer até quando uma substituição no Mengão era feita, pois o Flamengo hoje é um time desarrumado e previsível.
Sim os atacantes cansam, pois tem que voltar pra marcar e as vezes até armar.
Sim o Mugni estava mal posicionado em campo e concordo que o erro é do Jayme pois não corrigiu isso em campo, mas parece que ele gosta mesmo é disse tipo de jogo onde os caras dão um chutão e os caras correm feito loucos atrás da bola.
Ter um time mediando é uma coisa, ter um time mediano desarrumado é pior que um time de pernas de pau.
Até quando a diretoria vai bancar o Jayme?