Um bom prato para ser servido no restaurante do clube: língua ao molho de cerveja |
Sobre isso tudo, o que dizer? Simples:
Demitir o Jayme? Sim. Ninguém é besta de não acreditar na tal da meritocracia como um bom caminho para o Flamengo. Agora, do jeito que foi, com vazamento para a imprensa? De jeito algum. Não está correto com qualquer ser humano deixar uma informação dessa natureza escapar de maneira informal, quanto mais quando o envolvido sequer foi noticiado. Nunca em qualquer lugar; e isso se torna mais grave ainda quando trata-se de um clube que vem buscando abraçar o profissionalismo como norma.
Detalhe: não é a primeira vez que essa gestão promove uma demissão certa na essência e errada na forma - lembram da saída de Renato Abreu? Pois então. E toda reincidência é pior.
Profissionalismo não tem a ver com manter no Flamengo somente os competentes e comprometidos? Então, me digam: quem deixa uma informação desta importância ir parar na coluna de quem for é o quê? Para mim, a resposta é clara: nem um, nem outro. É para essa pessoa, e todas as demais que tenham frisson em ser fonte de imprensa, serem sumariamente destituídas de seus cargos no clube. Se houver prova flagrante do vazamento, aí é coisa pra dar nota para a imprensa. Pra causar vergonha no(a) eliminado(a). Ah, claro: depois do fato consumado.
Por fim, falando da imprensa: sempre houve, há e haverá jornalistas doidos para aproveitar as marés difíceis do Flamengo e querer afundar a Pherusa. No entanto, esses não se criam, ou têm menos chance de se criar, se o clube dispensar aqueles que andam fazendo estrago em nosso casco do lado de dentro da embarcação.
Estamos no caminho certo mas, para chegarmos ainda mais longe e melhor, é preciso que nos livremos urgentemente e a rápidas remadas daqueles que andam fazendo muita, muita água.
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