Não é uma cesta nem um rebote: é uma roubada o lance que não sai da minha cabeça e do meu coração de campeão do mundo. Benite, em um bote espetacular no não menos incrível Jeremy Pargo, tomando-lhe a bola, partindo garrafão adentro e fazendo a cesta.
Um amigo que assistiu ao jogo comigo me disse logo após o lance: "Depois dessa bola, seremos campeões" - e ele estava certíssimo.
Naquele momento, nosso time trouxe em definitivo para si a confiança plena; a torcida pôs todos os pés em quadra; e o que aconteceu dali em diante confirmou o que estava nos sonhos e nos projetos de todos nós: Flamengo, campeão mundial de basquete.
Cá estou eu, digitando essas palavras na madrugada de domingo para segunda, acabado de cansaço e de sono, mas imensamente feliz por ver que cada glória deste nosso time é causa e consequência de um trabalho duro, de planejamento bom, de espírito de equipe, de garra e de talento.
"Xodó" é carinhoso, "Orgulho" é ainda mais fiel mas, para mim, nenhuma dessas duas palavras, embora sejam usadas com a maior das justiças, consegue de fato definir o basquete RubroNegro.
Para mim, melhor seria apenas tirarmos a preposição; e, sem ela, surge um adjetivo que para mim é o ideal: o Basquete do Flamengo passa a ser Basquete Flamengo. Só mesmo essa palavra para dizer de forma tão breve o incalculável, o intraduzível, o incomensurável mas, ao mesmo tempo, tão facilmente compreendido e sentido por 40 milhões de apaixonados.
Flamengo. Uma palavra que traz tantos sentidos, tantas emoções que explodem num apito final, numa zerada de cronômetro. Feita para ser o tema maior de multidões extravasando em carnaval, em festa, em uma invasão que tão bem simboliza em imagem o fato de que time e torcida são uma só força. Uma poderosa conjunção que, desde 1895, faz saber a alegria de ser RubroNegro a este mundo inteiro. E hoje, mais uma vez, este mundo é RubroNegro.
Parabéns, Basquete Flamengo. Parabéns, Flamengo.
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Crédito das fotos: página oficial do Flamengo no Facebook |
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Hermann já é Flamengo, não? E que cena a dele, olhando do alto da cesta aquele mar de gente e se misturando a ele em coração e braços erguidos. Demais!
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Fica, Marquinhos!
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Aliás, seria sensacional ver Pargo com o Manto!
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Gostei muito também de ver quase o time todo sendo utilizado. Maneiro termos tido a participação de Felício e de Danielzinho!
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Mal conquistaram o mundo, e lá vão os heróis para mais um grande feito: fazerem do Flamengo o primeiro time sulamericano a fazer a pré-temporada da NBA. Certeza de que irão fazer bonito!
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Meus agradecimentos à direção do Flamengo e, em especial, à brilhante equipe do Vice Presidente de Esportes Olímpicos Alexandre Póvoa. Valeu demais, Vido, André, Neto e demais. Vocês merecem muito!
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E agora? Agora, o desafio é nos mantermos do topo de tudo. Não vai ser fácil, mas nada é impossível para o Basquete Flamengo.
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