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domingo, 1 de julho de 2012

Flamengo x Atlético-GO: Joel e a chance de um adeus melhor

Desta vez, Natalino, não tem placa, mas pode ter vitória
Dia 7 de maio de 2008. Data em que um festejado Joel Santana, depois de receber honrarias, placas e oba-obas afins por sua despedida do Flamengo para dirigir a seleção da África do Sul, viu o seu último jogo à frente do Rubro-Negro se transformar numa amarga e traumática eliminação nossa diante do América do México - uma partida que destoou totalmente da vitoriosa passagem do técnico no clube àquela época.

Dia 1º de julho de 2011. Pouco mais de 3 anos depois da traumática vergonha, é hora de Joel se despedir novamente. Mesmo não confirmada pela diretoria Rubro-Negra, qualquer um sabe que é tremendamente improvável que o técnico siga no cargo após o jogo de daqui a pouco contra o Atlético Goianiense. E numa daquelas ironias do futebol, agora tem a chance de, neste novo adeus, num clima longe de ser animador, poder se despedir do Flamengo com um placar bem diferente dos 0 x 3 contra o time de Cabañas.

Para que isso aconteça, assim como em 2008, Joel terá que destoar de seu histórico recente. Até parece ter demonstrado algum interesse nisso, já que cogita até escalar o menino Adryan, que andou treinando entre os titulares. Porém - e lá vou eu escrever isso de novo - Se Joel fosse minimamente esperto, não materializaria uma intenção de ser mais ofensivo através de uma simples peça de reposição. Na verdade, tivesse Joel alguma sagacidade, teria aproveitado sua semana final no Flamengo para fazer de seu último jogo como treinador do clube um desafio especial, encarando a partida contra esse Atlético-GO, lanterna do campeonato, como o jogo de volta de uma competição mata-mata em que o Fla só seguisse adiante se metesse 4 gols pra cima.


Esta semana, por razões pessoais de extrema falta de tempo não pude acompanhar o noticiário do Flamengo como gostaria, mas pelo que li ele não abre mão de Renato para escalar Luiz Antônio e Adryan juntos. Uma patética besteira, assim como pôr Diego Maurício, o atacante do quase, no lugar de Hernane, burramente criticado por um segmento da torcida que cisma em manter a tradição de se dar uma chance única a um desconhecido jogador contratado e, no caso de um insucesso, jogarem o cara na cova. Mas enfim, como não vou conseguir mudar nem esses malditos nem Joel, deixo pra lá.

Torço não só para que Flamengo x Atlético-GO seja de fato a despedida de Joel, como também desejo para valer que seja um adeus bem diferente do que foi o de 2008. Não apenas pela fome de 3 pontos, lógico, e por querer ver o Mengo sempre vencendo, mais óbvio ainda, mas como uma tímida homenagem àquele que nunca fora um bom treinador, mas que um dia, há um bom tempo atrás, mostrou mais disposição, ânimo e, talvez, visão em entender o que significa comandar o Flamengo. Que vá em paz e... com uma goleada nossa.

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