Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo x Atlético-GO: obrigação suada

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Flamengo x Atlético-GO: obrigação suada

Enfim, o reencontro com a vitória - ou seria "ufa"? Vejam só o momento em que estamos: por conta de todas as circunstâncias, recebemos com um misto de alívio e felicidade o que tão somente era pra ser o cumprimento de uma obrigação. É só pensar: era o lanterna do campeonto, praticamente jogando em casa... Não dava para pensar em outra coisa senão vitória. Mas como a teoria na prática é outra...

Tudo bem que o resultado foi um alívio, mas o Flamengo apresentou uma bolinha aquém de um time que ficou 1 semana só treinando. Pra mim, isso aconteceu por conta de três fatores principais: o psicológico - sempre ele; o péssimo rendimento individual de Luiz Antônio e, especialmente, de Adryan, jogadores que têm pelo menos um olho decente nessa terra de cego que é o Flamengo em matéria de toque de bola e visão de jogo; e a vergonhosa atuação de Ramon, que praticamente não acertou nada do que tentou, exceto a bola da jogada do gol adversário. O que surgiu de viúva de Junior César, Juan Marrentinho e demais finados laterais esquerdos da história recente Rubro-Negra no Twitter ao longo dos mais de 90 minutos... E o pior: todos estavam certos.


Desta vez, porém, não foi uma derrota; então tivemos bons pontos positivos. Vou dar nome aos dois mais importantes: Wellington Silva e Cleber Santana. Lembra quando eu falei que o jogo contra o Grêmio era uma chance pro time se levantar do divã? Parece que o lateral direito fez isso, e especialmente no segundo tempo. WS parece ter entendido que o Flamengo é para bravos e sujeitos de personalidade. Tomou três doses duplas de Confiança e chamou o jogo pra si na sua parte do campo. Gostei de ver para valer. Merece ter continuidade no time - do mesmo jeito que o torcedor merecia que Dorival repetisse a mesma escalação titular ao menos por três vezes.
E Cleber Santana? Se não é um cara rápido, pelo menos tem uma característica rara nesse elenco Rubro-Negro: joga de cabeça erguida e, por isso mesmo, olha e pensa antes de passar a bola. Em outras palavras, busca tocar decentemente, pensando em quem servir em vez de se livrar da pelota. A jogada no gol que fez - que, bem é verdade, começou na base da sorte, progredindo depois de um tranco com o adversário - e o jeito com que serviu Love nos deu esperança em tê-lo jogando ao lado de um Adryan mais inspirado e de um VL nem tão isolado na frente. Falando nele...

Como disse ao longo da partida no Twitter, Vágner Love foi bem enquanto pensou nos companheiros, e bem mal quando pensou em si. Ao mesmo tempo que fez as assistências pros dois gols nossos, deixou de dar duas bolas boas pro Liédson; e acho dispensável falar do pênalti telegrafadaço. Quanto à bola no travessão, acho que tá na conta de ficar declarando apoio à candidata erradaça. Aprende, Love: se misturar com gente braba é zica na certa. Se livra dessa uruca, rapaz. 

No mais, agora temos uma sequência matadora de três jogos em casa, sendo duas pedreiras e uma pegadinha do Mallandro daquelas. É para a torcida lotar o Engenhão e fazer a sua parte; e o time colocar na cabeça que dá sim pra matar a galinha (dentuça), os convidados da série A e os ex-filhos de Joel. Sabe aquele velho papo de separar os homens dos meninos? Pois bem: a hora é agora. 

Um comentário:

  1. Sim, falou tudo Carlos Alexandre, 3 jogos em casa, a hora é agora!!!! Que a torcida lote o Engenhão, se conseguirmos 3 vitórias praticamente sepultamos o risco da segundona

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