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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Flamengo x Fluminense: por detalhes...

Dá para ficar feliz depois de uma derrota como a de hoje? Não... e sim.

O "não" vai além da derrota para um rival e da não-pontuação. Diz respeito ao mole de marcação de Ibson - onde diabos ele estava? - no gol de Fred; ao pênalti perdido por Bottinelli; a incrível chance desperdiçada por Cleber Santana; aos poucos, porém graves, descuidos de nossa defesa. Diz respeito, ainda, a Ibson como um todo, bem como a Léo Moura e a Ramon.

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Há também diversos aspectos sobre o "sim"; mas o principal, o central, ao qual todos os demais estão conectados é o seguinte: hoje, a turma do campo olha para a torcida e pensa: "já somos um outro Flamengo"; e a das arquibancadas vê os que estão no gramado e diz a mesmíssima coisa.

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Sem tirar o mérito da vitória dos adversários, o Flamengo deste clássico pecou em...detalhes. Detalhes. É um time que, se tivesse saído vencedor hoje, não causaria espanto algum. Se foi inferior na bola parada - de onde saíram o gol e duas bolas tricolores na trave -, com a bola rolando o Rubro-Negro foi muito melhor do que o adversário, mesmo atrás no placar na maior parte da partida.

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E mais: além de ter apresentado bom futebol, ao contrário de um vergonhosamente catimbento Fluminense, o Flamengo não se omitiu, não parou o jogo. Enquanto o Fluminense se tornava (ainda mais) minúsculo na retranca e no cai-cai, como um fugitivo da zona do rebaixamento que se satisfaz com um 1/2 a 0, o Flamengo o tempo todo quis a partida como se estivesse no pelotão de frente da tabela, com valentia e bola no pé.

Tá vendo como dá para ficar feliz depois de uma derrota? Eu fiquei; e os demais Rubro-Negros que lá estavam, certamente também. Tudo porque é muito claro: nossa torcida está enxergando diante de si uma ascensão que é tão cristalina e evidente que nem mesmo uma derrota para um rival pode mudar seu curso. Um progresso que, assim como o caso de amor entre torcida e time, já tem capítulo novo para se manifestar: quinta-feira contra o Bahia. Com o que temos visto o Flamengo fazer, e como o Flamengo nos tem visto torcer, tem como pensar diferente?

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Num grupo Rubro-Negro de que participo do Facebook rolou a seguinte sugestão: com a volta de Cáceres, deslocar Léo Moura para a direita (no lugar de Ibson) e Renato Abreu - que teve boa atuação no clássico, distribuindo bem o jogo - na esquerda (no lugar de Léo). Eu topo.


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Aliás, Cáceres é indispensável neste meio-campo Rubro-Negro.


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Ramon é de fazer sentir saudade de Junior César.

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O juiz prendeu tremendamente o jogo, mas...e daí? Time que quer vencer tem que se lixar para o homem de preto (ou amarelo).

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Sabe aquele papo de que você nunca quer que chegue um mau momento para ver quem é de fato seu amigo, mas sabe que são essas horas em que os amigos se revelam? Pois ver a torcida Flamenga não arredar o pé do estádio antes de cantar a plenos pulmões o hino do clube, tendo os jogadores reunidos em corrente após um resultado negativo é algo que mostra o que é ser Flamengo. Que orgulho.

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