Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo x Portuguesa: o nada e o muito pouco

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Flamengo x Portuguesa: o nada e o muito pouco

Na boa: eu não aguento mais ver essa cena
Flamengo. Portuguesa. Canindé. Meio de semana. Luís Roberto. Arnaldo. Não se pode negar: tava na cara de que seria a maior roubada. Uma furadaça em dois atos feiosos, contra um time que um Flamengo em seus tempos medíocres - lembrando que "medíocre" significa "mediano" - daria uns 4 a 0 brincando, mas que nos tempos de Paty Amadorim é isso aí mesmo e lambe.

Sobre o primeiro tempo eu me recuso a escrever. Flamengo sem tesão não é Flamengo, e o que mais faltou foi vontade. Portanto, se o time não quis jogar, por que eu iria querer dissertar a respeito?

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No segundo tempo voltamos com um tiquinho a mais de gás, conseguindo lances isolados - e, cá entre nós, com o meio campo Joelístico formado por Airton, Luis Antônio (que se saiu péssimo, por sinal), Canelada e Cleber "fiz uns 15 field goals tentando acertar o retângulo" Santana, era só o que poderia rolar. Jogadas que, no máximo, acabaram nela, a trave, uma velha conhecida do Mengo neste esquecível Brasileirão 2012 e, mais ainda, de um Vagner Love que talvez tenha sido algo displicente na primeira tentativa e totalmente azarado na segunda. Não importa: não entrou. Pra completar, o sujeito ainda toma uma bolada no playground. Se benze, maluco.

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O (v)Asco do Tietê, claro, ainda nos deu uns sustos. Teve a bola na trave deles também. E o que dizer de Ibson? Ou, ainda, Ramon? É aquela história de que tudo é relativo: pro Flamengo, junta esses dois e não dá 1/2; pros adversários, é como se fosse um reforço quádruplo. A cada jogo que passa eles conseguem se provar mais e mais inaceitáveis - quer dizer, quando a gente pensa que o reserva imediato do Ramon é o amedrontado Magal, até é possível um ultra-esforço de entendimento do motivo pelo qual ele ainda entra em campo. Ou quase isso. E não venham me falar do bom chute que ele acertou pra defesa do Dida. Primeiro que ele nem sabe como fez aquilo; e segundo que, mesmo se entrasse, a conta dele ainda assim seguiria mais vermelha do que capa de toureiro.

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Consequentemente, Dorival, treinador em quem eu realmente depositava sérias esperanças, vai se mostrando lamentavelmente dispensável. Mas aí pergunto: será que ele tem 100% de autonomia nessa escalação? É da cabeça dele mesmo ter o cabeça de bagre do Ibson, quando não barrado, jogando pelo menos uns 30 minutos de um tempo enquanto o pobre sem-fama do Wellington Bruno, que mostrou bom futebol em todas as oportunidades em que entrou, só tem direito a parcos 4 minutos? Eu me recuso a crer. Zinho, não valia aproveitar que o Andrade não arrumou nada enquanto vereador para mandá-lo aquecer e vir pro lugar do DJ? O único perigo, nesse caso, seria o Tromba querer escalar o Adriano de qualquer maneira. Se bem que o Imperador das Massas, ao menos hoje, não conseguiria piorar o que foi, não. Ou conseguiria?

Cara, não sei de nada. Só sei que estou, a duras penas, fazendo vista grossa à trágica situação de me acostumar com esse show de horrores que é o Flamengo 2012. Tá complicado. Pra esquecer essa pavorosa noite contra a portuga bigoduda, só mesmo dando uma chapuletada no São Paulo Fashion Week no Engenhão. Mas com Ibsons e Ramons, sonhar custa muito - ou pelo menos gasta-se uma boa dose de imaginação.

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