Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo 1 x 1 Botafogo - 45 minutos e só

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Flamengo 1 x 1 Botafogo - 45 minutos e só

Geralmente eu boto foto do autor do gol, mas como ando
com uma tremenda má vontade com o André Santos,
preferi Paulinho e seu improvável cruzamento
Se fosse diretor do Flamengo, faria um lobby ferrado junto à Fifa para transformar o futebol em um jogo de 2 tempos de 22 minutos e 30 segundos. Isso porque, há tempos, é um time que só consegue jogar 45 minutos; e isso foi novamente provado neste primeiro confronto das quartas-de-final da Copa do Brasil contra o Botafogo.

Na etapa inicial, tirando algum nervosismo presente no perde-e-ganha e nos passes errados, o Flamengo teve não apenas disposição e brios como, pasmem, alguma qualidade. Chegou bem à frente, criou possibilidades... O time todo apareceu bem, com exceção justamente para o autor do gol. Se o time está longe do ideal, André Santos está um degrau abaixo, e não é só no que diz respeito à qualidade técnica. Porém, teve uma virtude: a de estar no lugar certo no momento exato, em um lance que divide a autoria em 50% com Paulinho, que conseguiu um improvável centro. 

De André Santos, no entanto, pouco espero; mais frustrado fico ao ver o time não convertendo boas chances, como a de Hernane logo no início da partida e a de Carlos Eduardo dentro da pequena área, num lance que contou com milagre do bom goleiro adversário. E a agonia é ainda maior por conta do motivo que figura no título do post e no primeiro parágrafo. Quando sabemos da queda de rendimento previsível na segunda etapa, a coisa agrava.

Aliás, até quando? Até quando esse time vai seguir caindo vertiginosamente de produção na segunda etapa? Se tivemos o jogo na primeira parte do jogo, na final ele foi do Botafogo. Eles acharam o gol deles, tiveram chances que também não foram aproveitadas - embora, ao meu ver, menos agudas que as nossas - e ficou por isso mesmo. Dos 30 em diante, aí mesmo é que a partida morreu. Dois times cansados, e a situação no Flamengo ainda mais grave com o fraco Cáceres e o improdutivo Gabriel em campo... 

Foi bom? Não. Foi ruim? Se julgarmos pelo Flamengo e pelo Botafogo do Brasileirão, e se considerarmos que estávamos desfalcados do grande jogador Rubro-Negro da temporada, Elias, não mesmo. E tudo ficou para ser decidido no segundo jogo - em que, como mandante da partida, espera-se pelo menos que o Flamengo volte a saber jogar por 90 minutos. É o mínimo.

* * * 

Samir e Luiz Antonio, pra mim, foram os melhores do Flamengo na partida. O zagueiro, aliás, na minha opinião é a grande joia dentre os recém-promovidos da base. Joga simples e sério, me lembrando bastante Juan em sua juventude. Luiz é o segundo; e ainda insisto em que ele pode se adaptar e aprender a ser primeiro volante. 

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Falando na posição, Amaral não é o ideal, mas é esforçado. É nome melhor que o de Cáceres para a posição.

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Inacreditável a inoperância de Gabriel. O que acontece com ele, afinal?

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Paulinho "Sonic" é um jogador curioso. Tem momentos bons - como a bola que originou o gol - e outros pavorosos. Nestes últimos, destacam-se as conclusões em gol. De lembrar outro "maluco": Rodrigo Mendes.

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Há quem pense que o Flamengo deveria priorizar o Brasileirão. Sou contra essa ideia. Afinal, não são atletas? Como não dão conta de 2 jogos por semana? Tem muita gente que não é atleta profissional e que corre muito mais que esses caras. Muita!

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Jayme, efetivado até o fim do ano. Concordando ou não, já é um fato. Hoje dá pra dizer que ele escalou bem - tirando o já citado André Santos, que deixaria de fora pra pôr o barrado Adryan, que sequer esteve no banco. 

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Domingo é contra o Criciúma no Maracanã. De novo: Criciúma. E em casa. É vencer ou vencer! 

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