Google+ Mil Vezes Flamengo: O que eu vi nos últimos 3 jogos do Flamengo

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O que eu vi nos últimos 3 jogos do Flamengo






















É um fato: no Twitter a vida digital é mais fácil. Você vai lá, dá uns pitacos em 140 caracteres aqui, outros ali, uns comentários ao longo da partida... Aí dá um RT naquelas opiniões sagazes de seus camaradas, é retwitado também, e todos saem felizes. Em tempos de falta de tempo - oops - é uma maravilha. Brabo mesmo é escrever texto corrido. Se bem que...

Se bem que o Flamengo anda merecendo - e falo isso no bom sentido. Pelo menos se julgarmos pelas últimas apresentações do time. Passado o micaço que atende pelo nome de Mané Menezes, a equipe parece, em bom futebolês, "ter fechado" com o Jayme de Almeida; e contrariando as expectativas de muitos, cá está Jayminho cumprindo o papel de todo ex-jogador Rubro-Negro que vira técnico por acaso: indo muito bem. Claro que digo isso levando em conta as circunstâncias e, especialmente, a baixa qualidade de nosso plantel.

Como todos sabemos, a equipe do Flamengo é limitada. Muito limitada. Porém, é o que já andei dizendo no tal do Twitter: por piores que sejamos, já havíamos mostrado haver condições mínimas de se conseguir bons resultados honrando o Manto - como nos jogos contra Fluminense, Botafogo e o inesquecível confronto contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil. Então, por que não fazer o certo?

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Esquisitamente, o Flamengo de Jayme anda fazendo. Se não melhor que o do Mano, pelo menos parece ter uma coisa fundamental, sem a qual a gente sequer desliga o despertador antes de pular da cama todo dia: vontade. Nossos jogadores parecem ir atrás da bola com mais querer. E não apenas essa gana se manifesta na disposição como também no foco da disputa.

Quem não tem notado o time com menos apagões do que antes? É evidente. Estar ligado só faz a coisa melhorar, tanto em nível coletivo quanto individual. E não só me surpreendo mas fico muito feliz em ver Léo Moura melhor do que no início do campeonato, de Amaral ressurgir e jogar o feijão com arroz que esperamos dele, de Wallace ganhar mais confiança e afastar, ainda que temporariamente, o fantasma de zagueiros perebas cujo nome começam com W, de ter Paulinho subindo de produção na frente, de João Paulo não ser mais um completo perna-de-pau a ponto de nos pôr em dúvida se de fato era pior do que Ramon...

Enfim, há progresso. É ter muita má vontade pra não enxergar. Contra o Criciúma, tivemos um primeiro tempo matador, e um segundo em que fomos ligeiramente melhores; no duelo contra o Coritiba, superamos lindamente a maldição de não conseguir vencer no Paraná na que talvez tenha sido a melhor atuação do Flamengo no Campeonato... Só contra o eterno Vice que a coisa deu uma desandada - e talvez por conta de nosso maior inimigo neste momento: o mau preparo físico.

É notória a falta de fôlego de diversos jogadores do time - e ainda mais descarada na etapa final de cada partida. Nisso, destaque para os sempre esbagaçados André Santos e Carlos Eduardo. É mais certo do que especial do Roberto Carlos no fim de ano na Globo: o juiz apita o início do segundo tempo, dá uns cinco minutos e os caras estão com os bofes de fora. Claro que há outros, mas esses dois são tiro e queda - mais pra queda do que para tiro.

Falando em tiro, porém, é preciso aproveitar o "bom" momento e liquidar de vez essa maldita contagem regressiva. Agora faltam só 11 pontos para eliminarmos qualquer chance de degola. Num lindo cenário, três vitórias e dois empates nos cinco próximos confrontos. Teremos em casa um Internacional em crise, um Botafogo em downhill, um Bahia mezzabocca; fora dela, um Atlético-MG sem o nefasto dentuço e uma Portuguesa esquisitona. Será que dá?

Mas é claro. É só manter o foco e ganhar mais fôlego. Pra cima deles, Mengo!

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Falando em disposição física, se fosse dirigente do Flamengo iria atrás do Paulo Paixão, que rodou do Inter junto com o Dunga. É bom profissional.

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Faltou falar no texto extenso, mas guardei propositalmente um tópico a parte pra falar dela, a Nação. Quando o Flamengo vai bem, ela apoia; quando vai mal, ela carrega nos braços. Desde 1895 é assim que a coisa funciona; e é claro que a gente não quer ver nosso time em maus lençois, mas a força que surge quando sabemos não ter um time tecnicamente à altura do Flamengo, e o jeito com que essa equipe ruim rende diante da Nação é de comover.

* * *

Não poderia terminar sem fazer uma menção mais do que honrosa à matéria exibida domingo passado no Esporte Espetacular sobre os seis títulos nacionais do Flamengo. É coisa pra ficar rolando em loop no vestiário em dias de jogo, e de preferência numa TV 60 polegadas. Se você não viu, clique aqui e assista; se viu, claro, clique do mesmo jeito.


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