Brocks decidiu. Melhor assim! |
Flamengo x Santos era pra ser, para nós, um jogo bem mais simples do que (não) foi. O Santos jogou na terça-feira(!), estávamos em casa... Mas não. Lá foi o Flamengo querer testar os corações dos integrantes da Nação...
Quer dizer, até que no primeiro tempo, não foi não. Até porque o time não estava bem. Não jogava mal - ao menos não como já vimos a equipe ser capaz de fazer -, mas estava longe de uma atuação que nos desse aquela esperança gigantesca. Tirando o gol de Léo Moura, pouco rendeu e produziu, trazendo à tona o velho inconformismo com as caras de sempre e suas respectivas atuações: Gabriel, Carlos Eduardo, Paulinho... O jogo se desenhava como favorável para investidas pelas laterais, mas cadê que elas aconteciam efetivamente? O 1 a 0 acabou justo e bem adequado.
No segundo tempo a coisa melhorou, e o time voltou mais ligado e com mais vontade. Carlos Eduardo, quem diria, passou a jogar minimamente bem - veja bem: minimamente -, Léo Moura, enquanto teve pernas, até que rendeu, e conseguimos chegar ao segundo gol. Porém, o que era para ter sido um grande "ufa!" virou um "epa!" em questão de segundos. Samir, que vinha bem e que no geral teve boa partida, errou o tempo do bote e cometeu pênalti. Era o gol do Santos.
Daí pra frente, como diria aquele locutor chatão, foi teste pra cardíaco, tanto em lances a nosso favor - destaque para a chance feiosíssima perdida por Paulinho - quanto nas poucas subidas santistas, como a de Thiago Ribeiro, que eu posso jurar que tirei com o poder do pensamento. Minha mente só não foi capaz de fazer o relógio passar rápido - ainda mais quando o juiz me dá 5 minutos de acréscimos. Sofrimento até o último instante para a doída confirmação dos 3 pontos a mais. Enfim, o ufa.
Na boa? Se os 3 pontos vierem, eu topo esse calvário jogo a jogo. Juro. Mas se puder evitar, Flamengo, agradeço imensamente...
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Era jogo para Rafinha e mais velocidade nos flancos, mas Mano não viu isso. Parece que ele apostou em Gabriel até o fim para que o cara consiga desencantar em algum lance isolado, sei lá. Claro que faria bem pro garoto, mas se Mano quiser preservá-lo precisa entender justamente que a torcida já tá pegando birra contra ele e que, por isso mesmo, nem tão cedo ele pode ser titular. Certamente vai ajudar a torcida a ter mais paciência.
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Quando tem que dominar uma bola, sai de baixo; mas quando pode bater de prima, Hernane tem se mostrado mais eficiente do que Marcelo Moreno. Meritocrata que sou, seguiria com o Brocks de titular.
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Carlos Eduardo fez, no meu entendimento, o seu melhor tempo como jogador do Flamengo. Jogou direitinho na segunda etapa, mas precisa parar de sumir; e tem que entender que, pra dar certo no clube, tem que mostrar uma vontade que ainda passa longe dele. Não é nada, não é nada, no entanto, hoje ele jogou alguma coisa.
E talvez eu tenha sido o único, mas não achei o passe dele pro Hernane nada além da obrigação diante das circunstâncias do lance. Bela, sim, foi a bola em que ele deu pro Paulinho perder bisonhamente na pequena área.
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Vou morrer achando o Felipe 43484639643 vezes mais goleiro do que o Paulo Victor. Como já disse: gosto do nosso camisa 1, embora concorde que a fase dele não seja das melhores.
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Elias, hoje, foi mal. Porém, tem crédito pra cacete. Acertou ao não querer jogar contra a Ponte; mas errou feio ao admitir isso. Pode dar problema.
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Renato Abreu é Flamengo, mas errou feio em se achar dono do clube por diversas vezes. E aí, deu no que deu.
Aliás, não jogou lhufas hoje.
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Que venha a Macaca!
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