Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo 1 x 2 Léon: derrota que atende por um (sobre)nome

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Flamengo 1 x 2 Léon: derrota que atende por um (sobre)nome



















Doze minutos do primeiro tempo: Amaral é expulso após entrada violenta e inteiramente desnecessária em um adversário. Ele mereceu completamente; o Flamengo e sua Nação, de forma alguma. Que a diretoria retribua a punição que o jogador nos aplicou.

Não havia como começar o texto deste nosso primeiro jogo na Libertadores 2014 de outra forma. O lance foi capital, determinante para a partida ter tido o placar que teve. E se existe algo positivo nesse panorama foi o fato de não termos, após esse infeliz episódio, perdido a cabeça. Pelo contrário: foi a chance de ver que, à exceção do atleta auto-banido, o time do Flamengo é emocionalmente muito mais maduro do que os que já vimos em participações recentes nossas na competição. E graças a isso estivemos vivos na partida por todo o tempo. Em outros tempos, não seria assim.

Com um a menos, o Flamengo foi voluntarioso na desarrumação que nos foi proporcionada pelo volante eliminado. O time correu bastante para suplantar a ausência, inclusive com Hernane recuando pra ajudar na marcação, mantendo-se fisica e tecnicamente parelho com o adversário. Mas aí veio outro complicador da partida: o juiz e seu pênalti inexistente, resultando no primeiro gol do Léon. Era a dica de que o jogo estaria nas bolas paradas pois o árbitro marcava quase todo contato corporal em que um terminava no chão. De certa forma, uma esperança em meio a bagunça estabelecida pela ausência de um jogador. Senha recebida e, felizmente, aceita: Elano pôs a bola na cabeça de um jogador que surpreendeu por ser escalado e, ainda mais, por ter feito uma bela partida: Cáceres.

De mais a mais, mesmo com 10, o Flamengo soube superar em vários momentos o Léon; mas é dose ter uma geleira na cabeça disparada por quem não entende a chance e a grandeza de se disputar uma competição internacional com o Manto. Uma coisa é saber que, em Libertadores, é preciso vencer adversários e, muitas vezes, arbitragens esquisitas; a outra é ter que aturar fogo amigo logo no início da primeira partida.

De novo: é dose - servida com muito desgosto por nosso camisa 25 -; mas haveremos de devolvê-la no jogo da volta. Se tudo der certo, sem ele em campo.

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Falando de coisas positivas: se uns se queimam, outros aproveitam uma nova chance. É o caso de Cáceres. Em um Flamengo carente de meias de marcação, o paraguaio mostrou um bom futebol. Só falhou no lance do segundo gol do Léon, juntamente com outros destaques do clube: os zagueiros Samir e Wallace.

Junto dos três, quem pra mim foi o melhor da partida: Felipe. Agarrou barbaridade; e ainda desceu rasgando pela goela do fanfarrão Boselli, que até agora deve se arrepender da cavadinha idiota que deu. Paredón nele!

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O León está longe de ser um Deportivo Quito, mas não é essa José Cuervo toda não. Se jogar normalmente, Flamengo dará um señor sacode no Maracanã.

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E o Hernane? Quase faz o seu logo no iniciozinho... Mas há de brocar bastante nesta Libertadores.

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Por fim, Jayme. Mexeu na provável escalação inicial acertadamente, e substituiu corretamente. Para mim, só falhou ao deixar Gabriel fora do banco e Cadu nele.

Assim como nós, torcedores, e os jogadores que de fato participaram da partida, Jayme também merecia melhor sorte nessa estreia. Sabia do nervosismo do primeiro jogo, da chance de uma arbitragem confusa, pois tudo isso é do jogo e da Libertadores; só não contava com o destempero de um jogador que só esteve menos tempo em campo do que sua própria cabeça. Esta, provavelmente, sequer chegou ao México.

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