terça-feira, 20 de maio de 2014
Flamengo rumo ao tri do NBB e ao Mundial: muito além do merecimento
E lá vão eles de novo.
Um ano depois, novamente decidem um título nacional - que, àquela época, foi conquistado pela segunda vez. Poucos meses após terem erguido a taça de melhor time das Américas.
Enquanto todos esperamos e torcemos por melhores dias no futebol, confiando nossa paixão nos pés de jogadores que nem sempre entendem o que é o Flamengo, estes outros compreendem plenamente o que somos. Fazem a hora sem esperar nada. Mentira: apenas contando com o nosso apoio para acontecer o "vencer, vencer, vencer". E nisso, eles são muito, muito bons.
Na noite desta segunda-feira, liderados por um inspiradíssimo Jerome Meynisse em apresentação de gala, o time profissional de basquete do Flamengo garantiu sua vaga na final do NBB, ganhando a segunda partida seguida na casa do Mogi das Cruzes - um adversário que, se não é do mesmo nível do Rubro-Negro, foi valente o tempo todo, valorizando nosso passaporte para a decisão.
Não é à toa que este time é chamado de xodó; não por menos a torcida canta para esta equipe, fazendo-a lembrar jogo após jogo que eles são "o orgulho da Nação". Merecem? Merecer é pouco pelo tanto que fizeram, fazem...e seguirão a fazer, especialmente em duas ocasiões especiais.
A mais distante delas será em outubro, quando disputará simplesmente o campeonato mundial de clubes contra o time israelense do Maccabi no Maracanãzinho; e a outra é logo, logo: no dia 31 de maio, na Arena da Barra, data da final do NBB, em que tentaremos o tri da competição contra o vencedor da semi entre Paulistano e São José.
Eu espero que você saiba e já tenha aplaudido, vibrado, celebrado os feitos de Meynisse, Laprovittola, Marquinhos, Olivinha, Marcelinho, Gegê, Felício, Washam, Shilton, integrantes do time comandado com excelência pelo técnico José Neto e amparado pelo brilhante trabalho de Marcelo Vido e Alexandre Póvoa, respectivamente, diretor de basquete e Vice Presidente de esportes olímpicos do Flamengo; mas se não, se ainda não, corrija essa grande injustiça e reserve seu lugar diante deles - se morar no Rio, ele será na arquibancada; se for de fora, em frente à televisão.
Torcedor Rubro-Negro: é um dever cívico dos mais importantes apoiar nossos craques do basquete. Como disse, há algo muito além do merecimento, e até mesmo do espetáculo de talento e raça que nos proporcionam. Na verdade, basta vê-los em ação para entender com o coração e com a mente que incentivar este time é participar de uma era brilhante do nosso basquete e, por que não dizer, da história do Clube de Regatas do Flamengo. Nação, aos ginásios!
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