Google+ Mil Vezes Flamengo: O momento do Flamengo e algumas opiniões sobre política RubroNegra

terça-feira, 22 de julho de 2014

O momento do Flamengo e algumas opiniões sobre política RubroNegra

O assunto não só é dos mais espinhosos mas também é dos mais chatos. Só que também é inevitável. Quando o futebol do Flamengo vai mal, ela, a política RubroNegra, sempre ganha mais força nos noticiários e, hoje em dia, também nas redes sociais. Evitar é (quase) impossível.

Ainda assim, quis deixar aqui minhas opiniões - que, para não correrem o risco de ficarem mais modorrentas do que o assunto em si, seguem em tópicos:

• Se o que importa é só o Flamengo - e obviamente é -, o momento é de união entre correntes é bacana; porém, nenhum "colaborador" tem o direito de chegar impondo qualquer coisa. Em se tratando de quem se trata, então, deveria ser impeditivo moral, pois boa parte do grupo que veio cheio de reivindicações é parte do problema financeiro do clube. Assim, melhor que cheguem com sugestões e propostas, e não com exigências;

• Sobre uma possível "colaboração da oposição", a diretoria do Flamengo poderia até em tese fazer resistência, com um suposto receio de que um êxito com um auxílio do lado oposto significasse a ameaça nas eleições de 2015. Porém, penso que não devia de forma alguma por dois motivos simples:

1º) De novo: temos que fazer o que é melhor para o Flamengo, e não para uma corrente em particular. Por isso, no momento em que o Flamengo precisa dos corações e mentes de seus 40 milhões, a "situação" também tem que baixar a guarda - e, com ela, qualquer traço de prepotência. Vir para o diálogo, buscando entender dos diversos segmentos flamengos opiniões, sugestões etc. - e, como disse anteriormente, críticas construtivas, e não imposições como as que figuram na tal carta produzida por ex-dirigentes;

2º) Caso o Flamengo se recupere e escape do rebaixamento em 2014, se essa gestão se renovar para a eleição de 2015, tirando na próxima chapa os elementos que não funcionaram e mantendo os que vingaram, e se trouxerem um projeto em vez de só currículos, duvido de que não se reeleja. Enfim, mostrando resultado, não há o que temer.

• Na crise em que o Flamengo se encontra - a pior da gestão Eduardo Bandeira de Mello -, e num regime presidencialista (como sempre lembra bem o amigo Patrick Selener), é o presidente que deve chamar a responsabilidade para si. É hora de Bandeira não apenas falar, como agir mais proximamente do diretor de futebol.

• Por fim, a saída de André Santos. Medida certíssima mas, ao meu ver, ainda incompleta: penso que deveriam ser afastados também Felipe, Léo Moura - o que sempre parece ser o chefe da panela -, e Elano.

Ah: e tão logo o afastamento do grupo se concretizasse, se eu sou Eduardo Bandeira de Mello, chamo o Ximenes e o elenco todo para uma reunião para que fosse um divisor de águas. Perguntaria quem ali quer servir o Flamengo, e quem não; e os que respondessem afirmativamente, só ficariam se o comportamento deles correspondesse à resposta.

• Sobre Ney Franco, ele simplesmente teve tempo para mostrar trabalho, mas o que vimos até agora não se qualifica como tal. Não falo nem de resultados, pois estes são consequência, mas sim da total desorganização tática do time, dos equívocos em escalações e substituições. Por isso, sou a favor de sua saída. Neste momento, penso que Tite seria o melhor nome para substitui-lo.


* * *

Tudo isso dito, repito o que falei na última TozzaCAM: toda crise é vencida com trabalho, e trabalho de verdade. Já passou da hora deste grupo (presidente, diretor de futebol, comissão técnica e jogadores) mostrar produtividade; e rua pra quem não se ajustar ao que seria essa nova realidade. Tomara que aconteça.

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